domingo, 22 de fevereiro de 2015

AI DE TI, COPACABANA

          
       
         
         Se o calor aumentar mais um pouco, eu acho que tiro toda a roupa. Se o calor continuar assim, ai de nós, ai de mim, um dia todos andarão nus no Rio, de janeiro a dezembro. Sinto saudades do Recife e relembro Alceu Valença cantando no Marco Zero “Ai de ti, Copacabana”, https://www.youtube.com/watch?v=UBPETwIVUOI . Tudo a ver como o meu estado de espírito.



         Eu te procuro nos lençóis da minha cama.
Ai de ti, Copacabana, será duro o teu penar. 
Pelo pecado de esconderes quem me ama. 
Ai de ti, Copacabana, serás submersa ao mar
No mar, oh, oh, no mar... 

O riacho navega pro rio
E o rio desagua no mar

Pororoca faz um desafio

No encontro do rio com o mar
No mar, oh, oh, no mar


Então mergulho no meu sonho absurdo, 
entre carros, conchas, búzios, 
entre os peixinhos do mar. 
Lembro Caymmi, Rubem Braga, João de Barro
e sigo no itinerário da princesinha do mar. 
No mar. oh, oh, no mar... 

-  Daslan Melo Lima, Rio de Janeiro, fevereiro/2015.


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Um comentário:

  1. Jeová Barboza de Lira Cavalcanti27 de fevereiro de 2015 às 04:12

    "O tempo é como o horizonte que está constantemente à nossa frente, silencioso, sereno e contemplativo, oferecendo-nos as mais belas surpresas e guiando-nos sempre para o novo". Foi o que lhe aconteceu: de repente o Rio de Janeiro, sambódromo - a passarela do samba - o encantamento do desfile, Copacabana ... e as garotas de Ipanema! Parabéns, amigo, você bem o merece. Um grande abraço.
    Jeová Barboza

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