Após várias
semanas dedicando este espaço exclusivamente à memória do concurso Miss
Pernambuco, no que diz respeito às listas com os nomes das participantes, estou de volta às minhas crônicas para focalizar grandes misses
do passado, ao sabor dos meus sentimentos, resgatando fatos e fotos de um tempo que
se foi, para sempre se foi. Desde que passei a editar PASSARELA CULTURAL,
reservando espaço para estes mergulhos no túnel do tempo, ninguém imagina quantos
momentos emocionantes já vivi. Várias rainhas
da beleza já fizeram contato comigo. Também, filhos, netos, parentes e fãs de algumas que se foram e das que continuam neste plano terrestre.
Vejam
que coisa fantástica aconteceu recentemente. Prestem atenção. Em 31/03/2012, dediquei este espaço à memória do
concurso Miss Brasil 1949, conforme
consta neste link, http://passarelacultural.blogspot.com.br/2012/03/sessao-nostalgia-seccao-em-construcao_31.html . No dia 22 do mês passado, recebi o seguinte e-mail:
Prezado
Daslan, boa tarde.
Meu nome é Sylvio Ferreira Coelho da Rosa. Foi com grande satisfação que encontrei na sua publicação "Passarela Cultural" uma referencia de imagem da minha mãe Maria Amália Ferreira, Miss Amazonas 1948.
Tenho o número da revista Vida Doméstica que traz a minha mãe na capa, (no anexo). Você teria mais alguma imagem do concurso do Miss Brasil no Quitandinha mostrando as misses? Se você puder enviar eu ficaria imensamente grato!
No anexo, também mando uma imagem da minha mãe em 1975, na minha formatura na Marinha. Ela morreu em 1º/03/2006, com 83 anos, vítima de câncer nos intestinos, e ainda era linda! Foi sepultada no cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro.
Admiro muito o seu trabalho de resgatar essa época de tanta beleza e glamour.
Um forte abraço!
Meu nome é Sylvio Ferreira Coelho da Rosa. Foi com grande satisfação que encontrei na sua publicação "Passarela Cultural" uma referencia de imagem da minha mãe Maria Amália Ferreira, Miss Amazonas 1948.
Tenho o número da revista Vida Doméstica que traz a minha mãe na capa, (no anexo). Você teria mais alguma imagem do concurso do Miss Brasil no Quitandinha mostrando as misses? Se você puder enviar eu ficaria imensamente grato!
No anexo, também mando uma imagem da minha mãe em 1975, na minha formatura na Marinha. Ela morreu em 1º/03/2006, com 83 anos, vítima de câncer nos intestinos, e ainda era linda! Foi sepultada no cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro.
Admiro muito o seu trabalho de resgatar essa época de tanta beleza e glamour.
Um forte abraço!
Fiquei emocionado
com o contato do Sylvio e com as belas
imagens da sua mãe que ele enviou-me. Falei para ele que seria um prazer disponibilizar mais fotos, mas que só tinha aquela postada há um ano, foto acima. Propus que me fornecesse dados
biográficos de Maria Amália Ferreira, a fim de elaborar uma matéria exclusivamente dedicada a ela e com as fotos do seu acervo. O Sylvio enviou-me ao todo quatro imagens e valiosos dados ora publicados.
Maria Amália Durand Ferreira, ou
simplesmente Maria Amália Ferreira, nasceu em 15/04/1922, em Manaus, Amazonas, filha
de Benjamin Constant da Costa Ferreira e Aldeída Durand Ferreira. Estudou em
Manaus, foi eleita Miss Amazonas 1948, ficou em quarto lugar no concurso Miss
Brasil 1949, realizado no Hotel Quitandinha, Petrópolis, em 12/06/1949, e depois fixou residência no Rio de Janeiro.
Casou aos 31 anos de idade com o carioca
Álvaro Freitas Coelho da Rosa, fiscal sindical do Ministério do Trabalho, com
quem teve três filhos, Cynthia, Sylvio e Solange. Maria Amália foi funcionária do TRE-Tribunal
Regional Eleitoral e teve outras funções administrativas como funcionária
pública. Mesmo idosa, o seu empenho era notável, conseguindo passar até em um
concurso para uma faculdade. Seu histórico de atividades rendeu duas
aposentadorias, o que hoje já não é muito comum.
Sobre as lembranças
que Amália guardava de sua época de Miss Amazonas 1948 e quarta colocada no Miss Brasil 1949, o Sylvio revelou o seguinte:
Minha mãe sempre lembrava com bom humor e orgulho dos tempos de Miss Amazonas, e dizia para nós visitarmos o Teatro Amazonas, onde fez declamações no palco após vencer o concurso estadual. Declamações em público sempre a encantaram,
independente do evento ou do tema. Para ela, ter sido miss valeu a pena, e foi
muito orgulho para a família. Ela falava que uma moça morena muito bonita chamada
Jussara Marques, Miss Goiás, tinha ganho o concurso, e ela, sem dúvida, aprovou. Mostrava interesse pelos concursos atuais e sempre assistia quando possível.
Maria Amália Ferreira, Miss Amazonas 1948, na capa de Vida Doméstica, novembro de 1949, uma das mais importantes revistas brasileiras da época. |
Minha mãe era
discreta e elegante. Sempre que possível achava um local que tivesse comidas
típicas do Amazonas, que muito apreciava, mas também gostava de pratos cariocas.
Minha mãe era de bom temperamento e extremamente religiosa, gostava de assistir
filmes bíblicos, tanto se emocionava, como também contestava alguma coisa que
não estava de acordo com o seu conhecimento. Ela viajava muito pouco, os
lugares sempre eram próximos do Rio de Janeiro.
Maria Amália Ferreira, em 1975, aos 53 anos de idade. |
Ao encerrar esta secção dedicada a
Maria Amália Ferreira, Miss Amazonas 1948, quarta colocada no Miss Brasil 1949, agradeço ao Sylvio Ferreira Coelho da Rosa, seu filho, por ter
feito contato e compartilhado comigo este material valioso que agora vem a público
através da Sessão Nostalgia de PASSARELA CULTURAL.
*****
Bendita internet! Bendito Daslan! Parabéns!
ResponderExcluirImpressionante a beleza desta mulher!
ResponderExcluirUm resgate extraordinário para a memória do concurso Miss Brasil.
C. Rocha de Floripa
ResponderExcluirUma miss de verdade e que só agora tive o prazer de conhece-la. Só mesmo o Daslan, o Roberto Macêdo, o Fernando Machado, para decobrirem essas preciosidades.
Muciolo Ferreira
Estória bonita e fotografias perfeitas! Valeu! Parabéns.
ResponderExcluirMeu nome é Cynthia Ferreira Rosa, filha mais velha de Maria Amália. Foi um imenso prazer ler a sua página, pois não há um dia em que não pense nela com muita saudade. Obrigada, Darlan! ♥️
ResponderExcluirSra. Cynthia, prazer em me dirigir à senhora, antes de mais nada. Me chamo Ronald Péres, tenho 54 anos e sou de Manaus/AM, portanto conterrâneo (e admirador) de sua mãe, a inesquecível e eterna Miss Amazonas, Maria Amália Ferreira. No momento, me dedico a escrever um livro sobre fatos e pessoas do passado de minha terra. Gostaria de entrar em contato com a senhora, se possível, para colher um depoimento sobre sua mãe. Meu email é ronaldperes@outlook.com. Aguardo ansiosamente sua resposta!
ExcluirMinha tia Baiaia, como a chamávamos carinhosamente, sempre linda, querida, alegre e divertida. Todas as festas ela declamava e cantava para nós. Os parabéns eram puxados por ela, iniciando com Sol, Fá, Mi, Ré, Dó....🎵 🎶 🎵 🎶
ResponderExcluirSaudades eternas de sua sobrinha Yvonne