QUANDO A LAJE DO CANHOTO ERA UMA FESTA Daslan Melo Lima Recentemente, ao tomar posse como primeiro presidente do Conselho Municipal de Cultura de Timbaúba, ao proferir meu discurso, fiz questão de mencionar o quanto foi importante para minha formação o período da infância vivido às margens do Rio Canhoto, na alagoana São José da Laje, onde nasci. É óbvio que, naquela época, por ser muito jovem, eu nem me dava conta de quanto Laje do Canhoto - apelido dado pelos mais antigos à minha terra natal - era uma festa, um festival de luzes e cores, notadamente no final do ano. Nas minhas recordações mais caras desfilam cores...sons... e sabores. Quebra-queixo, cordéis, reisado, chegança, pastoril, presépio, fogos, histórias de trancoso e um senhor que passava pelas ruas apregoando os perfumes que fabricava artesanalmente: É óleo de capim, mutamba, jasmin e juá... Brilhantina, vaselina, essencia e óleo "minerá", quem não cheirou, venha cheirar... Agradeço a DEUS pelo referenciais da minha formação cultural e pela missão de assumir a presidência do Conselho Municipal de Cultura. Espero contar com as críticas construtivas e a colaboração de todos, em nome da minha alagoana terra natal, São José da Laje, a "Princesa das Fronteiras", e da minha pernambucana terra adotiva, Timbaúba, a "Princesa Serrana". ***** |
Minha mae ja falecida era dessa cidade ela sempre recordava com muitas saudades
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