sábado, 21 de dezembro de 2013

REGINALDO ROSSI, A MESMA DOR

     

      Há três anos, eu e ele nos abraçamos nos bastidores de um show no Clube Português do Recife. Eu, menino-grande, aprendendo no dia a dia a espalhar sentimentos ao vento. Ele, o cantor e compositor de canções que focalizavam o amor e o desamor, as ilusões e desilusões, de forma simples e direta, e que partiu para a Grande Viagem na manhã de ontem, sexta-feira, 20/12, a um passo do Natal, época em que ninguém deveria morrer.

      A minha música preferida do seu repertório chama-se “Era domingo”, que diz assim: "Essa história se passou / quando eu deixei o meu grande amor / naquela estação sorrindo. /... /  E se você já teve amor, que um certo dia lhe deixou, / deve sentir no coração / a mesma mágoa e a mesma dor / do autor que fez esta canção..."

      E se você, amado leitor, amada leitora,  já teve grandes amores, possíveis e impossíveis, permitidos e proibidos, deve estar sentindo a mesma dor que estou sentindo agora, a mesma melancolia, pela partida de Reginaldo Rossi.
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- Daslan Melo Lima, na chuvosa manhã pernambucana de Timbaúba, sábado, 21/12/2013, ouvindo “Era domingo”, http://www.youtube.com/watch?v=mM4Ch_bryxA

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