Manchete, Ano 11, número 582, 15 de junho de 1963
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Sua Santidade, Papa João XXIII. O Sumo Pontífice deixou para o mundo uma nova doutrina de união e paz.
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Neste número, o leitor encontrara´ampla reportagem sobre os dramáticos momentos finais do Papa da Bondade.
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Na Sexta-feira Santa, dia 12 de abril, o Papa oficiava, assistido por Monsenhor Enrico Dante. Sua Santidade, ouvindo a expressão "pérfidos judeus", que cancelara há quatro anos, fez parar a cerimônia e repetir a prece, sem o adjetivo por ele definitivamente condenado. ***** Faleceu o Papa! O Papa da Bondade Expirou" - assim foi transmitida à imprensa, no Vaticano, a lutuosa notícia, que, embora já esperada, encheu de viva emoção o mundo católico. ***** Texto de R. Magalhães Júnior - Inquérito em Roma de Vito Diniz Neto.
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Enquanto as multidões oravam, o Dr. Antonio Gasparrini, médico do Papa, deixava o Vaticano em lágrimas, ao convencer-se de que nada mais poderia fazer.
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O alegre e robusto camponês foi devastado em poucos meses pela doença implacável.
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Os horrores sem fim de duas grandes guerras fizeram de João XXIII um defensor constante da paz entre os povos.
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No verão de 1962, nos jardins de Castel Gandolfo, João XXIII meditou solitariamente nos destino da Igreja Católica e do mundo em crise.
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Durante a prolongada agonia, a luz acesa nos aposentos do Papa representava uma esperança para o mundo cristão.
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