>>>>> Crianças e adolescentes podem alcançar
visibilidade em associação de bairro
No cotidiano, nos mais diferentes pontos de encontro de sociabilidade
dos espaços esportivos, tanto públicos (escolas, parques, praças) quanto
privados (academias, escolinhas de esportes, ginásios), a prática esportiva
produz uma série de valores no seu contexto. Liderança, trabalho em equipe,
respeito às regras, são alguns exemplos de valores que são vivenciados. Neste contexto, os programas e projetos
sociais são fundamentais na construção da cidadania, da criação de
oportunidades para crianças e jovens. Possibilitar que crianças e jovens
vivenciem atividades esportivas, pedagógicas, alimentação balanceada, e, acima
de tudo, o direito de poder brincar e se divertir, se sociabilizar com demais
crianças, criar vínculos de amizade, afastando-as e as conscientizando do
perigo das drogas, são alguns dos objetivos dos projetos sociais oferecidos por
governos e instituições.
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O movimento é grande nas terças e
quintas-feiras, no imóvel onde funciona a Associação dos Moradores do Bairro de
Cesar Augusto, localizado na rua Olga de Albuquerque Queiroz, nº 24. A entidade
é presidida por Ivonaldo Ribeiro da Silva, 49 anos de idade, funcionário
público municipal, e nela vem se desenvolvendo o Projeto Sem Fronteiras, sob a
responsabilidade do também funcionário público Márcio de Nazaré Silva Ferreira,
34 anos.
São quarenta e cinco jovens de ambos os
sexos focados na prática esportiva. As atividades mais populares são Jiu-Jitsu
e Muay-thai, mas também há espaço para outras, tais como Futsal, Basquete e
Handebol.
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Dois jovens oriundos do Projeto Sem
Fronteiras, filhos do Márcio de Nazaré, são campeões estaduais de Jiu-Jitsu.
Eles são Márcio Gabriel Lopes Ferreira, 16 anos, aluno da Escola Técnica
Estadual Miguel Arraes de Alencar, Campeão Pernambucano Juvenil Faixa Azul
2017; e Flávio Antonio Lopes Ferreira, 10 anos, estudante da Escola Municipal
Dr. Antônio Galvão Cavalcanti (Ginásio Municipal), Vice-Campeão Pernambucano Infantil Faixa Amarela 2017.
Em sintonia com os cuidados que norteiam
a formação cidadã dos jovens, o Sem Fronteiras exige autorização dos pais ou
responsáveis, frequência escolar comprovada e boas notas. O Sem Fronteiras
compactua com quem acredita que o esporte possui um grande potencial de
socializar indivíduos das mais diferentes classes, religiões, gêneros, entre
tantas outras diferenças presentes na nossa sociedade. Através de uma partida
de futebol na rua, de um jogo de vôlei na escola, um jogo de basquete na praça,
pessoas se relacionam, fortalecem amizades, criam vínculos... Dentro de uma quadra
todos estão igualados em condições. Devemos ensinar que é saudável competir,
querer ser melhor, mais veloz, mas também é importante ajudar o outro a criar
possibilidades para ele também ser o melhor, mais habilidoso e ainda, que
juntos possam ser melhores.
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- Daslan Melo Lima, com informações e fotos de Márcio de Nazaré e contextualização do www.efdeportes.com .
- Daslan Melo Lima, com informações e fotos de Márcio de Nazaré e contextualização do www.efdeportes.com .
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Página de Comportamento, jornal CORREIO DE NOTÍCIAS - Ano 10 - Número 121, Novembro de 2017
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