Daslan Melo Lima
Adriana Zselinszky, Miss Rio Grande do Sul 1980 - Foto: Revista Manchete.
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Aquela menina linda, gaúcha de Porto Alegre, sempre chamou a atenção de todos. Aos 13 anos de idade, começou a desfilar e mais tarde tornou-se Miss Rio Grande do Sul e quarta colocada no concurso Miss Brasil 1980. Estou falando sobre Adriana Zselinszky, que se tornou um ícone da beleza brasileira, um dos mais belos rostos da história do Miss Brasil.
Sua imagem ilustrou várias capas de revistas. Muito apegada à família, não foi fácil manter a carreira de modelo até os dias atuais.
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Adriana Zselinsky, capa da Cláudia
“Desde criança, quando
ainda morava em Porto Alegre, olhava CLAUDIA e outras revistas e tinha o sonho
de ser capa. Com 16 anos, me inscrevi em um concurso para aparecer na da antiga
NOVA (hoje COSMOPOLITAN) e fui escolhida. Mas meus pais não me deixaram fazer a
foto. A profissão de modelo não era bem vista. Só pude me mudar para São Paulo
depois de me formar e casar, aos 19 anos.
Queria muito trabalhar
na indústria da moda e faria o que precisasse para conseguir. Apesar de haver
menos agências, os cachês serem menores e existir o medo do desconhecido, não
via as dificuldades como barreiras. Nem quando tive o primeiro filho, Brian,
aos 25, deixei a profissão. Morava na
Alemanha e trabalhava bastante por lá, mas queria Brian sempre perto
de mim.
No início, dizia ao
pessoal do estúdio que fazia questão de estar ali com minha família . As
pessoas achavam que isso tiraria meu foco. Não concordava, simplesmente ficava
feliz em ter minha família a meu lado. Decidi, então, levá-los escondidos em
várias das minhas viagens. Era uma aventura. Dava um jeito de fugir depois das
sessões de fotos para ficar com os dois – e voltava cedinho no outro dia para o
hotel onde estava hospedada toda a equipe.
Quando o Oliver nasceu,
eu tinha 29 e já retornara ao Brasil. Então, foi um pouco menos complicado
manter todos juntos. Não posso dizer que é simples conciliar os papéis de mãe,
esposa e profissional, mas sempre dei um jeitinho. Eu me apaixonei tanto por
esse universo que continuo inserida nele. Hoje sou diretora executiva de moda
e, apesar de ter diminuído o ritmo, ainda não parei de fazer fotos.
É difícil parar quando
gostamos muito do que fazemos. Mulheres de 30 anos se acham velhas para atuar
como modelo. Será que são? Olhando para trás, continuei trabalhando bastante
até quando já tinha filhos. Acredito ser mais uma questão de se sentir bem
consigo mesma. Aí, sim, você passará sua beleza com verdade. ”
10/04/2018
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Adriana Zselinsky, Miss para sempre Miss
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Imagens: Facebook
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Como descrever tanta beleza?
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Como descrever tanta beleza?
Outro dia, Leite Ferrer, cabeleireiro e missólogo cearense, enviou-me a foto acima perguntando como eu descreveria tanta beleza. As palavras fugiram, enquanto meus pensamentos voaram para 1980, quando Adriana Zselinsky conquistou o quarto lugar no Miss Brasil.
Como descrever tanta beleza? Não sei, Leite Férrer, mas vou deixar aqui um trecho de uma crônica da sua conterrânea Rachel de Queiroz (1910-2003), publicada na revista O Cruzeiro, de 30/07/1955, e dedicada à Emília Corrêa Lima, Miss Ceará, Miss Brasil 1955.
"Tudo são dons, dons gratuitos, que se recebem da fonte de todos os dons. Valerão eles menos por isso? E a beleza, entre os dons, é o mais alto de todos: o maior elogio que se pode fazer a uma realização, a uma paisagem, a um poema, é dizer que são belos. Por que a beleza é a coroa que os completa. Nem a virtude se concebe sem beleza, nem a divindade. (...) Porque a beleza é como um selo de Deus."
Para conferir a crônica completa da Rachel de Queiroz, clique neste link: http://passarelacultural.blogspot.com/2013/03/sessao-nostalgia_7120.html
"Tudo são dons, dons gratuitos, que se recebem da fonte de todos os dons. Valerão eles menos por isso? E a beleza, entre os dons, é o mais alto de todos: o maior elogio que se pode fazer a uma realização, a uma paisagem, a um poema, é dizer que são belos. Por que a beleza é a coroa que os completa. Nem a virtude se concebe sem beleza, nem a divindade. (...) Porque a beleza é como um selo de Deus."
Para conferir a crônica completa da Rachel de Queiroz, clique neste link: http://passarelacultural.blogspot.com/2013/03/sessao-nostalgia_7120.html
Radicada em São Paulo, esposa do gaúcho Gilberto Haider, fashion photographer na Gilberto Haidfr Studio, mãe de Brian e Oliver, Adriana Zselinsky Haider conta tudo sobre fama, glamour e dificuldades
em entrevista a Marinez Manflin. Vide:
em entrevista a Marinez Manflin. Vide:
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Comentário de Quintino Medeiros, de São João do Sabugi, Rio Grande do Norte, via Facebook
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Tantas moças lindas no Top 5 do Miss Brasil 1980 que deve ter sido difícil eleger a vencedora. Adriana poderia ter avançado mais. No entanto, como diz o ditado, há males que vêm para o bem. Foi o caso: Adriana fez muito mais sucesso como modelo, numa carreira bastante duradoura!
Essa se tivesse ganho o Miss Brasil quem sabe não teríamos a terceira brasileira Miss Universo. deveria no mínimo a segunda colocação. Coisas de concurso.kkk..Muciolo Ferreira.
ResponderExcluirEla nao venceu o miss brasil pq ela tinha apenas 16 anos
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