>>> Seus escritos e suas reflexões sobre arte e
estética o tornam um dos grandes pensadores brasileiros e orientam até hoje
muitos artistas de vanguarda no Brasil
Mário Xavier de Andrade
Pedrosa nasceu no Engenho Jussaral, Timbaúba, em 25/04/1900, militante político
e crítico de arte e literatura, iniciador da crítica de arte moderna brasileira
e das atividades da Oposição de Esquerda Internacional no Brasil, organização
liderada por Leon Trótski. Foi crítico
titular do Correio da Manhã (1945-1951) e depois do Jornal do Brasil (1957).
Filiado inicialmente ao Partido Comunista Brasileiro, foi expulso em 1929 por
sua ligação com o movimento trotskista.
Em suas atividades como crítico
de arte, destacou-se como diretor do Museu de Arte Moderna de São Paulo,
colaborando na criação do Museu de Arte do Rio de Janeiro, com papel destacado
no surgimento do movimento concretista nesta cidade. Em seu exílio no Chile,
durante o governo de Salvador Allende (1970-1973), fundou em Santiago o Museu
da Solidariedade, um dos mais importantes do país. O acervo continha de mais de
cinco mil obras de arte, entre as quais peças de artistas como Alexandre
Calder, Miró, Soulages e Picasso. Elas foram doadas graças ao prestigio pessoal
de Mário Pedrosa no mundo artístico internacional.
Autor
de importantes escritos teóricos como "Poeta e Pintor Concreto"
(1957), sobre o novo movimento literário é defensor de "primeira
hora" do concretismo. No entanto, desde o início preocupou-se com a
questão de procurar unir a "brasilidade", a "tradição
cultural" e um certo "localismo", a uma arte mais
"universal", como a abstrata e o concretismo, estes dois pouco
aceitos pela velha guarda do modernismo brasileiro.
Dois anos após o golpe militar
de 1964, Pedrosa publicou dois livros (A Opção Brasileira e A Opção
Imperialista) onde faz um estudo e análise daquele regime e de suas
determinações. Mário Pedrosa refutava a hipótese, dominante em amplos setores
da esquerda, de que seria possível uma revolução burguesa no Brasil. Em sua
obra "A opção Brasileira" (1966) Pedrosa analisa o regime militar de
1964 e o governo de Getúlio Vargas sob a luz da obra de Karl Marx " O 18
de Brumário". O regime de 1964, segundo ele, não estava "acima de
todas as classes", mas ligado ao capital financeiro internacional sendo
"um adido militar da embaixada estadunidense no Brasil", indo
prejudicar setores da própria burguesia nacional. Mário Pedrosa morreu no Rio de Janeiro, no dia
05/11/1981.
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Fonte: Wikipédia
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UM FATO EM FOCO
UM FATO EM FOCO
A educadora Nadira Albuquerque, ex-gestora do Colégio Cenecista Rodolfo Ferreira Lima, partiu para a Grande Viagem na madrugada deste sábado, 11 de junho, após perder uma luta silenciosa contra um câncer de estômago. Seu corpo está sendo velado na sua residência, próximo à Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no bairro de Mocós, de onde saírá às 09 horas para o Cemitério de Santa Cruz. ***** À família enlutada, as condolências de PASSARELA CULTURAL.
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