Há três anos, eu
e ele nos abraçamos nos bastidores de um show no Clube Português do Recife. Eu,
menino-grande, aprendendo no dia a dia a espalhar sentimentos ao vento. Ele, o
cantor e compositor de canções que focalizavam o amor e o desamor, as ilusões e
desilusões, de forma simples e direta, e que partiu para a Grande Viagem na
manhã de ontem, sexta-feira, 20/12, a um passo do Natal, época em que ninguém
deveria morrer.
A minha música
preferida do seu repertório chama-se “Era domingo”, que diz assim: "Essa história se passou / quando eu deixei o meu grande amor / naquela
estação sorrindo. /... / E se você já
teve amor, que um certo dia lhe deixou, / deve sentir no coração / a mesma
mágoa e a mesma dor / do autor que fez esta canção..."
E se você, amado leitor, amada leitora, já teve grandes amores, possíveis e
impossíveis, permitidos e proibidos, deve estar sentindo a mesma dor que estou
sentindo agora, a mesma melancolia, pela partida de Reginaldo Rossi.
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- Daslan Melo Lima, na chuvosa manhã pernambucana de Timbaúba, sábado, 21/12/2013, ouvindo “Era domingo”,
http://www.youtube.com/watch?v=mM4Ch_bryxA
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