quarta-feira, 11 de agosto de 2021

É AGOSTO OUTRA VEZ



Cedo acordo com o frio
e a doce música do
Mensageiro dos Ventos.
É agosto outra vez,
o mês que rima com gosto e desgosto,
embora todos os meses
possam trazer desgosto e gosto.
Sob um céu de brigadeiro,
em meio ao frio,
ao vento e às crendices de agosto,
meu pé de manga-rosa promete uma nova safra,
muito doce e a gosto.
É agosto outra vez.
Assim seja, Senhor do Universo.

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Daslan Melo Lima
Timbaúba, PE
02.08.2021

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DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO - Revista Timbaúba em Foco, julho/2021



Já está circulando a nova edição da revista TIMBAÚBA EM FOCO, número 111, julho/2021.
A seleção de páginas anexas é uma amostra do conteúdo da publicação.
Em clima do Dia dos Pais, pausa para uma reflexão de Sigmund Freud contida na coluna "Conexão":
"Não me cabe conceber nenhuma necessidade tão importante durante a infância de uma pessoa que a necessidade de se sentir protegida por um pai".
O ponto de apoio de vendas da revista fica na Banca Alternativa, Mercado Público, box 153.






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SESSÃO NOSTALGIA - A Zona Norte carioca na "guerra" da beleza de 1959

Daslan Melo Lima


Manchete Esportiva, Ano IV, número 185, segunda quinzena, junho de 1959.   
Na capa, Orlando Peçanha de Carvalho (1935-2010), craque do Club de Regatas Vasco da Gama, campeão mundial pelo Brasil, e sua noiva Marlene.
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Embora focada em assuntos esportivos, nada impedia que belas garotas cariocas aparecessem nas páginas da "Manchete Esportiva", quinzenalmente nas bancas de revistas, nas décadas de 1950 e 1960. Editada pela Bloch Editores, a empresa também era responsável pela publicação semanal da Manchete, repleta de assuntos diversos. 


E foi na Manchete Esportiva da segunda quinzena de junho de 1959, na coluna "Alô, Zona Norte", do jornalista Carlos Renato, que quatro jovens, oriundas de bairros da Zona Norte do Rio de Janeiro, e que tinham disputado o título de Miss Distrito Federal 1959, apareceram mais belas do que nunca.
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Nilda Vasconcelos, Miss Riachuelo Tênis Clube.
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Stela Maris, Miss América Futebol Clube.
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Lila, Miss Grajaú Tênis Clube.
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Vera Ribeiro, Miss Vila Isabel
eleita depois Miss Brasil e finalista (Top 5, quinto lugar) no Miss Universo 1959.
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E para concluir esta seção, vamos ouvir Elizete Cardoso (1920-1990) cantando "Feitiço da Vila", de Noel Rosa (1910-1937) e Oswaldo Gogliano, o  Vadico (1910 - 1962). Clique, https://www.youtube.com/watch?v=Oe5YX_novB0

Quem nasce lá na Vila / Nem sequer vacila / Ao abraçar o samba / Que faz dançar os galhos do arvoredo / e faz a lua nascer mais cedo.
Lá, em Vila Isabel / Quem é bacharel / Não tem medo de bamba / São Paulo dá café / Minas dá leite / E a Vila Isabel dá samba.
A vila tem um feitiço sem farofa / Sem vela e sem vintém / Que nos faz bem / Tendo nome de princesa / Transformou o samba / Num feitiço decente / Que prende a gente. O sol da Vila é triste / Samba não assiste / Porque a gente implora / Sol, pelo amor de Deus / não vem agora / que as morenas / vão logo embora. Eu sei por onde passo / Sei tudo o que faço / Paixão não me aniquila / Mas, tenho que dizer / Modéstia à parte / Meus senhores / Eu sou da Vila!

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    domingo, 1 de agosto de 2021

    SESSÃO NOSTALGIA - Laura Angélica e a Tríplice Coroa de Miss Brasil 1978

    Daslan Melo Lima

    Laura Angélica, Miss Bahia, Miss Brasil Mundo 1978. 

    Imagem: revista Fatos & Fotos/Gente, 24/07/1978, Ano XVI, nº 883.

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    Um dos momentos mais emocionantes da live do Josenildo Batista, produzida no dia 20 de junho, focalizando Laura Angélica Viana Pereira, Miss Bahia, segunda colocada no Miss Brasil 1978, Miss Brasil Mundo, ocorreu quando apareceram no visor as outras duas componentes do Top 3: Suzana Araújo dos Santos, Miss Minas Gerais, primeiro lugar, Miss Brasil Universo, e Ângela Soares Chichierchio, Miss Rio de Janeiro, terceira colocada, Miss Brasil Beleza Internacional.

    Na manhã daquele dia 20, telefonei para Carmelo de Castro, Mister Pernambuco e Mister Brasil 1978, eleito em Fortaleza na mesma data em que Suzana Araújo foi eleita Miss Brasil, em Brasília. O motivo do meu contato foi fazer a “ponte virtual” entre ele e Josenildo Batista, visando sua participação na live. O convite não poderia ser mais oportuno, pois há quarenta e três anos o fisicultor tinha posado com Laura Angélica para uma reportagem na revista Fatos & Fotos/Gente.

    Elaborei esta introdução e editei o texto abaixo construído pelo jornalista Muciolo Ferreira, resultando no que poderíamos afirmar que esta SESSÃO NOSTALGIA foi elaborada a quatro mãos. No rodapé da página, os links para as matérias afins. Um presente para VOCÊ, leitor, leitora, neste primeiro dia de agosto de 2021. 

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    LAURA ANGÉLICA E A TRÍPLICE COROA DE MISS BRASIL 1978 

    Texto de Muciolo Ferreira, jornalista.

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    Se e reencontrar uma miss dos Anos 70 já é motivo para comemorar, o que dizer de reunir numa mesma live a tríplice coroa de 1978? Pois foi isso que ocorreu quando Josenildo Batista, o mago das lives da série Miss Brasil Forever, promoveu, o reencontro das três primeiras colocadas do Miss Brasil daquele ano. A live foi ancorada por Laura Angélica, Miss Brasil Mundo, e prestigiada por Suzana Araújo, Miss Brasil Universo, e Ângela Soares, Miss Brasil Beleza Internacional. Foi um verdadeiro "gol de placa" marcado por Josenildo, diria o narrador esportivo, Galvão Bueno, sobre essa "reunião de misses". Até a saudosa Hebe Camargo, se viva fosse, concordaria com o global e acrescentaria: "uma gracinha conversar com essas meninas no meu sofá”.

    Essa crônica não poderia começar de outra forma senão chamar a atenção, desafiar e instigar o novo franqueado e a diretoria do Miss Universo Brasil a encontrarem uma fórmula capaz de despertar o interesse das jovens pelo certame nacional da beleza, como foi em 1978, com o público lotando o Ginásio Presidente Médici, em Brasília.

    O local recebeu o melhor da sociedade brasiliense, além de torcidas ruidosas e barulhentas aplaudindo as candidatas. Suzana Araújo, Laura Angélica e Ângela Soares viveram essas emoções.  É esse calor humano que falta aos atuais concursos.

    Todavia, apesar de todo o glamour do Miss Brasil dos anos 70, nem tudo era um mar de rosas. Até porque depois de eleitas para representar o país no Miss Universo, Miss Mundo e Miss Beleza Internacional, a jovem que se virasse nos preparativos. E rezasse para que não acontecesse nada de anormal até sua chegada ao destino do concurso. Foi assim com Suzana Araújo, Ângela Soares e Laura Angélica que passaram por muitas dificuldades, mesmo antes de sair do país. É só assistir essa live da Miss Brasil Mundo.

    Que as jovens sonhadoras com um título de miss se preparem o suficiente para saber driblar as adversidades que poderão encontrar. Laura Angélica mostrou ser uma "baiana porreta”, porque cumpriu com sua missão de bem representar a Boa Terra no exterior.

    Como médica e humanista deixou uma mensagem ao final da live para os governantes: "Educação, saúde e moradia é tudo que o país precisa para diminuir as desigualdades sociais”. Essa live, realizada na terça-feira, 20 de julho, Dia do Amigo, é histórica, pois reuniu o séquito do Miss Brasil 1978, e comprova que, mesmo passados 43 anos daquela noite de 16 de junho, no Ginásio Presidente Médici, em Brasília, a beleza de Laura Angélica, Suzana Araújo e Ângela Soares  permanece na alegria de viver. E agora ostentando o mais novo título, o de "Misses Avós".

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    Vide SESSÃO NOSTALGIALaura Angélica e Carmelo de Castro, a Miss Brasil Mundo e o Mister Brasil 1978,

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