>>>>> No seu
aniversário de Emancipação Política, 08 de abril, Timbaúba encanta a todos que seus encantos
cantam
“Salve ó terra dos morros querida / Tu que
brilhas, heril, soberana / De teus filhos mostrando a grandeza / Aureolada de
luz sobre-humana! ”
O belo Hino de
Timbaúba, letra e música de José Pedro Damião Irmão, o Zito Damião (1934-1973),
ao falar de sobre-humana (aquilo que ultrapassa os limites impostos pela
natureza humana) não está exagerando. Cento e quarenta anos não são cento e
quarenta dias. Uma cidade tem alma, e ri, e chora. É feita de gente, por isso
as pessoas de fé cantam:
“Timbaúba altaneira / És formosa e varonil / Segue à frente, terra
amada / para a glória do Brasil! ”
Se o rio Capibaribe-Mirim sente saudade de suas águas outrora
límpidas, românticos e sonhadores não desanimam e cantam:
“Tuas pontes teu rio perene / Dos teus montes
a doce verdura / Nos transfundem nas almas serenas / Todo o encanto e fulgor da
natura! ”
Se os fantasmas do Cine Teatro Recreios Benjamin
imploram por sua restauração, anjos invisíveis não desanimam e cantam:
“Sob o
pálio de Deus, protetor / Deslumbrando, com luzes e glória / És, nas lides
ideias da cultura, / Timbaúba, um cantar de vitória.”
E se alguém, desiludido pelos
sonhos não realizados, tenta esmorecer, outro alguém, confiante no amanhã,
canta:
“ Nobre gleba, onde o povo não
teme / Qualquer luta que se lhe apresente, / Da nobreza és escudo bem forte, /
consagrado ao amor, permanente! ”
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Hino de Timbaúba,
https://www.youtube.com/watch?v=RArKIMN8LUs
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POR UMA PRINCESA
LUZ SOBRE-HUMANA
POR UMA PRINCESA
Uma cidade é feita de gente, por isso tem alma, e ri, e chora. Timbaúba, a "Princesa Serrana", minha pernambucana terra adotiva, celebra 140 anos de Emancipação Política encantando a todos que seus encantos cantam.
Entre as colunas de ferro do monumento erigido em homenagem a José Bonifácio de Andrada e Silva, inaugurado no dia 07/09/1922, centenário da Independência do Brasil, faço pausa para uma foto e busco ouvir a melhor música: a do silêncio. Por uma princesa.
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PELAS PEDRAS DO CAPIBARIBE-MIRIM
PELAS PEDRAS DO CAPIBARIBE-MIRIM
O que faz uma pessoa ser considerada nativa de um lugar? Ter nascido no torrão onde vive ou se apegar à terra que o destino a adotou? Cheguei aqui para trabalhar no BNB, Banco do Nordeste do Brasil, e fui ficando na cidade que lembra a alagoana São José da Laje, onde nasci.
Há uma relação mistica e mágica entre minha terra natal, a "Princesa das Fronteiras", e Timbaúba, a "Princesa Serrana", minha pernambucana terra adotiva. Dois ícones lajenses nasceram aqui e seus corpos físicos lá repousam: o industrial Coronel Carlos Lyra, fundador da Usina Serra Grande, e o poeta João Pinheiro de Andrade Lyra.
E enquanto o tempo passa, com o coração dividido entre duas "princesas", juro que as pedras do Capibaribe-Mirim escutam minhas ilusões e desilusões, tal como me ouviam no passado as pedras do rio Canhoto.
------------LUZ SOBRE-HUMANA
Impressão de que as casinhas do Alto do Cruzeiro, as nuvens e a borboleta que baila entre as flores aplaudem o hino da minha pernambucana terra adotiva.
Sou parte do cenário e, por alguns instantes, sinto-me maestro de um concerto invisível, enaltecendo os encantos de Timbaúba, aureolada de luz sobre-humana.
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Textos de Daslan Melo Lima
Imagem da primeira crônica: copiada do Facebook de Jorge do Pitako.
Demais imagens: Melo Lima/Passarela Cultural
Não sabia da existência desse monumento em comemoração ao centenário da Independência... Onde fica? William Duarte
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