sábado, 4 de novembro de 2017

"Não há nada que passe tão rápido quanto os anos". O vento sábio continua convidando: "Carpe Diem"




Outubro, adeus. Você se foi deixando com mais idade o garoto que um dia eu fui. Nesta ocasião, peço a Deus que abençoe a todos que no dia 17 do mês passado reservaram alguns minutos do seu tempo para me desejar feliz aniversário.

         Logo mais, Outubro, você estará de volta para me encontrar mais sábio, afinal, como disse Leonardo da Vinci (1452-1519), pintor italiano, "não há nada que passe tão rápido quanto os anos". Amém. Assim Seja.  

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          “Carpe diem, quam minimum crédula póstero” (Aproveite o dia e confie o mínimo no amanhã), escreveu o poeta latino Horácio (65 a.C. - 8 a.C.).  Faz seis anos que, todas as vezes que eu saía do Recife para Timbaúba, o vento me convidava para parar em São Lourenço da Mata, diante da futura Arena Pernambuco, a fim de admirar a construção de um dos palcos dos jogos da Copa do Mundo de 2014.


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          Os tubos de concreto, agora invisíveis aos olhos de quem passa, são partes eternas da Arena, assim como eu, passageiro dos dias ensolarados e nublados, continuo um ser em construção.    


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        Fugazes são todos os momentos, independente das tristezas, das alegrias, dos amores, etc.  A sensação de estar presente, aqui e agora, e que o instante nada mais é do que uma fração de segundo da eterna caminhada, ao contrário de ansiedade, deveria propiciar tranquilidade.



      Os cenários, as pessoas e as situações mudam, mas o vento sábio continua convidando: “Carpe diem”. A depender dos valores de cada um, pode ser um convite para enxugar as lágrimas, tomar umas cervejas com amigos ou se permitir ser um simples passageiro, eterno aprendiz dos dias nublados ou ensolarados.
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- Daslan Melo Lima

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