ISADORA CAVALCANTI,
UMA VISÃO SOBRE ELEGÂNCIA, MODA E ESTILO
UMA VISÃO SOBRE ELEGÂNCIA, MODA E ESTILO
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Por Daslan Melo Lima - Imagem: DML/Passarela Cultural - Matéria da página Comportamento/Fatos e Personagens do Cotidiano, revista TIMBAÚBA EM FOCO, edição março/2015, especial dos 136 anos do aniversário de Timbaúba. Exemplares à venda na banca de Julio Alfredo, centro da cidade.
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“Quando crescer, eu quero ser desenhista”, dizia com muita personalidade a linda garotinha nascida em João Pessoa, PB, no dia 11/10/1984, e criada em Itambé, PE, filha de Cláudio e Edeltrudes, mostrando aos adultos os rabiscos das roupas que sua imaginação criava. A menina cresceu, cursou Marketing no Inper e Estilismo, no Senac; casou com o timbaubense Allas Barbosa Souza; tornou-se a senhora Isadora Cavalcanti de Melo Silva Souza; radicou-se em Timbaúba e espera o primeiro filho para agosto. Enquanto isso, com determinação, já visualiza que será em solo timbaubense, no próximo ano, que a sua grife Isadora Cavalcanti vai se firmar no cenário regional.
Isadora não apenas desenha roupas. Ela costura, pinta, borda, customiza. Num pin-pong exclusivo para TIMBAÚBA EM FOCO, revela um pouco de si e de um mundo norteado pelo glamour.
O que é Moda e o que é Estilo – Moda é a oferta. Estilo é a escolha que a gente faz diante das ofertas. Não é complicado montar um look gastando pouco.
Mulheres que são referências de elegância – Muita gente confunde elegância com o fato de estar bem vestido. São coisas diferentes. Elegância é um conjunto de valores. Gosto da classe de Constanza Pascolato, do estilo clássico-romântico e ao mesmo tempo moderno de Olívia Palermo e da simplicidade de Kate Middleton, que não tem problema algum de se vestir com peças de lojas de departamentos.
Um nome da moda internacional que a história guardou – Coco Chanel, sem dúvida alguma. Ela libertou a mulher do espartilho e inventou a bijouteria.
Um estilista brasileiro – Tem muita coisa boa acontecendo. Gosto da alagoana Martha Medeiros, que faz peças maravilhosas com renda artesanal; do paulista Alexandre Herchcovitch; e do pernambucano Melk Z-Da com suas criações inspiradas no nosso artesanato.
O que é a ditadura da moda? – A cada três meses o mercado lança novidades, mas não existe mais aquela coisa chamada ditadura da moda. As pessoas buscam conforto e procurarm adaptar seus estilos diante daquilo que a mídia divulga.
Isadora Cavalcanti estava muito bem, à la Chanel, quando da nossa entrevista. Ao finalizarmos nossa conversa afirmou: “Hoje posso estar assim, sóbria, mas amanhã poderei me apresentar descontraída, à la Carmem Miranda, com algum turbante, gravata, boina... Eu me visto de acordo com o meu humor.”
Isadora não apenas desenha roupas. Ela costura, pinta, borda, customiza. Num pin-pong exclusivo para TIMBAÚBA EM FOCO, revela um pouco de si e de um mundo norteado pelo glamour.
O que é Moda e o que é Estilo – Moda é a oferta. Estilo é a escolha que a gente faz diante das ofertas. Não é complicado montar um look gastando pouco.
Mulheres que são referências de elegância – Muita gente confunde elegância com o fato de estar bem vestido. São coisas diferentes. Elegância é um conjunto de valores. Gosto da classe de Constanza Pascolato, do estilo clássico-romântico e ao mesmo tempo moderno de Olívia Palermo e da simplicidade de Kate Middleton, que não tem problema algum de se vestir com peças de lojas de departamentos.
Um nome da moda internacional que a história guardou – Coco Chanel, sem dúvida alguma. Ela libertou a mulher do espartilho e inventou a bijouteria.
Um estilista brasileiro – Tem muita coisa boa acontecendo. Gosto da alagoana Martha Medeiros, que faz peças maravilhosas com renda artesanal; do paulista Alexandre Herchcovitch; e do pernambucano Melk Z-Da com suas criações inspiradas no nosso artesanato.
O que é a ditadura da moda? – A cada três meses o mercado lança novidades, mas não existe mais aquela coisa chamada ditadura da moda. As pessoas buscam conforto e procurarm adaptar seus estilos diante daquilo que a mídia divulga.
Isadora Cavalcanti estava muito bem, à la Chanel, quando da nossa entrevista. Ao finalizarmos nossa conversa afirmou: “Hoje posso estar assim, sóbria, mas amanhã poderei me apresentar descontraída, à la Carmem Miranda, com algum turbante, gravata, boina... Eu me visto de acordo com o meu humor.”
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MEMÓRIA TIMBAUBENSE
É companheiro, foi só uma passagem … Foi um golpe inesperado,
traumático e extremamente duro pela forma como aconteceu. De repente, não mais
que de repente para as pessoas que aqui ficaram, tudo mudou. Muitos, centenas –
ou milhares – acompanharam sua última viagem aqui nesse mundo de expiações e
provas e, companheiro, a cada passo, em cada rosto, em cada expressão se via um
misto de dor, desespero e tristeza. Havia pessoas de todas as classes sociais,
mas, a grande maioria, era de pessoas humildes, simples no trajar e no falar,
mas em cujos rostos se via a marca da desesperança. Em cada rosto, um esgar de
desespero como só se vê na face dos que
perderam um ente querido, do filho que perdeu um pai. Sim, era essa a expressão
maior de cada um: todos se sentiam órfãos, pois, para cada um deles você se
portava como um pai, curando, orientando, consolando, ajudando e, sobretudo, demonstrando
um imenso amor fraternal para todos eles. Não importava se possuíam bens
materiais, porque para você o maior bem que cada um deles possuía era o fato de
serem criaturas à imagem e semelhança do Criador, irmãos na vida terrena e com
os quais você cultivava uma relação de extremada união. Jamais uma palavra mais
alta, um destempero vocal, uma expressão de desassossego ou de descortesia.
MEMÓRIA TIMBAUBENSE
TÚNEL DO TEMPO – Colégio Timbaubense, 1959, turma do Preliminar A, professora Petronila. Entre as crianças, Fátima Apolinário, Maria Ezir Lira Dias, Fátima Crescêncio de Goes, Jonica, Luciano Carvalho, Ademir Damião, Adolpho, José Marcos Vasconcelos Carvalho, Walter Gouveia, Salomão, Décio, Vidinho, Antonio Luiz, Abdon Guerra, Hélio Damião, Teotonio Monteiro, Luiz Eugênio Monteiro e Belarmino (Belo). ***** Enquanto os meninos e meninas posavam para a foto sem maiores preocupações com o amanhá, Sylvia Telles (1934-1966) cantava no rádio “Dindi”, de Tom Jobim (1927-1994) e Aloysio Oliveira (1914-1995). ***** “Céu, tão grande é o céu / E bando de nuvens que passam ligeiras, / Pra onde elas vão, ah, eu não sei, não sei... / E o vento que toca nas folhas, / Contando as histórias que são de ninguém, / Mas que são minhas e de você também... “ ***** A foto foi clicada pelo senhor Aurélio (Foto Cearense) e pertence ao acervo de José Marcos Vasconcelos Carvalho.
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Tributo a quem
dedicou uma vida a serviço do bem
Dedicado a Milton Cândido, o médico amigo
Por Marcos Antonio Vasconcelos, advogado
Dr. Milton Cândido e sua filha, vítimas fatais do acidente de trânsito ocorrido na sexta-feira, 20, na BR-408, próximo ao Engenho Cueiras, em Aliança, PE.
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Todos, sem exceção, eram tratados com carinho e humanidade e o juramento de sua
profissão foi cumprido à risca por você, quando, a cada passo de sua trajetória
na vida terrena, realizava a sublime tarefa de, com a medicina, aliviar as
dores do corpo enquanto que com a fé na vida espiritual, você transmitia com
palavras simples e sinceras, um alento de esperança para aqueles que precisam
ouvir e, mais do que ouvir, sentir as vibrações de paz e de serenidade que você
transmitia a tantos quantos de você se aproximavam.
Não, você não era e não foi um santo, mas teve uma vida santificada pelos exemplos que dava e pelo bem que praticou em todos os recantos por onde passava. Por isso, Milton, é que tantos lamentavam a sua partida precoce e os milhares de pessoas que o acompanharam na derradeira caminhada, choravam. Outros aplaudiam o momento em que seu corpo transitava pelas ruas, revelando um sentimento que se encontrava no limite do amor, da dor e da tristeza, mas que era uma forma de honrar o grande homem que você representara. Alguns deixavam que as lágrimas caíssem pelas faces, externando a dor que sentiam ante a separação; outros, mais enternecidos, deixavam que as lágrimas ao invés de rolar pelas faces, rolassem diretamente do coração, e estas, amigo e companheiro, doíam talvez mais do que aquelas outras, não porque eram mais sentidas, mas porque brotavam de um sentimento puro de carinho e amor fraterno como só você sabia interpretar.
Não, você não era e não foi um santo, mas teve uma vida santificada pelos exemplos que dava e pelo bem que praticou em todos os recantos por onde passava. Por isso, Milton, é que tantos lamentavam a sua partida precoce e os milhares de pessoas que o acompanharam na derradeira caminhada, choravam. Outros aplaudiam o momento em que seu corpo transitava pelas ruas, revelando um sentimento que se encontrava no limite do amor, da dor e da tristeza, mas que era uma forma de honrar o grande homem que você representara. Alguns deixavam que as lágrimas caíssem pelas faces, externando a dor que sentiam ante a separação; outros, mais enternecidos, deixavam que as lágrimas ao invés de rolar pelas faces, rolassem diretamente do coração, e estas, amigo e companheiro, doíam talvez mais do que aquelas outras, não porque eram mais sentidas, mas porque brotavam de um sentimento puro de carinho e amor fraterno como só você sabia interpretar.
Mas, companheiro, a vida continua em
todos os sentidos, tanto na vivência das coisas terrenas quanto no esplendor
das coisas espirituais que você, com certeza, pelo que fez, pelo que foi e pelo
que praticou e pregou e demonstrou com exemplos , fez por merecer e é
merecedor. Lembremo-nos nessa hora de dor e de separação visual, da oração de
Santo Agostinho: “A morte não é nada. Eu somente
passei para o outro lado do Caminho. Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu
era para vocês, eu continuarei sendo. Me dêem o nome que vocês sempre
me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram. Vocês continuam
vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do
Criador. Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir daquilo
que nos fazia rir juntos. Rezem, sorriam, pensem em mim. Rezem por mim. Que meu
nome seja pronunciado como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo. Sem
nenhum traço de sombra ou tristeza. A vida significa tudo o que ela sempre
significou, o fio não foi cortado. Porque eu estaria fora de seus
pensamentos, agora que estou apenas fora de suas vistas? Eu não estou
longe, apenas estou do outro lado do Caminho... Você que aí ficou,
siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi.”
Saiba, Milton, que aqui na terra, sua
obra não se extinguirá. Em honra a seu nome e ao que você foi e representou
para a comunidade timbaubense e de toda a região, e, principalmente, para seus
irmãos de fé e de crença seu trabalho continuará firme e forte em busca de cada
vez mais aperfeiçoar o caminho para a verdadeira vida.
Que Deus o tenha !
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