Daslan Melo Lima
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Marcos Hirakawa |
Em sua página no Facebeook, o fotógrafo
paulista Marcos Hirakawa costuma entrevistar personalidades nacionais e internacionais, misses,
missólogos e experts, sobre o mundo miss.
No dia 07 deste mês, Marcos passou de
entrevistador para entrevistado ao se prontificar a responder as inúmeras
perguntas de André Ângelo, ator e diretor de teatro, mineiro de Contagem.
Foi da instigante matéria que selecionei e editei o material abaixo. Vale a pena conferir.
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André Ângelo |
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André Ângelo - Há quanto tempo acompanha
os concursos de beleza? De onde surgiu essa paixão?
Marcos Hirakawa - Acompanho o Miss
Universo desde 1967, quando assisti em preto e branco na TV Tupi. Fiquei
fascinado pelos desfiles e desde então venho acompanhando esse mundo dos
concursos de beleza.
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André Ângelo - Qual a primeira
rainha da beleza que te impressionou, independente de ter vencido ou não o
concurso?
Marcos Hirakawa - Sem dúvida foi
a Martha Vasconcelos, pois acompanhei pela TV a retransmissão do Miss Universo
de 1968. Naquela época não havia transmissão direta ao vivo pela tv, somente
pelo rádio. O País vibrou com a vitória da baiana. Pena que não tive a
oportunidade de assistir na época a eleição da gaúcha Ieda Maria Vargas como a
Miss Universo de 1963. Era muito pequeno.
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André Ângelo - A Miss Universo de
1967 foi a americana Sylvia Louise Hitchcock, que na minha opinião é uma das
poucas estadunidenses que venceram o Miss Universo e acho realmente bonita.
Qual sua opinião sobre ela, foi justa sua vitória?
Marcos Hirakawa – Eu acho que ela
não mereceu o título de Miss Universo em 1967, as Misses Inglaterra e Venezuela
eram bem superiores em termos de beleza que a americana. Acho a beleza dela
muito comum.
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Na foto acima, o Top 5 do Miss Universo 1967. Da esquerda para a direita: Jennifer
Lynn Lewis, Miss Inglaterra, terceiro lugar; Mariela Pérez Branger, Miss
Venezuela, segunda colocada; Sylvia Louise Hitchcock, Miss Estados Unidos, primeiro
lugar; Ritva Helena Lehto, Miss Finlândia, quarta colocada; e Batia Kabiri,
Miss Israel, quinto lugar.
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André Ângelo - Martha
Vasconcellos foi nossa segunda brasileira eleita Miss Universo. E lá se vão
longos 47 anos desde então. Em sua opinião, qual o motivo de não vencermos o
principal concurso de beleza mundial há tanto tempo?
Marcos Hirakawa - O principal motivo é a superioridade da
qualidade de beleza e preparação das vencedoras e das que ficaram na frente das
nossas representantes. Mas tivemos muitas Misses Brasil que poderiam ter
vencido o Miss Universo, como a baiana Maria Olivia Rebouças, em 1962, e a mineira Natália Guimarães, Miss Brasil 2007.
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Martha Rocha |
André Ângelo - Achou justas as
derrotas de Martha Rocha em 1954 e de Leila Schuster em 1993?
Marcos Hirakawa - A baiana Martha
Rocha deveria ter vencido o Miss Universo de 1954, mas a derrota lhe caiu bem, pois virou um ícone e símbolo da beleza brasileira. A americana Miriam
Stevenson é bonita, mas tem uma beleza inferior. Já a Leila Schuster, Miss
Brasil 1993, teria que passar pela australiana Vonie Delfos e a americana Kenya
Summer e ainda ultrapassar as outras três finalistas para ter vencido. Pelo
menos poderia estar no top 3. Acho que a Dayanara Torres, Miss Porto Rico, mereceu o título.
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Roberto Macêdo e Martha Vasconcellos |
André Ângelo - Você está lendo o
livro do jornalista baiano Roberto Macêdo sobre a lendária Martha Vasconcellos.
Conte-nos algo interessante ou curioso que o livro relatou e você ainda não
sabia.
Marcos Hirakawa - Só posso contar
um pouco. Era uma vitória anunciada! Todos diziam que a Martha tinha que ser
Miss, e ela, apesar dos protestos do pai, foi em frente e venceu o Miss
Universo 1968.
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André Ângelo - Já esteve presente
em algum concurso nacional ou internacional famoso? Se sim, como foi sua
experiência?
Marcos Hirakawa - Acredita que a
primeira vez que fui a um concurso de beleza foi o Miss Universo de 2011? Antes
só acompanhava pela TV e pelas revistas. Foi uma experiência inesquecível
porque, como sou fotógrafo, tinha credencial para circular em todos os eventos
desde o começo. Fui em quase todos eles. O Miss Universo é extremamente bem
organizado e com alta qualidade de candidatas. Conhecí a presidenta da Organização
do Miss Universo, Paula Schugart, que
apresentei ao repórter da Rede Bandeirantes de TV, o Érico Aires. Outro concurso que acompanhei e fotografei foi
o Miss São Paulo de 2014, onde vi toda a plateia gritar pela vitória da Fernanda
Leme. Cheguei perto dela para fotografar e logo vi que lá estava a futura Miss
Brasil e possível Miss Universo. Quis o destino guiado pelos jurados de que o
resultado lhe fosse desfavorável.
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André Ângelo - Qual destes
concursos é o seu favorito: Miss Universo, Miss Mundo, Miss Internacional ou
Miss Terra? Qual sua opinião sobre cada um.
Marcos Hirakawa - Sem dúvida, o
Miss Universo é o meu favorito e da maioria das pessoas porque é bem dinâmico,
bem organizado, bem produzido, com alta qualidade de candidatas, bem
apresentado, tem muita competição e vibração. Já o Miss Mundo é mais focado na
beleza com propósito, mas esquecem de mostrar as semifinalistas, mostrando mais
algumas candidatas e artístas cantando e ficamos decepcionados, pois não vemos
nem um desfile durante todo o evento. O Miss Terra segue a linha do Miss
Universo e é superior ao Miss Mundo pelo único fato de ter competição entre as
semifinalistas.
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André Ângelo - Qual a sua vencedora
favorita em cada um desses concursos?
Marcos Hirakawa - No Miss Universo, a minha amiga no Facebook,
Angela Visser, vencedora de 1989, amigável com todos; no Miss Mundo, a indiana Ayshwaria Rai, e no
Miss Terra, a brasileira Priscila Meirelles. No Miss Internacional, sem dúvida,
a carioca Maria da Glória Carvalho, que venceu no mesmo ano da Martha
Vasconcellos, 1968.
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André Ângelo - E, dentre essas,
qual sua favorita de todos os tempos?
Marcos Hirakawa - Sem dúvida, Angela Visser, que além de ser belíssima tem uma família muito bonita e por ser
muito atenciosa com todos os seus admiradores no Facebook.
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André Ângelo - No início dos anos
2000, a principal polêmica no concurso Miss Brasil se deveu ao excesso de
intervenções cirúrgicas de algumas candidatas, em especial Juliana Borges e
Josiane Oliveira, campeãs em 2001 e 2002. O que acha das candidatas que
recorrem às cirurgias plásticas para se saírem bem nos concursos? É válido ou a
beleza natural deveria ser mais valorizada?
Marcos Hirakawa - Naqueles anos e
nos dias de hoje vale tudo! Kkkkk... Faz
quem quer e quem pode! Quem não tem condições, azar! Kkkkk...
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André Ângelo - Ainda sobre
polêmicas, acha que candidatas que mentem sobre terem posado nuas ou seminuas,
mesmo sabendo que o regulamento proíbe, deveriam ser cassadas ou não?
Marcos Hirakawa - Não, pois todos
mentem na vida real, nos concursos de beleza e em todos os segmentos da vida.
Quem não mentiu alguma vez na vida para conseguir alguma coisa? Se não, é um santo!
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Jenna Talackova |
André Ângelo - Em 2012, houve a participação
de uma candidata transexual no concurso Miss Canadá e a mesma (Jenna Talachova) ficou entre as
finalistas. Acha que todos os países deveriam aceitar a participação de
transexuais ou elas devem participar apenas de concursos exclusivos de seu gênero?
Marcos Hirakawa – No mundo atual
e moderno, acredito que se um homem mudou de sexo para ser mulher tem o direito
de concorrer em todos os concursos femininos que puder. O problema dela será
ter mais beleza que as demais candidatas nascidas mulheres e ter mais conteúdo
para vencer.
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Oxana Fedorova |
André Ângelo - Por coincidência,
em 2002, tanto a Miss Brasil Joseane Oliveira quanto a Miss Universo Oxana
Fedorova foram destronadas. Quem levou a pior nessa situação? O Brasil ou o
Universo?
Marcos Hirakawa - Sem dúvida o
Universo. Oxana é a vencedora mais linda de todos os certames internacionais.
Mais linda que a Aishwarya Rai.
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André Ângelo - Dos anos 2000 para
cá, quais suas três Miss Brasil e Miss Universo favoritas e por quê?
Marcos Hirakawa - Natália Guimarães, Miss Brasil 2007, linda e
muito simpática; Fabi Niclotti, Miss Brasil, porque era linda e continua linda e porque é
minha amiga no Facebook; e a Gabriela
Markus, Miss Brasil 2012, linda e com um corpo de deusa. No Miss Universo, a
Lara Dutta, pela beleza exótica e as respostas inteligentes que a levaram à
vitória. Oxana Fedorava em 2002, porque é linda em todos os sentidos, a perfeição;
e a Natalie Glebova, tão linda quanto Oxana.
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Riyo Mori e Natália Guimarães |
André Ângelo - Achou justa a derrota
de Natália Guimarães em 2007; a não classificação de Fabiane em 2004; e a
quinta colocação de Gabriela Markus em 2012, ficando atrás da americana e da
filipina no Top 2?
Marcos Hirakawa - A Natália Guimarães é mais bonita que a Riyo
Mori, mas a japonesa respondeu com mais segurança. Criou-se um novo mito com a
sua derrota, virou um ícone bem próximo da Martha Rocha e levantou os concursos
de beleza no Brasil. A Fabi Niclotti merecia o lugar da Miss Trinidad & Tobago. A Gabriela Markus poderia ter sido pelo
menos o terceiro lugar por causa da resposta, mas nunca iria ultrapassar a
beleza da australiana Renae Ayris, que merecia ter vencido.
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André Ângelo - Para Martha Rocha e Natália Guimarães, a
derrota foi melhor que a vitória? Houve outras vices brasileiras no Miss
Universo cujas derrotas não foram tão contestadas: Adalgisa Colombo, Terezinha
Morango e Rejane Goulart. No caso dessas três, as vencedoras realmente foram
melhores?
Marcos Hirakawa - Embora a Martha Rocha e a Natália Guimarães
fossem mais bonitas que as vencedoras, a derrota foi muito bom para elas. Sim, com certeza.
A beleza da Adalgisa é bem superior ao da colombiana Luz Marina Zuluaga. Terezinha
Morango não venceria mesmo a beleza da peruana Gladys Zender e a Rejane não
venceria a beleza da australiana Kerry Anne Wells.
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André Ângelo - Em sua opinião,
porque os concursos masculinos de beleza não são tão bem sucedidos nem projetam
tanto seus misters como os concursos femininos?
Marcos Hirakawa - Porque o mundo
é dominado pelos homens que são a grande maioria que controla as empresas que
patrocinam os concursos de beleza. Se os gays e as mulheres dominassem o mundo,
com certeza os concursos de beleza masculinos seriam melhores produzidos, teriam
mais candidatos e mais audiência.
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André Ângelo - Entre o Evandro
Hazzy e o Henrique Fontes, qual seu coordenador preferido? Qual deles terá mais
êxito nos concursos internacionais em um futuro próximo?
Marcos Hirakawa - Gosto dos dois.
O Evandro Hazzy teve o azar de coordenar
a Melissa Gurgel, escolhida por um júri muito tendencioso, e deu no que deu. O Henrique Fontes, que está coordenando muito
bem o Miss e Mister Mundo Brasil, teve a sorte de escolherem para ele a Julia
Gama como Miss Mundo Brasil 2014. Eu a conhecí e também a fotografei e logo
que a ví já imaginava que teriamos muita chances no Miss Mundo, título que já
estava destinado para a Rolene Strauss. Acho que as duas coordenadorias estão
muito próximas de ter uma vencedora nos Miss Universo e Miss Mundo. Questão de
tempo.
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André Ângelo - E suas
expectativas para o Miss Brasil Universo desse ano, com os estaduais tão
atrasados e os problemas (barracos) em alguns já realizados?
Marcos Hirakawa - Não
tenho nenhuma expectativa para nenhum certame nacional este ano. Os estaduais
não estão atrasados, simplesmente mudaram suas datas, como é o caso do Miss Rio
Grande do Sul. No dia da final, todas estarão lá.
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André Ângelo - Mas o fato de
elegerem as representantes estaduais e consequentemente a nacional tão em cima
da hora não é prejudicial para obter melhor resultado no certame internacional?
Marcos Hirakawa - Quem chega preparada para os certames
estaduais está preparada para o nacional e o internacional. Só falta escolher
os guarda-roupas para cada evento e ter o passaporte atualizado.
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Paulina Vega |
André Ângelo - Gostou das
vitórias de Rolene Strauss e Paulina Vega no Miss Mundo e no Miss Universo? Realmente foram
merecedoras? Qual delas vem apresentando o melhor reinado em 2015?
Marcos Hirakawa - A vitória da Rolene eu já imaginava no Miss
Mundo, já no Miss Universo a Paulina tinha concorrência forte. Elas mereceram
pelo que apresentaram, mas no Miss Universo preferia que uma europeia tivesse vencido, a Diana Harkusha, Miss
Ucrânia, ou a Desire Cordero, Miss Espanha. Rolene está
apresentando um bom reinado, mas Paulina está tendo um melhor reinado porque é
mais reconhecido pelas agências fotográficas. É só ver a quantidade de capas de
revistas que a colombiana obteve até hoje!
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Pia PaKarinen |
André Ângelo Quais as misses e
misters que já teve a oportunidade de fotografar e quem levaria o título de melhor fotogenia?
Marcos Hirakawa - Natália Guimarães, Miss Brasil 2007; Rayanne
Morais, Miss Brasil Internacional 2009; Debora Lyra, Miss Brasil 2010; Renata
Fan, Miss Brasil 1999; Ximena Navarrete, Miss Universo 2010; todas as candidatas do Miss Universo 2011; todas do Miss São Paulo 2014 e Karla Mandro, Miss São Paulo 2010,
entre outras. A mais fotogênica é a Pia Pakarinen, Miss Finlândia 2011, e Olessya Stefanko, Miss Ucrânia 2011.
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Mona Grudt |
André Ângelo - Porque não temos
uma Miss Universo europeia desde 1990, quando venceu Mona Grudt, da Noruega? Acha que
não é do interesse econômico do Trump eleger uma europeia ou é porque as misses
europeias desde então não têm beleza suficiente para serem eleitas?
Marcos Hirakawa - O Donald Trump é dono do Miss Universo, mas quem é a
presidenta da Organização Miss Universo é Paula Schugart. Ela já afirmou que ele
não mete a colher. A vencedora é escolhida por um corpo de jurados. Aí está o
segredo, escolher as pessoas certas para elegerem a vencedora. Se você é esperto é só notar
quem está sempre nos jurados, de que procedência vêm. As latinas realmente têm
mais vigor e vontade de vencer que as europeias, asiáticas e africanas e as da Oceania. E tem o problema do fuso horário que deve influir nas transmissões. São
22:00 horas no Brasil, madrugada na Europa e manhã na Ásia.
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André Ângelo - Então a overdose
de latinas vencedoras do Miss Universo é justa na sua opinião?
Marcos Hirakawa - Embora tenha gostado de muitas europeias e
asiáticas nos últimos anos, não tenho queixas das vitórias das latinas.
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André Ângelo - Achou justo o back
to back para Ribeirão Preto no Miss São Paulo 2015 ou outra miss merecia o
título?
Marcos Hirakawa - Eu gostava da que ficou em terceiro lugar,
mas a vencedora foi a melhor em todos os quesitos. Eder Rodrigo Ignácio merece os aplausos por
ter conseguido duas vitórias seguidas com a suas meninas. Quanto a vencer o
Miss Brasil, tenho minhas dúvidas, pois ainda não vi as representantes dos
outros estados eleitas e por serem eleitas.
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André Ângelo - Agora, uma
perguntinha pessoal, caro Marcos Hirakawa. Qual a sua ascendência? Você aprecia
a beleza das mulheres brasileiras ou prefere outra etnia estética? Acha que
suas opiniões sobre as misses brasileiras são muito ácidas ou esse rigor com
nossas meninas é justo?
Marcos Hirakawa - Sou democrático
e justo. Aprecio as beleza de qualquer procedência. Não sou bairrísta nem
patriótico. As mulheres brasileiras são umas das mais lindas do mundo, com
certeza!
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André Ângelo - Tem alguma sugestão para
melhorar o panorama dos concursos de beleza no Brasil? Coordenação, divulgação,
realização, candidatas?
Marcos Hirakawa - No Miss Brasil
não precisa mudar nada, só escolher melhor os jurados. Já no Miss Mundo Brasil
comentei para o Henrique Fontes que precisa prestar mais atenção aos pequenos
detalhes, como o que aconteceu na edição do ano passado, onde o cantor Andrio Frazon terminou de cantar e ainda tinha algumas misses desfilando
na passarela. Acho que este ano a Organização do Miss Mundo Brasil vai ser mais bem
produzida. O resto não mudaria nada. Cada um que arrume a sua casa.
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André Ângelo - Markito, foi uma
honra e um privilégio te entrevistar. Muito obrigado pela oportunidade. Deixe
uma mensagem para seus admiradores.
Marcos Hirakawa - Muito obrigado!
Fiquem de joelhos e rezem bastante para que uma brasileira vença o Miss
Universo, o Miss Mundo, o Miss Internancional, o Miss Supra International, o
Miss Terra e o Miss Grand Internacional! Kkkkk...
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Sou grato ao Marcos Hirakawa pela autorização que me deu para editar o material da entrevista que concedeu ao André Ângelo. PASSARELA CULTURAL continuará de olho em tudo aquilo que possa alimentar nossa SESSÃO NOSTALGIA.
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