Eu não lembro em que momento fui picado pelo mosquito Aedes Aegypti, só sei que, em torno do dia 27 de janeiro, uma sensação estranha se instalou em meu corpo. Frio, cólicas, amígdalas inchadas... Dengue, Chikungunya ou Zika Vírus? Diagnóstico complicado, pois o que me atormentava tinha a ver com os sintomas comuns de cada mal.
Houve dias em que pensei que estava iminente minha partida para a Grande Viagem, principalmente quando as dores me impediam de andar. Eu engatinhava feito um bebê e sujava as roupas antes de chegar ao banheiro. O pior já passou, graças a Deus, embora de vez em quando as articulações da mão direita e pescoço me tiram do sério.
A dor nos ensina sábias lições. A Ckicungunha contribuiu para que eu reavaliasse alguns valores. Sinto-me mais leve, em sintonia com a fala de uma personagem de William Shakespeare, “Este mundo não passa de um brinquedo, seja você um feliz brincalhão.” – Daslan Melo Lima.
O poeta Ítalo Bruno disse:
ResponderExcluir"Não quero ser uma pessoa séria que sabe a hora de brincar.
Quero ser um brincalhão que sabe a hora de ser sério".
Este pensamento, caro Daslan, pode ser aplicado a você, com esse belo exemplo depois da picada do "aedes aegypti".
Um abraço.
Jeová Barboza
ResponderExcluirDaslan querido amigo,
que bom você de volta ao blog.
Também fui picado pelo maldito mosquito no final de janeiro. As dores eram intensas e constantes. Ainda sinto pequenas dores nas articulações. Mesmo picado, não permiti que esse mosquito fêmea derrubasse meu bom humor.Com ousadia e coragem de mamar em onça, peguei um avião no auge da Chikungunya e passei o Carnaval no Rio desfilando pela nossa Escola de Samba Estácio de Sá. Sobrevivi.
abs,
muciolo ferreira