segunda-feira, 20 de setembro de 2021
AS PESSOAS QUE SOMOS AGORA
domingo, 12 de setembro de 2021
SESSÃO NOSTALGIA - Marthina Brandt, quando uma Miss casa de branco
Marthina Brandt, a gaúcha que foi eleita Miss Brasil 2015, Top 15 no concurso Miss Universo daquele ano, casou com o empresário Gabriel Rocha Kanner na tarde da última sexta-feira, 10, na Capelinha do Morumbi, em São Paulo, SP, durante cerimônia realizada pelo padre Davi da Cruz.
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“Nunca sonhei em casar em uma grande igreja. Sempre quis casar em uma cerimônia mais intimista. Por isso, nossa cerimônia foi somente para a família, com apenas 50 pessoas", afirmou a noiva.
terça-feira, 7 de setembro de 2021
É SETEMBRO OUTRA VEZ
segunda-feira, 6 de setembro de 2021
SESSÃO NOSTALGIA - De 1990 a 1994, os anos atípicos do concurso Miss Pernambuco
Daslan Melo Lima
O ano era 1990. Todos estavam acostumados com a visibilidade de um concurso que enviava a vencedora para disputar o título de Miss Universo Brasil, mas eis que tem início uma fase confusa no cenário da beleza pernambucana.
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MISS PERNAMBUCO 1990
Ana Cláudia Pessoa Romão
Ana Cláudia Pessoa Romão representou a Caixa Econômica Federal. Não houve o concurso Miss Universo Brasil e o país não enviou representante ao Miss Universo. Ana Cláudia participou do Miss Brasil Mundo 1990 e ficou em terceiro lugar.
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MISS PERNAMBUCO 1991
Maria Bethânia Gonçalves
Maria Bethânia Gonçalves representou a cidade de Camocim de São Félix. Foi semifinalista no Miss Brasil Mundo 1991. Não participou do Miss Universo Brasil 1991, responsabilidade que ficou com Ana Cristina de Medeiros, Miss Universo Pernambuco 1989.
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MISS PERNAMBUCO 1992
Karine Tavares
Karine Tavares representou o Clube Náutico Capibaribe. Participou do Miss Mundo Brasil 1992, realizado em Maceió, AL, onde foi a grande favorita, mas ficou como finalista (Top 5). Quem disputou o Miss Universo Brasil 1992 foi Ana Cláudia Pessoa Romão, semifinalista (Top 12), que já tinha sido eleita Miss Pernambuco Mundo 1990.
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MISS PERNAMBUCO 1993
Núbia Rejane Santana
Núbia Rejane Santana foi a segunda colocada no Miss Universo Pernambuco 1993, como representante da cidade de São Lourenço da Mata. Ficou como titular porque Ilma Aquino, Miss Camaragibe, primeira classificada, perdeu o título um dia depois de tê-lo conquistado, pelo fato de ser menor de idade. Núbia Rejane participou do certame Miss Brasil Mundo 1993.
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MISS PERNAMBUCO 1994
Andresa Paiva
Andresa Paiva representou a cidade de Paulista. Foi a Miss Simpatia no Miss Brasil Mundo 1994. Núbia Rejane Santana, Miss Universo Pernambuco 1993, acabou sendo enviada para o Miss Universo Brasil 1994.
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Hoje, praticamente estamos acostumados com as nomenclaturas de Miss Universo Brasil, Miss Mundo Brasil, Miss Universo Pernambuco e Miss Pernambuco Mundo. Mas ainda há quem estranhe. Espero que esta SESSÃO NOSTALGIA tenha contribuído para esclarecer os anos atípicos do concurso Miss Pernambuco.
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quarta-feira, 11 de agosto de 2021
É AGOSTO OUTRA VEZ
DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO - Revista Timbaúba em Foco, julho/2021
SESSÃO NOSTALGIA - A Zona Norte carioca na "guerra" da beleza de 1959
Daslan Melo Lima
domingo, 1 de agosto de 2021
SESSÃO NOSTALGIA - Laura Angélica e a Tríplice Coroa de Miss Brasil 1978
Daslan Melo Lima
Laura Angélica, Miss Bahia, Miss Brasil Mundo 1978.
Imagem: revista Fatos & Fotos/Gente, 24/07/1978, Ano XVI, nº 883.
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Um dos momentos mais emocionantes da live do Josenildo Batista, produzida no dia 20 de junho, focalizando Laura Angélica Viana Pereira, Miss Bahia, segunda colocada no Miss Brasil 1978, Miss Brasil Mundo, ocorreu quando apareceram no visor as outras duas componentes do Top 3: Suzana Araújo dos Santos, Miss Minas Gerais, primeiro lugar, Miss Brasil Universo, e Ângela Soares Chichierchio, Miss Rio de Janeiro, terceira colocada, Miss Brasil Beleza Internacional.
Na
manhã daquele dia 20, telefonei para Carmelo de Castro, Mister Pernambuco e
Mister Brasil 1978, eleito em Fortaleza na mesma data em que Suzana Araújo foi
eleita Miss Brasil, em Brasília. O motivo do meu contato foi fazer a “ponte
virtual” entre ele e Josenildo Batista, visando sua participação na live. O convite não poderia ser mais
oportuno, pois há quarenta e três anos o fisicultor tinha posado com Laura
Angélica para uma reportagem na revista Fatos & Fotos/Gente.
Elaborei
esta introdução e editei o texto abaixo construído pelo jornalista Muciolo Ferreira,
resultando no que poderíamos afirmar que esta SESSÃO NOSTALGIA foi elaborada a quatro mãos. No rodapé da página, os links para as matérias afins. Um presente para VOCÊ, leitor, leitora, neste primeiro dia de agosto de 2021.
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LAURA ANGÉLICA E A TRÍPLICE COROA DE MISS BRASIL 1978
Texto de Muciolo Ferreira, jornalista.
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Se e reencontrar uma miss dos Anos 70 já é motivo para comemorar, o que dizer de reunir numa mesma live a tríplice coroa de 1978? Pois foi isso que ocorreu quando Josenildo Batista, o mago das lives da série Miss Brasil Forever, promoveu, o reencontro das três primeiras colocadas do Miss Brasil daquele ano. A live foi ancorada por Laura Angélica, Miss Brasil Mundo, e prestigiada por Suzana Araújo, Miss Brasil Universo, e Ângela Soares, Miss Brasil Beleza Internacional. Foi um verdadeiro "gol de placa" marcado por Josenildo, diria o narrador esportivo, Galvão Bueno, sobre essa "reunião de misses". Até a saudosa Hebe Camargo, se viva fosse, concordaria com o global e acrescentaria: "uma gracinha conversar com essas meninas no meu sofá”.
Essa crônica não poderia começar
de outra forma senão chamar a atenção, desafiar e instigar o novo franqueado e
a diretoria do Miss Universo Brasil a encontrarem uma fórmula capaz de
despertar o interesse das jovens pelo certame nacional da beleza, como foi em
1978, com o público lotando o Ginásio Presidente Médici, em Brasília.
O local recebeu o melhor da
sociedade brasiliense, além de torcidas ruidosas e barulhentas aplaudindo as
candidatas. Suzana Araújo, Laura Angélica e Ângela Soares viveram essas
emoções. É esse calor humano que falta
aos atuais concursos.
Todavia, apesar de todo o glamour
do Miss Brasil dos anos 70, nem tudo era um mar de rosas. Até porque depois de
eleitas para representar o país no Miss Universo, Miss Mundo e Miss Beleza
Internacional, a jovem que se virasse nos preparativos. E rezasse para que não
acontecesse nada de anormal até sua chegada ao destino do concurso. Foi assim
com Suzana Araújo, Ângela Soares e Laura Angélica que passaram por muitas dificuldades,
mesmo antes de sair do país. É só assistir essa live da Miss Brasil Mundo.
Que as jovens sonhadoras com um
título de miss se preparem o suficiente para saber driblar as adversidades que poderão
encontrar. Laura Angélica mostrou ser uma "baiana porreta”, porque cumpriu
com sua missão de bem representar a Boa Terra no exterior.
Como médica e humanista deixou uma
mensagem ao final da live para os governantes: "Educação, saúde e moradia
é tudo que o país precisa para diminuir as desigualdades sociais”. Essa live,
realizada na terça-feira, 20 de julho, Dia do Amigo, é histórica, pois reuniu o
séquito do Miss Brasil 1978, e comprova que, mesmo passados 43 anos daquela
noite de 16 de junho, no Ginásio Presidente Médici, em Brasília, a beleza de
Laura Angélica, Suzana Araújo e Ângela Soares permanece
na alegria de viver. E agora ostentando o mais novo título, o de "Misses Avós".
sábado, 31 de julho de 2021
JUNIOR WANGEL, GANHANDO OU PERDENDO
Um amigo fez a "Grande Viagem" ontem, sexta-feira, 30 de julho.
Natural de Goiana, PE, timbaubense de coração, casado, um filho e duas filhas, quarenta e um anos de idade a completar em 6 de setembro, Wandemberg Farias de Albuquerque Junior, o Junior Wangel, seguiu na Luz ao encontro de outra missão, em um dos fantásticos mundos do Pai Eterno.
O problema de saúde que enfrentou teve a ver com diabetes e uma infecção surgida após cirurgia para retirada de um tumor na cabeça.
Daslan Melo Lima
Timbaúba, PE, 31. 07. 2021
segunda-feira, 12 de julho de 2021
SEGUE NA LUZ, VALDELUSA D'ARCE
A jornalista Valdelusa D’Arce, 81 anos, faleceu ontem, domingo, 11, às 07h15min, no Hospital da HapVida, no Recife, em decorrência de um AVC, Acidente Vascular Cerebral, sofrido no dia 06 de junho. O velório e o sepultamento ocorreram à tarde no Cemitério Parque das Flores, no bairro de Tejipió.
Valdelusa D’Arce nasceu em Correntes, PE, foi criada em Garanhuns, PE, onde estudou no tradicional Colégio Santa Sofia, e em seguida radicou-se no Recife com a família. Continuou seus estudos no Colégio Padre Félix e formou-se em Jornalismo na Unicap, Universidade Católica de Pernambuco. Por mais de trinta anos lecionou na referida instituição e durante quase uma década coordenou o curso de Jornalismo. Também atuou na área empresarial, em assessorias governamentais, e exerceu o cargo de Secretária de Turismo da Ilha de Itamaracá, sua terra do coração, onde possuía uma casa. No Diario de Pernambuco, passou cerca de trinta anos trabalhando em várias editorias. “Garçom”, a mais famosa música do cantor Reginaldo Rossi (1943-2013), de quem era amiga, foi composta ao seu lado, numa mesa de bar. Era solteira e não deixou filhos.
Abaixo, trechos
de depoimentos de personalidades que conheceram bem Valdelusa D‘Arce.
Magno Martins, jornalista
Professora
Val, como era tratada carinhosamente, fez parte do mesmo grupo de professores
no curso de Jornalismo da era de ouro da Católica, integrado por Lúcia Noya,
Vera Ferraz, Eduardo Ferreira, Salett Tauk, Teresa Cunha, Neide Mendonça,
Isaltino Bezerra e Carlos Benevides.
Além de professora,
Val foi minha colega de redação no Diário de Pernambuco entre os anos 80 e 90.
Atuava na área de cultura para o caderno Viver, editado por Lêda Rivas e vez
por outra substituía Gildson Oliveira, meu chefe, na editoria Regional.
Texto impecável, chefe
durona, professora exigente, mas justa, Val fez história no jornalismo
pernambucano. Nunca quis tentar a sorte no plano nacional. Era muito apegada à
cultura regional, gostava de festas, principalmente Carnaval.
Fará muita falta!
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Lêda Rivas, jornalista e Mestra em História
Tinha que ser num domingo, não é, Val? Dia de sol, de praia e de umas
geladas, em Itamaracá, sua terra do coração, onde o inverno se disfarça em
cores e cirandas, e onde você plantou, como sonhava, seu refúgio, seu porto
seguro. Determinada e detalhista, tinha mesmo que escolher o momento de partir.
Cansou-se do sofrimento, da expectativa, da incerteza, e, bem ao seu estilo,
bateu o martelo e virou a mesa. E seguiu, como quem parte em um cruzeiro, numa
nave, vocação de viajante, aberta ao encontro de outros mundos.
Vá na luz de Deus, minha amiga, mas, por favor, não me desaponte: não
se acomode. Faça barulho, quando chegar, ponha ordem na casa, se for preciso
(Deus vai aprovar a sua assessoria) convoque os amados, a nossa gente do Diario
de Pernambuco, os que se foram antes de nós rumo às estrelas. Adeth Leite, seu
amigo esquisitão, estará à sua espera, e a ele se juntarão outros tantos.
Vou omitir alguns, por falha de lembrança, mas resgato os que me
ocorrem. Nosso chefe Antonio Camelo vai estar na porta principal, arrancando de
você as novidades do dia; Mauro Mota, o poeta maior, já compôs uns versos em
sua homenagem; Lúcio Costa vai recebê-la com um abraço apertado; Orismar
Rodrigues será seu mestre-de-cerimônias: Fernando Spencer passará a eternidade
falando de cinema; Zé Maria Garcia vai levá-la ao Savoy do céu; Fernando da
Cruz Gouveia lhe mostrará o grande arquivo que construiu para a memória do
Criador; com Mary Lúcia Sena você dará boas gargalhadas; Loyde Reis, a nossa
Tia Lóla, tem uma edição fresquinha do Júnior para lhe entregar.
Por favor, dê um beijo em Selênio Homem, o maior repórter que
conhecemos, tire por menos as brincadeiras de Gilberto Prado, o Betoca, e não
discuta com Manoel Barbosa, que ele é da turma do bem. Finalmente, não se
esqueça de dizer a Potiguar Matos que guarde bem direitinho a metade de mim que
ele levou.
Vá arrumando os espaços enquanto espera os que restamos. Separe o meu
lugar, de preferência, um jardim que cheire a lavanda, com vista para o mar, de
onde eu enxergue a Ibéria e reencontre os caminhos por onde andou o coração do
meu pai.
Qualquer dia, amiga, a gente vai se encontrar.
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Fátima Bahia, jornalista
Minha querida amiga Valdé, que enquanto alguns colegas torciam o nariz para meu revolucionário estilo, me levava para que eu falasse aos seus alunos da Unicap.
Excelente pessoa, visionária/revolucionária, ótimo papo, generosas gargalhadas. Valdé, te amo e deveria ter te dito isto, várias vezes, antes disso.
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Muciolo Ferreira, jornalista
Segundo a fábula da
onça e o gato, "Nem tudo os mestres ensinam aos seus aprendizes ". Vou
abrir uma exceção para contestar essa regra afirmando que isso nunca foi
aplicado nas aulas da professora Valdelusa ,
no Curso de Jornalismo da Unicap. Ética e honesta com seus alunos, minha
mestra sempre se pautou pela verdade e, por essa retidão, fez parte por muitos
anos da elite dos bons profissionais da Imprensa pernambucana e do corpo
docente da Unicap.
Era bastante exigente e durona quando preciso, mas paciente, didática e
amiga dos alunos na arte de ensinar Jornalismo Comparado, sem omitir nenhuma
informação sobre o tema. Na sala de aula orientava os futuros jornalistas como
dividir os espaços das páginas de um jornal conforme a importância da notícia e
o quantitativo dos anúncios publicitários.
Na prática era a diagramação do jornal.
Fora da sala de aula Valdelusa era uma figuraça. Nem lembrava a mestra exigente que procurava
tirar o melhor, o máximo do aluno, de modo a qualificá-lo para não ser
reprovado no vestibular da vida quando chegasse nas redações dos jornais, das
revistas, das rádios ou televisão. Concluída a graduação no final da década de 70,
reencontrei a colega de profissão em inúmeros eventos, fossem culturais, sociais,
corporativos, congressos ou nas feiras de Turismo, ela como Editora-chefe do Caderno de Turismo
do Diario de Pernambuco. Há uns quatro ou cinco anos encontrei minha eterna
mestra no evento pré-carnavalesco “Aurora dos Carnavais”, na Rua da Aurora,
acompanhando as apresentações dos Blocos Líricos. Foi um momento de alegria,
descontração e pura nostalgia. Val esbanjando um sorrisão e a mesma
descontração de sempre, indagando-me se o Bloco da Saudade já tinha se
apresentado.
É com a recordação desse último reencontro que quero ficar com sua
imagem. Lembrança de uma pessoa animada e de alto astral. E qualquer dia,
qualquer hora a gente se encontra novamente. Mas desta vez em outra
dimensão. E quem sabe não seja no “Banquete
da Vida Eterna" como prometeu Jesus Cristo a todos que creem na sua
ressurreição?
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Alexandre Figueiroa, jornalista, professor universitário do curso de Jornalismo da Unicap e cineasta
Muitos dos atuais professores do curso de Jornalismo da Unicap têm algo em comum em sua história. Foram alunos da jornalista e professora Valdelusa D’Arce. Com ela aprendemos passos importantes para o exercício dessa profissão que tanto amamos. Antigos alunos, e depois colegas e amigos, nunca a esquecerão. Os novos não a conheceram pessoalmente, mas certamente a adorariam. Vai em paz, Darling.
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As palavras fogem em momentos assim, Paulo D'Arce, mas a essência de Valdelusa está envolvida em LUZ, indo ao encontro de outra missão, em um dos fantásticos mundos do Pai Eterno.
- Mensagem de Daslan Melo Lima, editor do blog, para o amigo Paulo D'Arce, irmão de Valdelusa.
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Crédito das imagens: Fernando Machado (colorida) e Acervo Pessoal/reprodução (preto e branco).