Daslan Melo Lima
Terça-feira pernambucana cinza, de céu permanentemente nublado. No ar, ameaça de temporal, enquanto tímidos pingos de chuva caem de vez em quando.
Terça-feira com cara daquelas tardes melancólicas de domingo, quando os relógios passam horas para marcar os segundos. Minh’alma e meu corpo estão em câmara lenta, em sintonia com a natureza.
Agarro-me às lembranças das terças-feiras ensolaradas que se foram, fecho os olhos e ao lado da esperança aguardo que o clima tome uma decisão: mandar uma chuva generosa para colocar Vida na minha canção.
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Engenho Santa Fé, Nazaré da Mata, PE, terça-feira, 17/12/2013
EM CÂMERA LENTA
Terça-feira com cara daquelas tardes melancólicas de domingo, quando os relógios passam horas para marcar os segundos. Minh’alma e meu corpo estão em câmara lenta, em sintonia com a natureza.
Agarro-me às lembranças das terças-feiras ensolaradas que se foram, fecho os olhos e ao lado da esperança aguardo que o clima tome uma decisão: mandar uma chuva generosa para colocar Vida na minha canção.
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Engenho Santa Fé, Nazaré da Mata, PE, terça-feira, 17/12/2013
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UM PRESENTE DE NATAL
Chove torrencialmente em Timbaúba. A natureza oferta à Princesa Serrana um presente de Natal antecipado para compensar os últimos dias quentes, intensamente quentes. Um vento frio desfila pelos quatro cantos da cidade, de Mocós à Queimadas, de Sapucaia à Santa Ana.
Enquanto tomo um cappucinno no meu terraço, o menino que fui entende que o cenário estaria perfeito se de repente as montanhas ao longe ficassem cobertas de neve. Mas logo ele reflete: para quem é do nordeste, uma chuva assim, a um passo do verão, é o melhor presente de Natal.
E feliz da vida esvazio meu copo de cappuccino.
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Timbaúba, PE, na quinta-feira, 19/12/2013.
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