domingo, 21 de outubro de 2018

DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO - Timbaúba X São José da Laje, uma afinidade mística e mágica

   
>>>>> Quase 300 Km separam uma cidade da outra, unidas por eternos laços socioculturais 




Timbaúba, Pernambuco
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São José da Laje, Alagoas
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Eu costumo sempre dizer que o timbaubense Carlos Benigno Pereira de Lyra, o Coronel Carlos Lyra  (1859-1924), foi o maior benfeitor de São José da Laje, a cidade alagoana onde nasci. Carlos Lyra implantou em 1894, a Usina Serra Grande, além de outras obras relevantes: a hidroelétrica, uma ponte sobre o Rio Canhoto, o imóvel da antiga Prefeitura e a Igreja Matriz.  



Coronel Carlos Lyra
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                                    Poeta João Pinheiro
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O corpo do coronel está sepultado em São José da Laje, assim como o do seu neto João Pinheiro de Andrade Lyra (1912-1951), poeta, também nascido em solo timbaubense, onde viveu até os oito anos de idade.


 No dia 22 de agosto, em São José da Laje, eu assumiu a cadeira número 16 do Instituto Histórico, Artístico e Cultural Lajense, além de ter sido condecorado com a Comenda José Vicente de Lima e São José. Na lista dos demais “imortais” estavam: Angélica Lyra (bisneta de Carlos Lyra), Antônio Lopes da Silva Neto, Claudionor de Brito, Eliane Aquino, Jacineide Maia, José Benigno Pino Lyra, Joselito Balbino da Silva, Juliano Matias de Brito, Luiz Tarcísio Gomes Martins, Quitério Matias da Silva, Marco Aurélio Montenegro Pino, Maria do Socorro Lyra Teixeira, Roberto Flávio de Andrade, Ronaldo de Andrade SilvaMaria do Carmo Gomes Martins (Lili), Maria do Socorro Lyra TeixeiraRegina Maria Pereira de Souza e Roger Fabiani Oliveira Cavalcante

Finalizando, insisto em confessar: "Meu coração está dividido entre duas princesas: São José da Laje, Alagoas, a Princesa das Fronteiras, minha terra natal, e Timbaúba, Pernambuco, a Princesa Serrana, minha terra adotiva, desde que aqui cheguei em 1985, para trabalhar no BNB-Banco do Nordeste do Brasil. Há uma afinidade mística e mágica entre Timbaúba, às margens do Rio Capibaribe-Mirim, e São José da Laje, às margens do Rio Canhoto, eternamente unidas por laços socioculturais. 
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Crédito das imagens antigas:  Acervos de José Maria Mattos e Angélica Lyra. Atual: Emerson Alves.

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Um comentário:

  1. Jeová Barboza de Lira Cavalcanti21 de outubro de 2018 às 19:33

    Parabéns por assumir essa cadeira, a de nº 16, do Instituto Histórico, Artístico e Cultural Lajense, de sua terra natal, a pequena e querida São José da Laje, passando a integrar a plêiade dos grandes "imortais". Mais do que justa ainda foi a comenda José Vicente de Lima e São José que lhe outorgada. Você, além de poeta e escritor, é um mensageiro da paz e do amor e carrega no coração essas duas princesas - Timbaúba, a Serrana e São José da Laje, a das Fronteiras, e como você mesmo define são duas cidades que que estão ligadas por "uma afinidade mística e mágica" e que carregam em si o vínculo da família Lyra. TIMBAÚBA SENTE-SE FELIZ POR TÊ-LO COMO PALADINO DA HISTÓRIA ENTRE ESSES DOIS MUNICÍPIOS.

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