>>>>> Educadora imprime à EREM-JJA, Escola de Referência em Ensino Médio Jornalista
Jader de Andrade, uma administração exitosa
Filha de um agricultor que não sabia ler
e escrever, mas que queria ver os oito filhos educados e capacitados para a
vida, Aldair Gonçalves de Meneses Oliveira sonhava ser médica. Estudou em
escolas públicas, a estadual Elizabeth Lyra e a municipal Antônio Galvão.
Entrou para a Escola Santa Maria graças a uma bolsa de estudos que ganhou de um
político. Como as primeiras mensalidades não foram honradas pelo doador, correu
risco de sair do educandário, o que não aconteceu graças à bondade da Irmã
Helmfried, freira alemã que dirigia a conceituada escola. “Irma, não me deixe ficar sem estudar aqui. Eu pago as mensalidades
lavando os pratos, varrendo as salas e fazendo a faxina da escola”, disse
Aldair para a religiosa. “Então, leve
este livro de psicologia para casa e amanhã você vai dar uma aula sobre o que
leu”, respondeu a religiosa. No dia seguinte, Aldair deu a aula para os
colegas, foi aplaudida, ganhou elogios e o direito de terminar seus estudos na
Santa Maria.
Aldair formou-se em Magistério em 1979.
Passou no vestibular de Medicina, mas a família não tinha recursos para que
fosse estudar no Recife. Aluna laureada da turma de Magistério, ganhou um
emprego de professora, lecionando de 1980 até 2006 na Santa Maria, quando se
aposentou, tendo exercido, também, as funções de vice-diretora e coordenadora. Aprovada
posteriormente em concurso público estadual como analista educacional e
professora, assumiu a gestão da EREM-JJA em 2012, dando
início a uma administração coroada de êxito. Fundada em 1974, a Jader tem
atualmente 450 alunos em tempo integral e 50 à noite, no Projeto Travessia.
Um momento que recorda emocionada do
seu tempo de estudante é aquele em que, na condição de melhor aluna de Timbaúba,
ganhou um prêmio para viajar à Brasília, em 1978, onde ao lado de outros
colegas de Pernambuco e do Brasil integrou a “Caravana da Integração”, recebida
por Ernesto Geisel, Presidente da República. Graduada em Ciências Biológicas
pela Universidade de Pernambuco, também tem curso de especialização em Ciências
Religiosas. Católica, Aldair é esposa do advogado João Manoel de Oliveira e tem
um filho que se formou recentemente em Direito pela UNICAP, o João Emanuel.
Ao
concluir nossa entrevista, Aldair Meneses fez a seguinte confissão: “Sinto-me
uma mulher realizada e feliz. Fico
emocionada quando encontro um ex-aluno ou ex-aluna fazendo sucesso nas
carreiras que escolheram. Aqui, na EREM Jornalista Jader de Andrade, encontro
motivação para o dia a dia através da Bíblia, que não sai da minha mesa. Quando
um aluno ou aluna está enfrentando dificuldades, qualquer que seja, chamo eles
e os pais e peço que abram a Bíblia aleatoriamente. Encontramos sempre as
respostas no Livro Sagrado. ”
TIMBAÚBA, UM CANTAR DE VITÓRIA
Timbaúba chega neste domingo, 08 de abril, aos 139 anos de emancipação política
Acredito que parte da identidade de
uma cidade pode ser interpretada pela letra do seu hino. No caso de Timbaúba, timbó-ina, timbá-iba, timbé-uva, timbó-iwa
ou qualquer outra denominação de origem tupi dada à arvore de espuma da família
das leguminosas, seu território estava destinado a ser motivo de versos esplêndidos.
O hino composto pelo sempre lembrado
José Pedro Damião Irmão exalta e provoca o entusiasmo pela caminhada. E nossos ouvidos se deleitam ao som de versos como
Salve ó terra dos morros, querida
Tu que brilhas, heril, soberana
De teus filhos mostrando a grandeza,
Aureolada de luz sobre-humana
Timbaúba altaneira
és formosa e varonil
segue à frente, terra amada,
para a glória do Brasil.
Tuas pontes, teu rio perene,
dos
teus montes a doce verdura
nos transfundem nas almas serenas
todo o
encanto e fulgor da Natura!
A Emancipação Política de Timbaúba deu-se através da Lei nº 1363, de
8 de abril de 1879, um marco importante na “Princesa Serrana", alcunha
poética que contrasta com aquela que marcou época: “cidade dos calçados”. Mas como
a fé e a esperança devem nortear nossa missão no planeta Terra, cantemos, pois,
neste e em todos os dias 8 de abril que virão:
Sob o pálio de Deus, protetor,
deslumbrando, com luzes e glória,
és nas lides ideais da cultura,
Timbaúba um cantar de vitória!
Nobre gleba, onde o povo não teme
Qualquer luta se apresente,
De nobreza és escudo bem forte,
Consagrando ao amor, permanente!
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Hino de Timbaúba
Fui aluno desta que se diz professora. Só sabia gritar com os alunos. Nervosa. Sem moral nenhuma. Humilha muito as pessoas. Não sei como é capaz ainda se ser professora
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