>>> Educadora aposentada fala da sua trajetória e
da alegria em ter educado gerações de timbaubenses
Num velho casarão localizado na rua Maciel
Pinheiro, reside uma das mais conhecidas e queridas professoras timbaubenses do
passado. Seu nome: Maria Dulce Rodrigues Cabral, ou simplesmente Dulce Cabral. Nascida
em 22 de setembro de 1939, filha do motorista de táxi João Cabral da Silva e da
bordadeira Adilia Rodrigues Cabral, o nome de Dulce é uma legenda na história
da educação timbaubense.
A infância foi feliz ao lado dos irmãos Ana Águida,
Luiz Carlos e Rosa Célia. O curso
Pedagógico foi concluído em 1°/12/1957, na Escola Santa Maria. Lecionou no Grupo Escolar D. Pedro II (hoje Colégio Cenecista)
e nas escolas estaduais Elizabeth Lyra e Ana Eufrásia Cabral de Moura; além de
ter conciliado essas atividades por alguns períodos como secretária nos cursos noturnos
das escolas Jáder de Andrade e Professor
José Mendes da Silva. Sua missão como educadora terminou em agosto de 1999,
quando se aposentou, após 34 anos dedicados à educação.
Sempre tranquila, Dulce confessa que
adorava carnaval, que teve alguns namorados, que foi quase noiva e não casou porque
não tinha de ser. Sentia-se plenamente realizada como professora. Não se queixa
de saúde, o único problema e a hipertensão, mantida sob controle. Faz questão
de dizer que adora a vida e o carinho incondicional dos sobrinhos e dos cinco
sobrinhos-netos. “Viver é um presente de
Deus. Adoro viver! ”, revela emocionada.
Pingue-pongue com Dulce Cabral
Um livro: A Bíblia.
Um Filme: Dio Como te Amo.
Cor: Azul.
Santo
de devoção: N.S. do Carmo.
Programas de TV: Estou acompanhando as
novelas “Haja Coração” e “Terra
Prometida”.
Uma saudade: Do tempo
em que as mães dos alunos chegavam
nas escolas com seus filhos e diziam para as professoras: “aqui a senhora é mãe
deles”.
Uma grande recordação:
Dos “assustados”, onde eu dançava muito.
Um sonho: Um mundo melhor e que todas as pessoas possam ter Deus no coração.
O que a vida lhe ensinou: Procurar
viver bem com as pessoas.
Uma canção:
Nossos Momentos, de Luiz Reis e
Haroldo Barbosa.
O segredo de uma vida longa: Fé em Deus. Viver um dia de
cada vez. Eis minha oração: “Senhor, obrigado pelo dom da vida. Renova minhas
forças para cumprir minha missão por mais um dia."!
Um lema: Aquela frase atribuída a Santa Terezinha do
Menino Jesus: “O coração é meu, pode chorar; o rosto é do próximo, deve sorrir.
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Por Daslan Melo Lima
Matéria publicada na revista TIMBAÚBA EM FOCO, outubro/2016
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