sábado, 7 de outubro de 2017

MEMÓRIAS DE SÃO JOSÉ DA LAJE - Lucinha, a "rosa palmeiron" do meu tempo de criança

      

        Tânia Lúcia de Oliveira, a Lucinha, minha vizinha na rua do Rosário, foi uma das protagonistas de uma noite de arte realizada no Clube Gente Nossa cantando: 


Sou a rosa palmeiron , oh, senhores, 
 Deus me quis fazer bela assim. 
 Há milhares de rosas e flores, 
mas eu sou a maior do jardim.  

E um coral respondia: 


Oh, que prazer, que alegria, sentem as flores neste belo dia! 
Oh, que prazer, que alegria, sentem as flores neste belo dia!

Em seguida, outra garota chegava e cantava: 


Meus senhores, eu sou a saudade, 
mas não é essa que vos faz chorar, 
sou apenas uma flor sem maldade 
que só quer o vosso bem estar.

E o coral: 

Oh, que prazer, que alegria, sentem as flores neste belo dia! 
Oh, que prazer, que alegria, sentem as flores neste belo dia!

          A foto de uma atriz de fotonovela, colada num álbum do meu tempo de criança em São José da Laje, Alagoas, lembra minha amiga e faz ecoar forte o canto melancólico de outra garota: 


Meus senhores, eu sou a saudade, 
mas não é essa que vos faz chorar, 
sou apenas uma flor sem maldade
que só quer o vosso bem estar.

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Acima, a Lucinha de ontem, no tempo da "rosa palmeiron". Abaixo, a Lucinha de hoje, senhora Tânia Gonçalves.

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          Reencontrei Lucinha há poucos meses, no Facebook, feliz, casada, mãe e avó, residente em Luziânia, Goiás. Mais do que isso, mais, muito mais, reencontrei a “rosa palmeiron” do meu tempo de criança.
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Daslan Melo Lima - Memórias de São José da Laje, a cidadezinha alagoana onde nasci.

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