sábado, 1 de agosto de 2015

PAUSAS NA PASSARELA


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DESCOLORIDAS OFERENDAS - Sensação de que fui mero espectador de uma época mágica, quando uma voz silenciosa gritava dentro de mim para que eu fosse protagonista das circunstâncias. Poderia ter ouvido a voz, mas não ouvi. Por isso, de vez em quando, ela ressurge forte, cobrando, questionando e remexendo velhas emoções inacabadas. ***** Ainda bem que as sombras invisíveis, sentadas ao meu lado, são parceiras do Rio Canhoto, e a ele entregam antigas desilusões e desamores. Descoloridas oferendas que morrerão no mar. – Daslan Melo Lima, diante do velho caramanchão de São José da Laje, Alagoas, janeiro 2015.

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