Todos os dias são propícios para meditarmos sobre os mistérios da vida e da morte; mas o Dia de Finados, no entanto, tem todo um clima predispondo para uma reflexão especial.
Na capela consagrada à santa que tem o nome da minha mãe, Ana, os anjos invisíveis e o vento que sopra me dão a certeza que a morte não existe. Morrer é apenas embarcar na Grande Viagem para cumprir outra missão em um dos fantásticos mundos do Pai.
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- Daslan Melo Lima. Engenho Miranda, Goiana, Pernambuco, 1º de novembro de 2018.
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Ao falar sobre os mistérios da morte, evoco um texto que escrevi há algum tempo, sobre a partida de meu pai quando embarcou na Grande Viagem. Eis:
ResponderExcluirÉ HORA DE PARTIR.
À memória de Fortunato Henrique Cavalcanti
No dia em que se foi para sempre, meu pai
Parecia dizer:
“É hora de partir, meus filhos, minha companheira.
Eu lhes devolvo as chaves da minha porta,
E desisto de qualquer direito à minha casa.
Fomos parceiros, cúmplices e amigos durante muito tempo
E de vocês recebi mais do que pude dar.
Agora, sinto que vai raiando o dia
E que a lâmpada que iluminava o meu canto escuro
Está apagando-se.
Chega agora a intimação de Deus,
E estou pronto para a minha nova jornada.
Não indaguem sobre o que levo comigo.
Sigo de mãos vazias e o coração confiante.
ADEUS!”
Jeová Barboza = Dez 2015