BAILE DO IATE NAS ÁGUAS DO CARNAVAL - Alegria do carnaval carioca no Baile do Havaí, no Iate Clube. Foto de Antônio Rudge.
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HELGA, UM ESTOURO DE BILHETERIA - A atriz alemã Ruth Gassmann, protagonista de dois filmes que bateram recordes de bilheteria em todo o mundo - Helga e Helga e Michel - veio ao Rio de Janeiro fazer a terceira fita da série. Foto de Walter Firmo.
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FEE, UMA FADA NO CARNAVAL - Quando ela veio pela primeira vez ao Rio de Janeiro, em 1967, como Miss Alemanha, para desfilar no Maracanãzinho, só sabia uma palavra de português: Pelé. Agora, cheia de saudades do Rio, Free von Zitzewitz voltou para brincar no carnaval.
Prima da modelo Veruschka, Fee é filha de um alto oficial do exército alemão. Nascida perto do mar, no norte da Alemanha, e morando atualmente em Munique, ela é muito mais brasileira do que muita gente: usa uma figa da Bahia no pescoço e já comeu camarão à baiana.
Fee, que em alemão que dizer fada, não queria de maneira nenhuma ser miss. Quando dizia não, os amigos tentavam convencê-la dizendo que era só por diversão. Mas de diversão ela não viu nada como Miss Alemanha. Só agora de fato está gozando a vida, depois que passou o cetro para outra loura de olhos verdes.
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IATE, A NOITE DAS HAVAIANAS - A Noite do Havaí deu o tom para o carnaval carioca de 1969: alegria máxima, beleza em esplendor e colorido deslumbrante. Em meio à bela decoração tropical, as mulheres pareciam mais lindas que nunca. Foi uma noite realmente inesquecível. Uma das mulheres mais lindas da festa era Maria da Glória Carvalho, Miss Guanabara, terceiro lugar no Miss Brasil e Miss Beleza Internacional 1968.
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NO TEATRO MUNICIPAL - Para desmentir a crença de que São Paulo não é de carnaval, a prefeitura paulistana gastou 300 mil cruzeiros novos em prêmios e decoração, mas o dinheiro foi bem aproveitado: quatro mil pessoas lotaram o Teatro Municipal num dos bailes mais animados de todos os tempos. Ângela Carmelia Stecca, Miss Minas Gerais, Vice-Miss Brasil e nossa representante no Miss Mundo 1968, era uma das oito misses convidadas para a festa.
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Propaganda das Camisas Torre, confeccioinadas com tecidos de algodão sanforizado e tergal do próprio Cotonifício da Torre S.A., uma empresa pernambucana do bairro da Torre, Recife, com a colaboração da Sudene, BNB e Carin.
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ResponderExcluirFoto antológica de Maria da Glória Carvalho no fim dos anos 60 arrasando de havaiana no Baile do Havaí - Carnaval de 1969 do Rio.
Ela ainda não tinha conhecido o mega-empresário Sebastião Maia, na época o maior pecuarista do Brasil, apelidado de Rei da Carne pelas centenas de fazendas com milhares de cabeças de gado.
Contrário ao regime ditatorial dos militares, Tião Maia foi perseguido pelo regime e obrigado a se exilar na Austrália levando com ele a esposa, Maria da Glória.
Muciolo Ferreira
Alegria rever Maria da Glória Carvalho no auge da sua juventude e beleza. A propósito do que escreveu Muciolo Ferreira, Tião Maia morreu no dia 05/03/2005, em São Paulo, aos 87 anos de idade.
ResponderExcluirMaior criador de gado no Brasil na década de 60, Maia ficou milionário com investimentos na Austrália, onde morou até voltar ao Brasil em 1999, depois de sofrer um aneurisma.
Seu estilo folclórico inspirou a Rede Globo a criar o personagem Sinhozinho Malta, interpretado por Lima Duarte na novela Roque Santeiro.
Simone Ferreira
Campinas - São Paulo
Simone,
ResponderExcluirbrigadão, pois suas informações foram preciosas para complementar o que eu sabia a respeito do Tião Maia concluindo a foto-legenda da bela Maria da Glória que, atualmente e por opção pessoal, vive reclusa numa espécie de abrigo-hotel de luxo voltado para as pessoas da chamada terceira idade.
muciolo ferreira