sábado, 23 de novembro de 2013

PÁSSAROS LIVRES

Daslan Melo Lima


         Nem sempre a juventude d’alma  combina com a idade cronológica.  Há 20 anos, em Timbaúba, as circunstâncias foram cúmplices do adolescente que não fui em São José da Laje. O destino me apresentou a Israel (no meio) Clóvis Eduardo (sorrindo) e José Antônio (Toinho Bicudo, de calça branca, in memoriam). Pelos  calendários criados pelos homens, eu era mais velho do que eles, mas foi em sua companhia que aprendi algumas coisas interessantes, inclusive que as tardes cinzas de domingo podem ser azuis, se uma moto ao lado convida para pegar a estrada na companhia do vento.

        Encontrei esta foto ontem, perdida no meio de centenas de imagens. Lembrei-me de um poema que criei na época,  “Pássaros Livres”, onde digo: “Eram três pássaros livres / e deles me aproximei para ouvir melhor os seus trinados / que também eram os meus cantos tantas vezes não cantados. “ Lembrei-me dos rumos que nossas vidas tomaram depois daquele verão de 1991 e agradeci a DEUS pelas lições da caminhada.     

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