sábado, 29 de outubro de 2016

Pausas para agradecer a Deus


Pausa para agradecer a Deus por mais um mês de outubro na minha vida. 
Pausa por sua amizade, amigo, amiga, leitor, leitora, que reservou alguns minutos na sua agenda para me desejar feliz aniversário no dia 17; 
Pausa para sentir o vento; 
Pausa para pedir ao Senhor do Universo que ilumine nossa caminhada no conturbado planeta Terra. 
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- Daslan Melo Lima, em São Vicente Férrer, Pernambuco.

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REFLEXÃO

"Dois horizontes fecham nossa vida: Um horizonte, a saudade do que não há de voltar; Outro horizonte, a esperança dos tempos que hão de chegar."
- Machado de Assis (1839-1908), escritor, poeta e cronista carioca. 

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DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO - Dulce Cabral, “o coração é meu, pode chorar; o rosto é do próximo, deve sorrir”

>>> Educadora aposentada fala da sua trajetória e da alegria em ter educado gerações de timbaubenses


     Num velho casarão localizado na rua Maciel Pinheiro, reside uma das mais conhecidas e queridas professoras timbaubenses do passado. Seu nome: Maria Dulce Rodrigues Cabral, ou simplesmente Dulce Cabral. Nascida em 22 de setembro de 1939, filha do motorista de táxi João Cabral da Silva e da bordadeira Adilia Rodrigues Cabral, o nome de Dulce é uma legenda na história da educação timbaubense. 
      A infância foi feliz ao lado dos irmãos Ana Águida, Luiz Carlos e Rosa Célia.  O curso Pedagógico foi concluído em 1°/12/1957, na Escola Santa Maria. Lecionou  no Grupo Escolar D. Pedro II (hoje Colégio Cenecista) e nas escolas estaduais Elizabeth Lyra e Ana Eufrásia Cabral de Moura; além de ter conciliado essas atividades por alguns períodos como secretária nos cursos noturnos das escolas Jáder de Andrade e Professor José Mendes da Silva. Sua missão como educadora terminou em agosto de 1999, quando se aposentou, após 34 anos dedicados à educação.


     Sempre tranquila, Dulce confessa que adorava carnaval, que teve alguns namorados, que foi quase noiva e não casou porque não tinha de ser. Sentia-se plenamente realizada como professora. Não se queixa de saúde, o único problema e a hipertensão, mantida sob controle. Faz questão de dizer que adora a vida e o carinho incondicional dos sobrinhos e dos cinco sobrinhos-netos. “Viver é um presente de Deus. Adoro viver! ”, revela emocionada.

Pingue-pongue com Dulce Cabral

Um livro: A Bíblia
Um Filme: Dio Como te Amo
Cor: Azul. 
Santo de devoção: N.S. do Carmo
Programas de TV: Estou acompanhando as novelas “Haja Coração” e “Terra Prometida”. 
Uma saudade: Do tempo em que as mães dos alunos chegavam nas escolas com seus filhos e diziam para as professoras: “aqui a senhora é mãe deles”
Uma grande recordação: Dos “assustados”, onde eu dançava muito
Um sonho: Um mundo melhor e que todas as pessoas possam ter Deus no coração. 
O que a vida lhe ensinou: Procurar viver bem com as pessoas
Uma canção: Nossos Momentos, de Luiz Reis e Haroldo Barbosa
O segredo de uma vida longa:  Fé em Deus. Viver um dia de cada vez. Eis minha oração: “Senhor, obrigado pelo dom da vida. Renova minhas forças para cumprir minha missão por mais um dia."!
Um lema: Aquela frase atribuída a Santa Terezinha do Menino Jesus: “O coração é meu, pode chorar; o rosto é do próximo, deve sorrir. ”
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Por Daslan Melo Lima
Matéria publicada na revista TIMBAÚBA EM FOCO, outubro/2016
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SESSAO NOSTALGIA – Emília Corrêa Lima, Miss Brasil 1955, aquele voo da jandaia azul


Daslan Melo Lima

Emília assomou à janela da cabine de comando do Convair, mal o aparelho aterrissou, e sorria para o povo, que a saudava: Emília! Emília! Emília!
No seu primeiro contato com a terra natal, depois que foi eleita Miss Brasil 1955, Emília Corrêa Lima recebeu, do povo cearense, uma das mais calorosas aclamações de que se tem notícia naquele Estado. Beleza e simpatia para a cidade inteira.

     A revista O Cruzeiro, de 23/07/1955, circulou em todo o País contando como foi a chegada em Fortaleza de Emília Corrêa Lima.  

     
Emília, pelo seu porte esbelto e esguio como o talhe da palmeira será, decerto, uma das mais fortes candidatas, frisava um trecho da matéria.



Brasil quer dizer Emília
Dos céus do Ceará voa a linda jandaia azul rumo a Long Beach. Vai levando beleza para concorrer com as outras belezas do mundo. A vitória é difícil. Boa sorte, Emília!


     Emília Barreto Corrêa Lima ficou entre as quinze semifinalistas do Miss Universo 1955, ano em que a vitoriosa foi a sueca Hillevi Ronbim (1933-1996). 
      Arrodeada de netos e das doces lembranças de um tempo que se foi, Emília deve se emocionar ao folhear aquela O Cruzeiro em que foi comparada a uma das mais lindas aves que ainda desfilam pelo céu nordestino.

sábado, 15 de outubro de 2016

É outubro outra vez





A tarde cai com o peso das ilusões e desilusões de todos os meus outubros já vividos.
 "Compre para mim todos os sorvetes que deixei de saborear", pede com insistência a voz do menino que um dia eu fui. 
Complicado atendê-lo. Antes do primeiro sorvete terminar, não me vejo tomando outro.
 A tarde cai com a leveza da fé e esperança de todos os meus outubros já vividos. 
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- Daslan Melo Lima, Timbaúba, PE.


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REFLEXÃO

" O vento espalha as flores pelo chão / e o tempo do verão é bem pequeno. / Ás vezes brilha o Sol em demasia / Outras vezes desmaia com frieza; / O que é belo  declina num só dia, / Na eterna mutação da natureza." 
- William Shakespeare (1564-1616), dramaturgo e poeta inglês. 

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DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO - Chiquinho do Pagode, “às vezes a felicidade demora a chegar"



>>> Asmático na infância, o timbaubense fala da sua ascensão na música
 

            O menino timbaubense Esdras Francisco de Assis, nascido em 29/03/1980, filho de José Queiroz e Eneide de Assis, sofria de asma na infância, mesmo assim, com a obstinação que o caracterizava, ainda estudou dois anos de música na Banda Euterpina. Sentia-se mal ao exercitar seus dotes em instrumentos de sopro, mas tudo era compensado quando ao chegar em casa  recebia o afeto sem limites da família. “Minha mãe biológica, minha avó, minha bisavó e uma vizinha me cobriam de carinho. Posso dizer que tive quatro mães”, confessa emocionado.  Passou pelos educandários Colégio Timbaubense, Escola Jáder de Andrade e Escola Prof. José Mendes da Silva, concluiu o Ensino Médio e entrou no mercado de trabalho formal.   
       Seu mergulho no mundo da música ocorreu na época em que o famoso e extinto conjunto timbaubense Arretados do Pagode estava no auge. “Trabalhei na produção durante três anos. Aprendi muito com Marcone Gomes Peixoto, o Léo do Pagode, meu maior referencial na música, com quem aprendi muito. Dediquei-me ao pandeiro e a outros instrumentos de percussão. Toquei nas bandas Samba de Garagem, Bicho do Mato e Mania Brasileira, até fundar há seis anos o conjunto Roda de Samba. Pretendo aprender a tocar violão, a fim de diversificar meu repertório. Quero cantar músicas de ícones como Djavan, Jorge Vercílio e Maria Gadu nos intervalos de pagode”, confessa entusiasmado, usando um boné e rindo sempre, marcas registradas do seu visual.
       A agenda do Roda de Samba é movimentada, mas como os eventos são realizados sempre nos finas de semana, Chiquinho consegue conciliar a música com a função de auxiliar administrativo na empresa Extra Veículos. Além do Chiquinho, o Roda de Samba é constituído por Leozinho do Cavaco, Max do Surdo, Arnaldo do Reco, Quininho Rebolo e Biu Canário. Casado há cinco anos com Elaine Iraci da Silva Assis, estudante de Psicologia, o casal ainda não tem filhos. O incentivo da esposa é uma das razões do seu sucesso, já tendo gravado um dvd e três cds.

Pinque-pongue com Chiquinho do Pagode  
Música que o público mais pede para ser cantada: 
Atualmente, “Tentei ser incrível”, de Ferrugem. 
Maior sonho: 
Ser um cantor reconhecido nacionalmente. 
Um show que marcou época:  
“Samba Aliança” e “Feijoada do Pirauá”, ambos no ano passado. 
Cantores preferidos: 
Ferrugem, Nilsinho e Ana Clara. 
Uma mensagem para os leitores e leitoras de TIMBAÚBA EM FOCO: 
Um trecho da música “Tá Escrito”, de Xande De Pilares, Gilson Bernini e Carlinhos Madureira, gravada pelo Grupo Revelação.  “Quem cultiva a semente do amor/ Segue em frente não se apavora / Se na vida encontrar dissabor / Vai saber esperar sua hora. /// Às vezes a felicidade demora a chegar / Aí é que a gente não pode deixar de sonhar / Guerreiro não foge da luta e não pode correr / Ninguém vai poder atrasar quem nasceu pra vencer. “
 

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EM NOME DE GLORINHA

A timbaubense Maria da Glória Ferreira de Araújo, dona Glorinha, viúva de Joel Monteiro de Araújo, mãe de Antonio (in memorian), Joel, Tranquelino, Teotônio, Ana Glória e Carlos Eduardo, exterioriza no semblante as marcas de 91 anos de caminhada no Planeta Terra, completados na quinta-feira, 13.

Acima, a matriarca, uma criança nonagenária. Abaixo, Glorinha ao lado dos filhos Teotônio e Ana Glória.


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SESSÃO NOSTALGIA - Raíssa Santana, Miss Brasil 2016

Daslan Melo Lima

           Concurso de Miss, paixão antiga. E eis que, a partir das 22 horas do primeiro sábado deste mês, eu já estava ansioso, diante da televisão, para assistir a transmissão, ao vivo, pela Rede Bandeirantes de Televisão, do concurso Miss Brasil 2016, direto do Citibank Hall, São Paulo, capital.   Em finais assim, a nostalgia fica de mãos dadas comigo. Recordo minha tia Soledade Lima na minha alagoana São José da Laje dos anos 60, de ouvidos colados no rádio, ouvindo a transmissão precária, direta do Maracanãzinho, Rio de Janeiro, do concurso Miss Brasil. Duas semanas depois, as  misses estavam nas capas das O Cruzeiro, Manchete, Fatos & Fotos e Mundo Ilustrado, as maiores revistas do Brasil. A cidadezinha parava para comentar a eleição das belas que viajariam  para os Estados Unidos, a fim de representar nosso País nos concursos Miss Universo, Miss Beleza Internacional e Miss Mundo.

Raíssa Santana, Miss Brasil 2016

          Com base nas imagens que eu tinha visto pela internet, minha lista de favoritas para o Top 5, por ordem de classificação, era a seguinte:  Raissa Santana, Miss Paraná; Danielle Marlon,  Miss Rio Grande do Norte; Gabriele Marinho, Miss Alagoas; Deise D’anne, Miss Maranhão; e  Tayane Zimpel, Miss Mato Grosso.  O resultado da comissão julgadora apontou Raíssa Santana, Miss Paraná, como primeira colocada; Danielle Marlon, Miss Rio Grande do Norte, segunda; Deise D’anne, do Maranhão, terceira colocada. A alagoana Gabriele Marinho ocupou um lugar no top 5, assim como a cearense Morgana Carlos, enquanto  Tayane Zimpel, do Mato Groso, classificou-se apenas entre as quinze semifinalistas. 
          O Nordeste do Brasil fez bonito, classificando quatro jovens no Top 5, além de Carol Valença, Miss Sergipe, no Top 10; Victoria Esteves, Miss Bahia, no top 15; e Talita Martins, Miss Pernambuco, também entre as quinze. Detalhe interessante é que a vitoriosa, Raissa Santana, 21 anos, também é nordestina. Nasceu em Itaberaba, Bahia, e mudou-se com a família para o Paraná aos dois anos de idade.

secção em construção - outros comentários e imagens estão em pauta para postagens durante esta segunda-feira, 17.