>>>>> Ela se foi em dezembro, deixando um
legado de assistencialismo que marcou época em Timbaúba
Maria da Glória Ferreira de Araújo, ou
simplesmente dona Glorinha, nasceu na zona rural, Sítio Cruz do Caboclo, no dia
13 de outubro de 1925, filha de Tranquelino e Minervina Barbosa de Moura.
Batizada na capela de Santo Antônio, teve uma infância muito feliz. Seu pai
construiu uma escola para que fosse alfabetizada com as crianças da região. Mudou-se
na adolescência para a cidade. Anos depois, em um domingo de carnaval, conheceu
Joel Monteiro de Araújo (1926-1992), com que viria a se casar. Joel era
descendente de portugueses da região do Ninho e seus ancestrais criaram a
cidade pernambucana de Buenos Aires.
O casal teve seis filhos: Antônio,
Joel, Tranquelino, Teotônio, Ana Glória e Carlos Eduardo. Como ao lado de um
grande homem sempre existe uma grande mulher, Glorinha contribuiu com o esposo para
o desenvolvimento da cidade e região, fundando a empresa de transportes Rodoviária
Monteiro. Hoje, o terminal rodoviário de Timbaúba tem o nome de Joel Monteiro
de Araújo. Os veículos faziam viagens para Recife e cidades vizinhas. Juntas,
Glorinha e Minervina davam assistência às pessoas necessitadas. Havia um talão
de passagens para doação. Os colaboradores da empresa e seus familiares eram assistidos
com alimentação e moradias. Estudantes eram encaminhados para suas profissões,
entidades religiosas, etc. Apoiou e incentivou a criação do Clube do Motorista,
entidade da qual se originou o Motor Clube de Timbaúba.
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Registro das habilidades de dona Glorinha: estandarte do Clube dos Motoristas, certificados de cursos, caderno de receitas culinárias e trabalhos de crochê inspirados nas ilustrações do suplemento feminino do Diario de Pernambuco.
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Nos anos sessenta, participou da formação
de um grupo para aprender novas receitas culinárias sob a orientação de uma especialista
em gastronomia. Realizava exposições e degustações a cada término dos módulos no
clube social Liga Lítero Atlética, contribuindo para a evolução gastronômica de
Timbaúba. Na década de setenta (dezembro de 1973), mudou-se para o Recife, onde
participou de um grupo de timbaubense e vizinhas para confecção de trabalhos
manuais e prática do lazer.
Maria da Gloria, ou simplesmente
Glorinha, foi filha, esposa, mãe de cinco filhos, avó de seis netos e bisavó de
quatro bisnetos. Católica praticante, generosa, formadora de opinião,
articuladora e amiga, dentro do mais puro sentimento de simplicidade herdado
dos seus pais. Enfim, uma grande mulher que partiu no dia 03 de dezembro do ano
passado, deixando um legado de assistencialismo que marcou época em Timbaúba.
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Com base nos depoimentos
dos filhos Teotônio e Ana Glória, guardiões das fotos e do material apresentado.
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A matéria acima é o destaque da página de História da revista TIMBAÚBA EM FOCO, edição 82, fevereiro/2018. Exemplares da referida publicação estão à venda na Banca de Revistas do centro da cidade.
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ResponderExcluirDepoimento da Dra. Eneida Lacerda, Diretora da Vigilância do Estado de Pernambuco, via Whatsapp.
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Já se foram 40 anos que tive o privilégio e a felicidade de conhecer e conviver com dona Glorinha.
Exemplo de esposa, mãe e avó. Lutadora e guerreira. Sempre soube com maestria e douçura, conduzir e administrar a família, o lar.
Sorriso tímido e doce como mel de cana, zelosa no tratamento com as pessoas.
Mãe, amiga e companheira, enfim uma guerreira até o final. Travou uma batalha silenciosa em sua enfermidade, ao lado dos filhos que lhe assistiam e velavam por seu bem estar.
É daquelas mulheres a quem o tempo muito ensinou, nunca desistiu da luta.
Sou feliz por ter partilhado do seu convívio, dona Glorinha, glória amada.
Eneida Lacerda
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ResponderExcluirMensagem de Ana Glória, via e-mail
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Poeta Daslan:
Parabéns pela excelente reportagem sobre mamãe Glorinha.
Uma grande MULHER que cumpriu sua MISSÃO servindo ao próximo.
Recebemos muitos elogios pela sua matéria.
Estamos muito felizes pela homenagem.
Teotônio Monteiro e Ana Gloria Araújo.
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ResponderExcluirDepoimento de Geruza Melo, via Whatsapp
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D. Glorinha foi nossa vizinha e muito nos ajudou quando aqui chegamos do Recife.
Sempre teve muita fé e foi uma mãe ímpar.
Agradeço a Deus o privilégio de ter conhecido uma mulher tão especial.
Para ela, meus aplausos!
Muito feliz em reviver sua história.
Com certeza, ela está ao lado do Pai.
Geruza Melo
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ResponderExcluirComentário de Maria Dulce Bandeira, via Facebook
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Ana Glória parece muito com D.Glorinha.
Moramos próximos na mesma rua Dr.Alcebíades por muitos anos.
Biografia linda!
Grande Mulher!
Maria Dulce Bandeira
João Pessoa - PB
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ResponderExcluirComentário de Ana Glória, via e-mail
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Poeta Daslan:
Meu celular está cheio de mensagens de parabéns pela excelente reportagem que você postou em PASSARELA CULTURAL.
Fantástico!!! Como você mexe no emocional das pessoas!!!
Sensibilidade total, difícil comparar esse DOM DE DEUS!!!
Estou impressionada com tamanha repercussão no mundo!!!
BRAVO!!!!
BOM DIA!!!!
Teotônio e Ana Gloria.
Sou Maria José ,filha de João Paulino e Marinete que moramos na usina petribu, gostaria muito de vê lá novamente
ResponderExcluirSou Maria José ,filha de João Paulino e Marinete que moramos na usina petribu, gostaria muito de vê lá novamente
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