Daslan Melo Lima
Foto: revista Manchete
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O dia da "Grande Viagem" chega para todos, inclusive para nossas deusas, divas e misses.
Maria Edilene Vidal Torreão, ou simplesmente Edilene Torreão, faleceu no Recife, no último domingo do mês passado, 27 de setembro de 2020.
Natural de São José do Egito, sertão de Pernambuco, distante 362 Km da capital, Recife, ela era (e continuará sendo) um dos maiores ícones da beleza pernambucana.
Edilene Torreão, nascida em 21 de abril de 1942, foi Miss Clube Náutico Capibaribe 1959, Miss Santa Cruz Futebol Clube e Miss Pernambuco 1960, terceira colocada no Miss Brasil e Top 10 no Miss Mundo 1960. Deixou dois filhos, Roberto Phaelante da Câmara Filho e Vicente de Paula Phaelante da Câmara Neto, além de oito netos.
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EDILENE TORREÃO,
UM ÍCONE PERNAMBUCANO
Capa da revista MANCHETE, Ano 8, número 427, 25.06.1960
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Da esquerda para a direita: Edilene Torreão, Miss Pernambuco, terceiro lugar, Top 10 no Miss Mundo; Gina Macpherson, Miss Guanabara, Miss Brasil, semifinalista (Top 15) no Miss Universo; Magda Pfrimer, Miss Brasília, segundo lugar, representante do Brasil no Miss Beleza Internacional.
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"A morte deveria ser assim:
um céu que pouco a pouco anoitecesse
e a gente nem soubesse que era o fim."
Mario Quintana (1906-1994)
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Nos links abaixo, mais sobre Edilene Torreão, através de três matérias postadas em PASSARELA CULTURAL.
SESSÃO NOSTALGIA - Miss Brasil 1960
http://passarelacultural.blogspot.com/2009/04/sessao-nostalgia-concurso-miss.html
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SESSÃO NOSTALGIA - Edilene Torreão, Miss Pernambuco 1960
http://passarelacultural.blogspot.com/2010/02/sessao-nostalgia_27.html
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SESSÃO NOSTALGIA, Magda Primer e Edilene Torreão na moldura de Copacabana
https://passarelacultural.blogspot.com/2018/10/sessao-nostalgia_27.html
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ResponderExcluirDizer que a Miss Pernambuco de 1960, Maria Edilene Torreão era bela e de corpo escultural é o mesmo que enxugar gelo no molhado.
Destaco a saga e perseverança da sertaneja de São José do Egito que em nenhum momento desistiu dos seus sonhos.
Reprovada no primeiro vestibular da beleza em 1959 representando o Náutico, ela não recuou. No ano seguinte tentou novamente e desta vez pelo Tricolor do Arruda. Foi aprovada e no mesmo mês de junho era consagrada num Maracanãzinho lotado como a terceira mulher mais bonita do país.
Brilhando desde domingo passado no firmamento, Edilene Torreão deixa como legado às pessoas que buscam a faixa, o manto e coroa não desistirem dos seus sonhos, mesmo que pareçam distantes ou impossíveis.
Muciolo Ferreira - jornalista
ResponderExcluirPoetas e Misses não morrem.
Luciano de BH