Em época de mais um concurso Miss Pernambuco, cuja final será realizada no próximo dia 27 de março, no Hotel Vila Hípica, em Gravatá, vamos entrar no “Túnel do Tempo” para rever e homenagear uma das mais belas e inteligentes garotas da história do tradicional certame: Angélica Moura Lins, Miss Gravatá, segunda colocada no Miss Pernambuco e representante de Fernando de Noronha no Miss Brasil 1974.
ANGÉLICA MOURA LINS, VICE-MISS PERNAMBUCO 1974
Mais de 15 mil pessoas superlotaram o Ginásio de Esportes Geraldo de Magalhães Melo, o Geraldão, no Recife, na grande promoção dos Diários Associados para eleição da Miss Pernambuco 1974. Foi um grande acontecimento social, com expressivas figuras da alta sociedade pernambucana ocupando as cadeiras de pista e tendo como atrações musicais Ronnie Von, Rosemary e o conjunto MPB-4.
Da esquerda para a direita, as três finalistas do Miss Pernambuco 1974:
Isolda Lira Cabral, Miss Caruaru, terceiro lugar.
Cilene Aubry Bezerra da Costa, Miss Serra Talhada, primeiro lugar;
Angélica Moura Lins, Miss Gravatá, segundo lugar;
(Foto: Diario de Pernambuco)
ANGÉLIA MOURA LINS, MISS FERNANDO DE NORONHA 1974
Uma jovem bonita sempre faz presença, não que se tenha algo contra as feias, afinal de contas a beleza nem sempre é fundamental no mundo atual. Mas quando a beleza e a inteligência se unem numa só pessoa, então tudo bem. É o caso da jovem Angélica Moura Lins, que nasceu na cidade de Gravatá, representou sua terra no Miss Pernambuco, chegou a um segundo lugar no Geraldão e defendeu as cores do Território de Fernando de Noronha no Miss Brasil 1974.
Hoje, fazendo quatro anos que tudo passou, Angélica continua linda, mesmo sem maquiagem Angélica é fenomenal. Formada em Odontologia e já clinicando, ela é um exemplo de garra. Sendo uma menina de família pobre não se deixou vencer pela caminhada árdua da vida. Lutou e venceu. Este sorriso vitorioso vai muito além. Ela sabe realmente que ser Miss foi apenas uma etapa que o tempo deixou para trás.
Angélica Moura Lins é torcedora do Santa Cruz, possui os dentes lindos, um olhar meigo e cuja simplicidade a tornam uma garota sensacional e acima de tudo elegante. Quando Angélica lembra seu tempo de Miss, o corre-corre, o disse-me-disse, as provas de vestidos ( seu figurinista foi Paulo Carvalho), ela então se dá conta que não foi um sonho, e sim uma realidade, ou melhor, um momento que jamais será esquecido.
Atualmente, se fosse chamada para outro concurso de beleza, não aceitaria, pois a época para esse tipo de passatempo já não existe mais. Se tivesse que escolher entre um título de Miss e a sua profissão ficaria evidentemente com a segunda.
“Muitas vezes é tão bom a gente ser um anônimo na multidão. Ninguém para prejudicar. Ninguém tentando nos derrubar. Mas, enfim, temos que ser conhecido. Cada um dentro do seu papel, mas a verdade é que ninguém deixará de ser artista nesta vida. Ninguém”, disse Angélica.
Muitas vezes Angélica passa pela Riachuelo e ficamos a contemplar sua presença linda, brejeira e que passa quase despercebida se não fosse sua maneira faceira e calma de pisar no chão.
Angélica, uma garota que preferiu viver num mundo onde sua imagem fosse igual a todos, sem os exageros, sem procurar exibir seu talento como se fosse uma vitrine.
Angélica preferiu esta rota, sem muita badalação, mas de muito respeito pelo seu semelhante.
(”Angélica, uma Vitoriosa na Vida” – Coluna “Gente Jovem”, Fernando Machado e Sílvio Nicéas , Jornal do Commercio, Recife, 27/08/1978)
DEPOIS DAQUELE 1974
Cilene Aubry Bezerra da Costa, Miss Pernambuco, e sua vice Angélica Moura Lins, Miss Fernando de Noronha, não conseguiram obter classificações entre as semifinalistas do Miss Brasil 1974, vencido por Sandra Guimarães de Oliveira, Miss São Paulo.
Em 1974, o Arquipélago de Fernando de Noronha era Território Federal. Foi a segunda vez que ele participou do Miss Brasil. A primeira tinha sido em 1969, com Adelle Zampieri. Voltou a apresentar candidatas ao Miss Brasil de 1982 a 1988, ano em que passou a ser Distrito Estadual de Pernambuco.
Depois daquele 1974, a cidade de Serra Talhada, berço natal de Virgulino Ferreira da Silva (1898-1938), o Lampião, conquistou por mais dois anos consecutivos o título de Miss Pernambuco. Em 1975, com Maria de Fátima Mourato de Souza, e em 1976, com Matilde de Souza Terto. A cidade de Gravatá, a “Suiça Brasileira”, conquistou um título de Miss Pernambuco, com Ana Cristina de Medeiros, em 1989.
Dra. Angélica Lins, trinta e seis anos após ter representado Fernando de Noronha no Miss Brasil 1974 (Foto: www.blogdocastanha.com)
Angélica Lins Vieira. Dra. Angélica fez da profissão de odontóloga um sacerdócio. Centenas de famílias gravataenses a reverenciam, não só pela sua competência profissional, mas como pessoa, como mulher, mãe, amiga, pelo seu caráter irretocável como pela elegância com que trata as pessoas em seu consultório e nos encontros sociais.
Formada pela Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP), filha dos ex-vereadores de Gravatá, Luiz Andrade Lins e de Bezinha, nasceu e se criou em Gravatá e estudou na Escola Cleto Campelo até os 12 anos de idade, quando foi morar no Recife.
Mulher bonita. Muito bonita. Já foi Miss Gravatá, segundo lugar no Miss Pernambuco e representou a Ilha de Fernando de Noronha no Miss Brasil de 1974. É casada com Eliase Vieira da Silva Filho, mãe de Angélica, de Camila e de Eliese Neto. Já é avó.
(“Março das Mulheres – Bom Dia Mulher... Bom Dia Angélica Lins”- Carlos Castanha, www.blogdocastanha.com)
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Comentário de Muciolo Ferreira, jornalista, Recife, PE, via e-mail
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Daslan
Rever Dra. Angélica Moura Lins Vieira, Miss Gravatá e Território de Fernando de Noronha 1974, sempre é um imenso prazer. Mesmo sendo por meio de uma espaço virtual, no caso da PASSARELA CULTURAL.
Estive lá no Geraldão, na noite em que ela foi consagrada vice-Miss Pernambuco.
Confesso, sem medo de errar, que 1974 foi um ano de misses inesquecíveis. Não tenho a menor dúvida em afirmr isso de forma categórica. Aliás, os anos de 1972, 1974, 1978, 1988 e 1989 foram os melhores de candidatas de beleza inquestionáveis.
Voltando a Angélica, tive o prazer de conhece-la melhor, e pessoalmente, em 1989, quando coordenei o certame estadual juntamente com Alex e Fernando Machado e apresentei o Miss Gravatá, que aconteceu no Hotel Fazenda Portal, em Gravatá. Angélica integrou a comissão julgadora e entregou a faixa a então eleita Ana Cristina de Medeiros.
Dra. Angélica é realmente uma figura humana notável, na melhor acepção do termo, e todas as vezes que estive na cidade com Fernando Machado a visitava em seu consultório.
Mas 1974 não teve apenas Cilene Aubry, Angélica e Isolda como misses de beleza irretocável. Duas outras candidatas também poderiam fazer um belo Top-3. Refiro-me às jovens Rita de Cássia Dutra, Miss Grupo Jovem e Artístico de Boa Viagem, e a Albanize Maria Braga Coelho, a belísima representante do Sport Clube do Recife.
Alba, como era mais conhecida entre os colegas de colégio, chamava atenção por onde passava. Olhos brilhantes, cabelos castanhos e corpo perfeito, cursava o científico no Colégio Estadual Dom Vital, situado no bairro de Casa Amarela - zona norte do Recife. Tinha uma beleza e porte parecidos ao de Martha Vasconcellos. Ela terminou em 5º lugar, empatada com Rita de Cássia Dutra.
Na época, surgiram alguns comentários, boatos e disse-que-disse, afirmando que a Miss Sport não tinha ido mais longe, conseguindo melhor classficação, porque no ano anterior ao de sua participação no Miss Pernambuco tinha integrado o corpo de bailarinas de um programa de televisão, no Canal 2 - A Hora do Chau - apresentado pelo comunicador Jorge Sá, nas tardes de sábdo.
Se essa especulação era verdadeira, até hoje ninguém apareceu para confirmar.
A verdade é que o ano de 1974 ficou marcado como um dos melhores na história do Miss Pernambuco. E Dra. Angélica Moura Lins Vieira estava lá como uma das protagonistas que Daslan Melo resgata nesta semana de muitas emoções para 22 jovens que estão na luta pelo cobiçado título estadual e tendo Gravatá novamente como cenário e alvo das atenções de quem continua fiel a esse tipo de competição.
Valeu, Daslan, pela homenagem a Dra. Angélica Moura Lins.
Uma semana iluminada.
Com um forte abraço,
Muciolo Ferreira
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Esta Sessão Nostalgia foi publicada no blog do Carlos Castanha, cujo editor fez a observação abaixo.
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Nota do Editor___________________________________
Agradecemos ao blog Passarela Cultural, de Timbaúba, assinado por Daslan Melo Lima pelos importantes registros, e a grande contribuição a história do "Miss Pernambuco" e a cidade de Gravatá
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PASSARELA CULTURAL recomenda a todos os fãs da cidade de Gravatá a leitura do blog do Carlos Castanha.
ResponderExcluirAnotem: www.blogdocastanha.com
Parabenizo seu trabalho, pois cada dia vc se supera. É de um profissionalismo exemplar, a Passarela Cultural a cada dia q passa fica mais culta,
ResponderExcluirinteressante, sofisticada... Obg por lembrar e destacar meu próximo niver. Agredeco d coração. Bju e um abraço bem apertado.