O calendário marcava 17 de julho de 1971. A Manchete estava nas bancas de todo o Brasil com quatro chamadas: Moscou, os funerais dos astronautas; Toda a grandeza dos Estados Unidos; Os novos carros para 1972; e Miss Brasil 71. Quem ilustrava a capa de uma das maiores revistas brasileiras de todos os tempos era uma foto feita por Antônio Rudge, cinco misses que marcaram época na história da beleza brasileira.
Manchete, número 1.004, Ano 20, 17/07/1971
Da esquerda para a direita, em pé:
Ana Cristina Ridzi (1947-2015), Miss Guanabara, Miss Brasil 1966;
Martha Vasconcellos, Miss Bahia, Miss Brasil, Miss Universo 1968;
Ieda Maria Vargas, Miss Rio Grande do Sul, Miss Brasil, Miss Universo 1963;
Eliane Fialho Thompson, Miss Guanabara, Miss Brasil, semifinalista (Top 15) no Miss Universo 1970.
Sentada, Eliane Parreira Guimarães, Miss Minas Gerais, Miss Brasil, quinto lugar no Miss Universo 1971.
Ana Cristina Ridzi (1947-2015), Miss Guanabara, Miss Brasil 1966;
Martha Vasconcellos, Miss Bahia, Miss Brasil, Miss Universo 1968;
Ieda Maria Vargas, Miss Rio Grande do Sul, Miss Brasil, Miss Universo 1963;
Eliane Fialho Thompson, Miss Guanabara, Miss Brasil, semifinalista (Top 15) no Miss Universo 1970.
Sentada, Eliane Parreira Guimarães, Miss Minas Gerais, Miss Brasil, quinto lugar no Miss Universo 1971.
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O jornalista Justino Martins (1917-1983) disse no editorial daquela Manchete: "Nos concursos de beleza, é aconselhável julgar as candidatas somente dos sapatos ao penteado, mais ou menos como se medem os peixes, da cauda à cabeça. Isto, porque, em geral, a mulher tem tudo contra ela, nossos defeitos, sua timidez, sua fraqueza. Só tem a favor a beleza. No caso da nova Miss Brasil, a universitária Eliane Guimarães, acrescenta-se o espírito, que é o supremo recurso do sexo feminino. Quanto ao resto, só mesmo citando Mme. De La Fayette: "Seu corpo e sua pessoa tinham algo de tão admirável que parecia que o céu a formara de um jeito diferente das outras." É a nossa reportagem principal."
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"Seu corpo e sua pessoa tinham algo de tão admirável que parecia que o céu a formara de um jeito diferente das outras."
Nesta tarde quente da primavera pernambucana, inspiro-me na citação da escritora francesa Madame de La Fayette (1634-1693) para criar o título desta Sessão Nostalgia: "O céu formou as Misses de um jeito diferente."
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ResponderExcluirComentário de Eliane Thompson Kronig, Miss Brasil 1970, via Facebook;
"Obrigada amigo por mais essa homenagem postando mais uma foto que não tinha! 💖👏"
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