sábado, 13 de agosto de 2016

"O que precisa ser cobrado é a alegria da eterna juventude, e não a eterna juventude".


      Faz dois anos que li no site revistadonna.clicrbs.com.br/ uma entrevista que Ivo Pitangui concedeu a Rosangela Honor. Vale a pena refletir em três das várias respostas que ele deu às perguntas formuladas. 
     O famoso cirurgião plástico, nascido em Belo Horizonte, MG, em 05/07/1926, faleceu sábado, dia 06, no Rio de Janeiro, vítima de parada  cardíaca.    

COMO ENFRENTAR O ENVELHECIMENTO - Acho que envelhecer é uma glória reservada a poucos que têm esse privilégio. Quem não tem esse privilégio não vai saber o que é envelhecer. É evidente que você vai envelhecendo e tem que entender que o organismo vai sofrendo vários embates do tempo. Encaro o envelhecimento com a alegria de poder viver o presente. Tem pessoas que envelhecem menos bem, mas manter-se mentalmente lúcido já é uma grande dádiva. Eu, na minha idade, conversando com você e podendo responder, tendo a paciência de responder, isso me dá uma sensação de poder, de dominar a minha vida. O maior poder é você ter o sentido da alegria de viver. Até porque é uma burrice não ter, porque não existe outra opção.


O SEGREDO PARA MANTER O ENTUSIASMO EM QUALQUER IDADE - Temos que dar a cada momento densidade e qualidade. Ter momentos agradáveis e prazer de revivê-los. Alguns momentos são mais difíceis, mas a gente acaba entendendo que nada é eterno, nem o bem-estar e nem o mal-estar. Acho muito importante festejar a vida, festejar o momento de vida. Isso tudo ajuda a viver e dá aos seus momentos uma dignidade, mas sem nostalgia, e sim com alegria de tê-los vivido. O que precisa ser cobrado é a alegria da eterna juventude, e não a eterna juventude.

O TEMOR DA MORTE - Eu vivi várias situações em que estive diante da morte para me permitir não ter temor dela. Eu tenho temor, como todo mundo tem, do sofrimento. Ninguém tem vontade de sofrer. Não existe nada que se possa fazer, quando ela (a morte) chega é uma escolha dela, não é nossa. Claro que gostaria de ter uma morte calma, tranquila.

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REFLEXÃO


"De viver bem a nossa vocação aqui na terra depende a nossa felicidade terrena e eterna." 
- Gianna Beretta Molla (1922-1962), médica italiana casada e mãe de família com quatro filhos, proclamada santa pela Igreja Católica. 

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