Por Daslan Melo Lima –
No dia 13/10/2012,
sob o título NAIDA LINS DE
ALBUQUERQUE, UMA DEUSA PERNAMBUCANA DOS ANOS 60, http://passarelacultural.blogspot.com.br/2012/10/sessao-nostalgia_13.html , esta secção rendeu um tributo
a uma mulher maravilhosa que se tornou um dos ícones pernambucanos dos mágicos
anos 60. Conheci Naida pessoalmente numa tarde de 1968, na Praça Maciel Pinheiro,
centro do Recife, no auge da sua juventude e beleza. Naquele ano, representando o Sport Club do Recife, ela foi terceira colocada no concurso Miss Pernambuco. Logo em seguida, conquistou os títulos de Miss Objetiva de Pernambuco, Miss Objetiva do Brasil e vice-Miss Objetiva Internacional. Há dois meses, recebi o
e-mail abaixo:
Boa noite Daslan,
Meu nome é Erika Albuquerque
e sou sobrinha-neta de Naida Lins de Albuquerque. Cresci ouvindo a família e a
própria contarem, com orgulho, as histórias da sua época de Miss. Vi fotos e
comprovei como ela merecia conquistar os títulos que conquistou, e muito mais.
Hoje encontrei, por acaso, o
seu blog e me deparei com algumas publicações suas citando o nome da minha tia.
Sempre muito delicado e simpático. O orgulho que eu já tinha chegou ao ápice,
pois, apesar de já ter visto os jornais e fotos que ela mesma guarda, ver a
história ser publicada e comentada tão recente não há comparação.
Vi também que você pesquisa
e publica como as misses estão atualmente. A minha tia, hoje, passa por um
problema de saúde que anda tentando consumir suas energias e alegrias. Descoberto
há aproximadamente 8 meses, um câncer no estômago e fígado, vem deixando-a um
tanto debilitada, mas nada tira o bom humor e vontade de viver, e viver sempre
mais. Com tudo isso pensei: "por que não propor uma sessão nostalgia com a
linda morena Naida Lins de Albuquerque?".
Isso, sem sombra de dúvidas,
daria a minha tia um gostinho do que viveu lindamente no passado.
A proposta está feita e
aguardo ansiosamente uma resposta.
E não poderia deixar de
parabenizá-lo pelo blog, lindíssimo e realmente nos leva a uma deliciosa
nostalgia.
A partir daí, eu e Erika ficamos mantendo contato. Não vi sentido tornar
público o problema de saúde da Naida, tendo em vista a cautela da família sobre o assunto, afinal ela demonstrava imensa vontade de viver e tudo levava a crer que ia
superar o câncer. Enviei um questionário para Naida responder, mas fiquei sem saber algumas das respostas. Entendam o porquê através deste outro e-mail da Erika:
Boa tarde Daslan, segue a entrevista da minha Tia e as fotos. Respondi o
que sabia e preferi não perguntar nada porque ela é muito esperta e
poderia estragar a surpresa. Tenho certeza que será uma linda homenagem e
ela ficará muito emocionada. Assim que chegar os exemplares do jornal, com um
deles faremos um quadro bem bonito e entregaremos para ela como um presente.
Fico no aguardo para saber quando sairá no blog também. Desde já agradeço o seu
empenho e dedicação e dizer que sem o seu apoio essa homenagem tornaria-se bem
mais difícil. Tenha certeza que Naida será muito grata por tudo!
No dia 13 de outubro, a matéria sobre Naida saiu em PASSARELA CULTURAL,
ao mesmo tempo em que o jornal CORREIO DE NOTÍCIAS circulava com um resumo da Sessão Nostalgia. Mandei exemplares para a Erika e combinamos que a família iria
promover neste mês de novembro um encontro entre mim e Naida. Meu sonho: dar-lhe
um abraço quarenta e quatro anos
depois daquele encontro na Praça Maciel Pinheiro, e pedir a ela que autografasse a capa do Boletim Informativo
do Sport Club do Recife. Infelizmente, não houve tempo para isso. Naida
Albuquerque morreu às 13 horas da última terça-feira, 06/11/2012, no Hospital
Geral do Recife..
REQUIEM PARA UMA MISS
Comparecei ao sepultamento do corpo de Naida, realizado às 11 horas da quarta-feira,
07, no Memorial Guararapes, na BR 101, Km 79,3, Jaboatão dos Guararapes. Para minha surpresa, a família tinha providenciado dezenas de reproduções da minha matéria veiculada no
CORREIO DE NOTÍCIAS. Cada pessoa presente ao local recebeu uma cópia. Foi
muito emocionante.
Naida estava serena no caixão e tinha um sorriso nos lábios. Ouvi uma
pessoa dizendo: “Ela era animadíssima. Adorava a natureza. Gostava muito de
passar seus finais de semana com a família nas propriedades que tinha na Paraíba e em Porto de Galinhas. Gostava de visitar as cidades de Surubum e
Casinhas e de tomar banho na Cachoeira do Urubu". Também foi no velório que
tomei conhecimento de uma tragédia que se abateu sobre Naida há anos. Sua
filha Morgana morreu de forma trágica quando tinha 15 anos de idade, vítima de
um tiro acidental quando brincava com uma espingarda ao lado de uma amiga.
O ato religioso foi
dirigido pelo diácono Antônio Sebastião de Oliveira, da Paróquia de N.Senhora
do Perpétuo Socorro. Para início, todos cantaram aquele hino que diz “Me chamaste para caminhar na vida contigo, / decidi para sempre seguir-te, não voltar atrás. / Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma , / é difícil agora viver sem lembrar-me de ti. / Te
amarei Senhor, te amarei Senhor, / eu só
encontro a paz e a alegria bem perto de ti.” A seguir, o diácono Antônio Sebastião se pronunciou: “O belo é
divino. É pela beleza que contemplamos a presença de Deus. Naida foi Miss Objetiva de Pernambuco, Miss Objetiva do Brasil e vice-Miss
Objetiva Internacional. Através da sua beleza e simplicidade, ela fez com que sentíssemos a
presença de Deus ao nosso redor". E continuou citando Jó, que perdeu os filhos e ao invés de blasfemar contra DEUS exclamou: "Deus me deu, e Deus tirou;
bendito seja o nome do Senhor". Depois de todos recitarem o Pai Nosso, o diácono deu iniciou outro canto: "Senhor,
quem entrará no santuário pra te louvar? / Quem tem as mãos limpas, e o coração
puro, quem não é vaidoso, e sabe amar / Senhor, eu quero entrar no santuário pra
te louvar / Ó dá-me mãos
limpas, e um coração puro, arranca a vaidade, ensina-me a amar/...". O corpo saiu do velório para o local do
sepultamento com todos cantando “Com minha mãe estarei na santa glória um dia, / Ao lado de Maria no céu triunfarei / No céu, no céu, com minha mãe estarei / No céu, no céu. com minha mãe estarei". Impossível conter
as lágrimas. Sob aplausos, o corpo de Naida baixou à sepultura. Era quase meio-dia..
NAIDA NA PASSARELA DE OUTRA DIMENSÃO
Assim que soube da morte de Naida, procurei compartilhar a triste notícia com o mundo-Miss, postando uma nota no
Facebook, no voy.com/185349/ e expedindo e-mails para os jornalistas Fernando Machado, João Alberto,
Muciolo Ferreira e Roberto Macêdo. Muciolo repassou o acontecimento para Maria Eunice
Mergulhão, Miss Caruaru e Miss
Pernambuco 1968, colega de passarela de Naida. Maria Eunice ligou para o meu celular lamentando
o ocorrido e pediu o telefone de contato da família. João
Alberto noticiou o fato em seu blog e na sua coluna social do Diário de
Pernambuco e o mesmo fez Fernando Machado em seu blog. Tanto eu como Erika
Albuquerque fizemos contato com Sport Club do Recife. A assessoria do clube
informou que no próximo jogo do Sport na Ilha do Retiro, a bandeira rubro-negra ficará a
meio mastro e será anunciado um minuto de silêncio. A Missa de Sétimo Dia será
celebrada na Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, na próxima terça-feira, 13, na Praça
de Boa Viagem, no Recife.
DEUS convocou Naida Albuquerque para uma outra missão na passarela de outra dimensão. A comissão julgadora e a plateia mudaram. Naida Albuquerque está no caminho da verdadeira Luz. Uma faixa diferente, um manto especial, uma coroa singular e um cetro iluminado estão revestidos de eternidade para adornar a Miss Sport Club do Recife, Miss Objetiva de Pernambuco, Miss Objetiva do Brasil, vice-Miss Objetiva Internacional 1968.
Abaixo, a reedição da SESSÃO NOSTALGIA de 13/10/2012.
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SESSÃO NOSTALGIA - NAIDA LINS DE ALBUQUERQUE, UMA DEUSA PERNAMBUCANA DOS ANOS 60
Daslan Melo Lima
PRÓLOGO
Naida Lins de Albuquerque
Miss Sport Club do Recife, finalista no Miss Pernambuco 1968
Ela é um ícone da beleza pernambucana dos mágicos anos 60. Foi uma das mais fortes concorrentes ao título de Miss Pernambuco 1968, representando o Sport Clube do Recife, e em seguida, na condição de Miss Objetiva de Pernambuco, foi eleita Miss Objetiva do Brasil e vice-Miss Objetiva Internacional 1968. Seu nome: Naida Lins deAlbuquerque, nascida em Olinda-PE, em 11/02/1949, que depois do seu reinado, ao se casar com Joaquim Fonseca, tornou-se a Sra. Naida Albuquerque Fonseca.
O concurso Miss Objetiva era promovido por uma associação de fotógrafos profissionais paulistas. Era uma espécie do Miss Brasil-Miss Universo em tom menor, mas que despertava muita atenção na mídia pela organização, nível das concorrentes, seriedade e prestígio dos organizadores. As finais do certame em âmbito nacional e internacional eram realizadas na capital do Estado de São Paulo.
Lembro-me como se fosse hoje de certa tarde na Praça Maciel Pinheiro, na frente do Hotel São Domingos, “o hotel das Misses”, centro do Recife. Centenas e centenas de pessoas se aglomeravam para ver a chegada da baiana Martha Vasconcellos, Miss Brasil e Miss Universo 1968, que tinha vindo participar de um desfile no Clube Português ao lado de outras misses nordestinas. Eu estava lá, testemunha daqueles momentos inesquecíveis. E foi na Praça Maciel Pinheiro que conheci pessoalmente naquela tarde de 1968 a Naida Lins de Albuquerque, morena linda de cabelos longos e sorriso cativante, acompanhada de sua mãe. Eu era um adolescente tímido e não tive coragem de lhe pedir um autógrafo. Com vocês, um pouco daquela deusa que marcou época, através de entrevista exclusiva a este blog.
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NAIDA, VALEU A PENA SER MISS
Naida Lins de Albuquerque Miss Objetiva de Pernambuco 1968 |
PASSARELA CULTURAL - Seus pais incentivaram você a ser Miss?
NAIDA ALBUQUERQUE - Meu pai torcia, mas “de longe”. Minha mãe era mais presente e procurou guardar cada jornal que falava sobre mim.
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PC - Qual a melhor recordação do tempo de Miss?
NA - O prazer de ser reconhecida e querida.
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PC - Você acompanha os noticiários sobre os atuais concursos de Misses?
NA- Não tanto quanto antes
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PC - Você deve ter recebido propostas para ser artista de TV e cinema. Porque não aceitou?
NA - Na época os valores eram outros e os meus objetivos também. Meu pai não permitiria que eu seguisse carreira artística. Logo após meu reinado de Miss, casei e constituí família.
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PC - Você incentivaria uma filha ou neta a participar hoje do concurso?
NA - Com certeza. Seria uma grande experiência para ela.
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PC - Valeu a pena ser Miss?
NA – Demais! Se voltasse no tempo faria tudo novamente, com certeza!
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PING-PONG COM NAIDA
Naida Lins de Albuquerque
Miss Objetiva do Brasil e vice-Miss Objetiva Internacional 1968
Um pouco mais de Naida Albuquerque no melhor estilo entrevista “ping-pong”.Sua maior virtude: Sinceridade. ***** Um sabor: Pudim de leite. ***** Clube esportivo: Sport Clube do Recife. ***** Religião: Católica. ***** Santos de devoção:São Jorge. ***** Um filme preferido: filmes de ação em geral. ***** ***** Um motivo de saudade: Minha mãe. ***** Um motivo de arrependimento: Não tenho. ***** Um motivo de orgulho: A vida. ***** Dia ou noite? Dia. ***** Samba ou frevo? Frevo. ***** A cidade dos seus sonhos: Recife. ***** Sonho de consumo: Viagens. ***** O maior sonho da sua vida: Viver sempre mais. ***** Se o mundo fosse acabar amanhã, o que faria hoje? Curtiria junto com a família até o último instante, sorrindo muito como sempre fiz. ***** Viver é... Felicidade. ***** Envelhecer é... Experiência. ***** Morrer é... O caminho de todos.***** A música da sua vida: O Hino do Elefante de Olinda, de Clídio Nigro e Clóvis Vieira. “Ao som dos clarins de momo / o povo aclama com todo ardor. / O elefante exaltando as suas tradições / e também seu esplendor. /// Olinda, este meu canto / foi inspirado em teu louvor. / Entre confetes, serpentinas, venho te oferecer / com alegria o meu amor. /// Olinda! Quero cantar a ti esta canção. / Teus coqueirais, o teu sol, o teu mar / faz vibrar meu coração. / De amor a sonhar, minha Olinda sem igual / Salve o teu carnaval !”
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NAIDA E O LEÃO DO SPORT
As imagens de Nadia que ilustram esta matéria são reproduções de fotos originais pertencentes ao seu arquivo pessoal, mas a ilustração acima é uma das relíquias do meu acervo sobre concursos de Misses. Trata-se da capa da revista Sport Club do Recife-Boletim Informativo, de maio de 1972, quatro anos após Nadia ter conquistado para Pernambuco o primeiro título de Miss Objetiva do Brasil, uma prova do quanto o Sport tinha orgulho de sua Miss de 1968. Depois de Nadia, duas pernambucanas foram eleitas Miss Objetiva do Brasil: Rosângela Carvalho Monteiro da Silva, em 1971, e Fátima Antunes, em 1972, também segunda colocada no Miss Objetiva Internacional.
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EPÍLOGO
EPÍLOGO
Naida Lins de Albuquerque, ou melhor, Naida Albuquerque Fonseca, mora no Recife e guarda com carinho as faixas, recortes e fotos de um tempo que permanece vivo em suas lembranças, recordações preciosas do seu reinado de Miss. É uma mulher feliz, como esposa de Joaquim Fonseca; como mãe de Morgana, Marcelo José,Marco Aurélio e Sandra; e como avó de cinco netos (três meninas e dois meninos). Sua beleza continua na alegria de viver e no sorriso franco. A Miss Objetiva do Brasil 1968 vive o destino típico daquelas jovens maravilhosas, personagens de um mundo mais lento, simples e romântico: os anos 60.
Eis um conselho de Naida para os leitores: Curta, com responsabilidade, mas curta. Não deixem oportunidades passarem, agarre-as e viva. Mas viva mesmo, como se todos os dias fossem os últimos.
Naida, a nossa querida Miss que tanto fez história em Pernambuco, com sua classe e carisma, é quem mais segue o conselho dado.
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O resumo desta Sessão Nostalgia é o destaque da secção Perfil do jornalCORREIO DE NOTÍCIAS, edição de outubro, publicação onde assino uma coluna sociocultural.
O jornal circula nos Estados de Pernambuco e Paraíba.
O jornal circula nos Estados de Pernambuco e Paraíba.
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RESUMO DOS PRINCIPAIS COMENTÁRIOS POSTADOS NA PRIMEIRA EDIÇÃO DA SESSÃO NOSTALGIA DEDICADA A NAIDA
ResponderExcluir--------------------
1) - C.Rocha de Floripa disse...
Adorei conhecer mais uma Miss nordestina dos anos 60, uma prova do quanto essa região é um celeiro de beldades. Até agora, eu sabia que 1968 foi excelente para o Brasil, com as vitórias da baiana Martha Vasconcellos (Miss Universo) e da carioca Maria da Glória Carvalho (Miss Beleza Internacional). Foi bom saber que o Brasil quase conquistava outro título mundial com a Nadia Albuquerque.
13 de outubro de 2012 10:18
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2) - Muciolo Ferreira, jornalista do Recife, ex-coordenador do Miss Pernambuco em 1988 e 1989, disse...
Daslan, que matéria maravilhosa você ilustra o mês de outubro! Nádia mostra como as misses se destacavam no seu tempo. Eram lindas, de famílias de bem, classudas e honravam as instituições que representavam.
O ano de 1968 deu muita dor de cabeça aos jurados, porque tiveram muito trabalho para eleger a mais bela pernambucana. Três misses se destacavam aparecendo como favoritas ao título: Nádia Lins de Albuquerque (Sport), Maria Eunice Mergulhão(Intermunicipal de Caruaru) e Rosa Maria Bastos(Clube Português).
Surpreendentemente, eis que surgiu no caminho delas a beleza mignon e suave da sertaneja Gizoneide Diniz, de Arcoverde, que quase arrebata o título, ficando em segundo lugar, deixando empatadas na terceira colocação Nádia e Rosa Bastos.
Seria interessante se você descobrisse por onde anda Rosa e Gizoneide para compartilhar com os leitores histórias tão encantadoras como essa que narrou a trajetória vitoriosa de vida da minha querida Miss rubro-negra.
13 de outubro de 2012 13:53
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3) LuizaMarilac, de Campina Grande/PB, ...Eu era mocinha naquele concurso de Miss PE-68 e estava ao lado da minha familia torcendo pela Miss Sport. Registro aqui minha emoção em saber notícias de Nadia.
13 de outubro de 2012 16:29
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4) - R.S.(Caruaru,PE), disse... Não há dúvida que esta morena linda de cabelos longos foi uma deusa dos anos 60. Como emociona para quem a viu na mídia daquele tempo saber que é uma mulher feliz! Belo resgate de 1968!
15 de outubro de 2012 08:46
Daslan,
ResponderExcluircomovente e emocionante essa Sessão Nostalgia especial evocando a trajetória de vida e morte de Naida Lins de Albuquerque - a miss do meu amado Sport Club do Recife, da minha pré-adolescência e o primeiro concurso que assisti pela televisão. Mas nunca poderia imaginar que, ao postar um comentário sobre o desempenho da inesquecível Naida, há exatos três semanas, estaria prestando a minha primeira, única e última homenagem a ela.
Por que morrem as misses? Elas deveriam ser eternizadas aqui na terra.
Solidariedade aos familiares de Naida Lins de Albuquerque e a todos os que tiveram o privilégio de conhecê-la, mesmo que pela televisão, como eu.
Muciolo Ferreira - jornalista do Recife