Por ela, mulher e
santa
Eis-me em
direção ao teu altar, Nossa Senhora das Dores, onde tantas vezes me ajoelhei,
rezei e chorei pelas perdas da caminhada.
Eis-me em direção ao teu altar, Nossa Senhora
das Dores, onde tantas vezes me ajoelhei, rezei e agradeci pelas graças
alcançadas.
Perdão pela
intimidade, mas prefiro te chamar de Nossa Senhora das Dores, dos Amores e
Desamores, assim teu nome ecoa melhor em meu coração.
No silêncio do
teu templo, entro e saio calado, pois de nada mais preciso, a não ser do teu
carinho que nos inunda de emoção.
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- Daslan Melo Lima
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PRAÇA DA BANDEIRA - Foto reproduzida de uma revista do IBGE. Facebook/Timbaúba em números fatos e fotos. Antiga praça Dr. Manoel Borba, construída na gestão do prefeito Álvaro Xavier de Morais Coutinho, em 1942.
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TÚNEL DO TEMPO – Praça da Bandeira, anos 50. Um leitor idoso me disse que foi tentar a
sorte no Rio de Janeiro em 1951. Passou dez anos por lá. Contou-me que chorava
muito, com saudade de Timbaúba, quando ouvia Dalva de Oliveira cantar “Sertão
de Jequié”, de Klécius Caldas e Armando Cavalcanti.
Deixei meu ranchinho pobre no sertão de Jequié.
Vim pro Rio de Janeiro só pra ver como é que
é.
Ai meu Deus, quanta saudade do meu
bom ''caboco''
que beijava a minha boca
e me dava cafuné.
e me dava cafuné.
Agora que eu já
vi como é que é,
quero voltar bem depressa pro sertão de Jequié.
Passeei
pela cidade, vi morenas bem "bonita",
vi cinema e muita fita.
Fui no Corcovado, "inté",
mas nada é mais
bonito que as ''muié''
e a lua que ''alumia'' meu sertão de Jequié.
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- Daslan Melo Lima
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Pausa para reflexão
“Os tempos difíceis jamais perduram, as pessoas fortes sim.”
- Robert H.
Schuller (1926-2015), evangelista norte-americano.
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