"Margarida Lyra, Flor de Luz", concepção e foto-montagem by Daslan Melo Lima/Jorge Moura
Na noite da última terça-feira de abril,
29, foi celebrada a Missa de Sétimo dia em memória de Margarida Lyra dos Anjos Barros, a Margarida Lyra Barros, ou simplesmente Margarida Barros, ou ainda Margarida Lyra, no Santuário de Nossa Senhora de Fátima, no antigo Colégio Nóbrega, Recife. Estive
presente ao seu funeral, realizado na manhã de 24/04, no cemitério
Morada da Paz, em Paulista, PE, onde seu corpo foi cremado, mas não compareci à
Missa. Elaborei esta secção com base nas matérias postadas no blog do Fernando Machado e na edição de 30/04 do Diario de Pernambuco.
O telão mostrava momentos da Diva - Foto: Fernando Machado |
O evento religioso foi coordenado por Joezil Barros,
Rafaela Lyra, Murillo Ramos, Rosinha Spinelli e Rosangela Barros. O ministério
musical ficou a cargo do maestro Ricardo Farias, com Fábio Valois no teclado e Mário
Mendes no violino. A celebração foi
presidida pelo Frei Damião Silva, o comentarista foi Murillo Ramos, genro de Margarida, a primeira
leitura coube a Benerval Rocha e a prece dos fiéis ficou com Maria Luisa Pessoa
Leão. Na trilha sonora, destaque para “La
Vie en Rose”, a música preferida de Margarida.
Linda a homilia de Frei Damião, sendo abençoado por Nossa Senhora de Fátima - Foto: Fernando Machado |
Emocionado, Joezil Barros leu o seguinte
texto: “Deus me permitiu que eu tivesse
conhecido Margarida e convivêssemos por quase cinco anos. Afável, amorosa,
educada, conciliadora, integra e, acima de tudo, companheira dos bons e dos
maus momentos, ela chegou na minha vida proporcionando-me momentos de harmonia,
união e felicidade, com o que conquistou a amizade e admiração dos meus irmãos,
filhos, netos tornando-se a bisavó querida dos meus três bisnetos, que
transferiram para a mesma todo carinho dedicado a nós”.
Frei Damião Silva ressaltou na homilia: “E, se nós choramos pela saudade ocasionada
por essa separação, não temos como esquecer desta citação de Santo Agostinho,
que se aplica a todos nós: A morte não é nada. Eu somente passei para o outro
lado do Caminho. Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês, eu
continuarei sendo. Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou
vivendo no mundo do Criador. Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a
rir daquilo que nos fazia rir juntos. Rezem, sorriam, pensem em mim. A vida
significa tudo o que ela sempre significou, o fio não foi cortado. Porque eu estaria
fora de seus pensamentos, agora que estou apenas fora de suas vistas. Eu não
estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho”.
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Margarida Lyra era minha conterrânea. Nascemos
em São José da Laje, AL, e fizemos o curso ginasial no mesmo educandário, o Ginásio São José. As pedras do Rio Canhoto e Margarida foram as musas ingênuas dos meus primeiros
versos. Não me recordo do texto completo
do poema que dediquei a ela, apenas de um pequeno trecho que dizia: “Margarida,
menina gentil e aplicada, / assiste frequentemente as aulas / e é a tal da
petizada.”
O nome de São José da Laje foi citado em todas as reportagens sobre
Margarida, a exemplo da edição do Diario de Pernambuco, edição de 30/04. Os elogios ao ser humano que ela foi só fizeram promover
positivamente o nome da minha amada terra
natal, São José da Laje, a “Princesa
das Fronteiras”.
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Confira o meu tributo a Margarida Lyra, devidamente acrescido de novas imagens e informações, clicando neste link:
Comentário de Jeová Barboza Cavalcanti, de Timbaúba, PE, via e-mail
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Homenagem realmente muito bonita feita a essa mulher cujo nome é uma flor, que deve ter embelezado as vidas de São José da Laje, Alagoas e, principalmente, do jornalista Joezil Barros.
Parabéns, Daslan, a Margarida bem que merece todo o tributo que lhe é prestado.
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