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SEJA BEM-VINDO ! SEJA BEM-VINDA! VOCÊ ESTÁ NO BLOG PASSARELA CULTURAL, cujas postagens, na maioria das vezes, são postadas aos sábados e domingos. Nossa trajetória começou em 02/07/2004, com o nome de Timbaconexão, como coluna sociocultural do extinto site de entretenimento Timbafest. Em 12/10/2007, Timbaconexão migrou para blog com o nome de PASSARELA CULTURAL, quando teve início a contagem de visitas. ***** Editor: DASLAN MELO LIMA - Timbaúba, Pernambuco, Brasil. ***** Contatos : (81) 9-9612.0904 (Tim / WhatsApp). E-mail: daslanlima@gmail.com

domingo, 25 de agosto de 2019

No Dia do Folclore

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Na AABB, no Dia do Folclore, uma alegria tirar fotos ao lado de Iara, Comadre Fulozinha, Curupira, Mula Sem Cabeça, Boi Tatá, Saci Pererê e um Caboclo de Lança

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"Há mais coisas no céu e terra, Horácio, do que foram sonhadas na sua filosofia", diz a famosa frase de William Shakespeare vinda de Hamlet.
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Sem ter dúvidas que todas essas personagens folclóricas verdadeiramente existem, volto da "viagem" para fazer minha aula de Treinamento Funcional. 

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Daslan Melo Lima 
Timbaúba, PE
22/08/2019

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SESSÃO NOSTALGIA - Uma data para celebrar a paixão pelas Misses, 25 de agosto, Dia do Missólogo Brasileiro

Daslan Melo Lima

"Há dias consagrados para tudo, ou quase tudo, no Brasil e no mundo: Dia do Amigo, Dia do Soldado, Dia do Gari, Dia do Professor, Dia da Mentira, etc. Eu nunca ouvi falar no Dia do Missólogo. E tenho certeza absoluta que você também nunca ouviu, pois não existe. Pelo menos não existia até esta edição de PASSARELA CULTURAL. A partir de agora, ouso criar um dia para celebrar nossa paixão pelas Misses, paixão que também é sua, prezado leitor, prezada leitora, da SESSÃO NOSTALGIA: 25 de Agosto."

      Assim foi o prólogo desta secção há um ano, precisamente no dia 18 de agosto de 2018. Está tudo nos arquivos do blog: "Por que o 25 de agosto como Dia do Missólogo? Quem é Brício de Abreu, o patrono da data?  Você sabe o que é um missólogo?" As respostas estão aqui

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Dia do Missólogo Brasileiro
O patrono e o padrinho 

Eu, apenas eu, não poderia dar tanta visibilidade à efeméride se não fosse a manifestação positiva de dezenas de missólogos. Não citarei nomes aqui, a fim de não cometer a deselegância de omitir alguém. Se eu tive a ideia de criar a data, Brício de Abreu (1903-1979), jornalista gaúcho, é o patrono e Roberto Macêdo, jornalista baiano, é o padrinho do Dia do Missólogo. 
"Daslan, adorei a criação do Dia do Missólogo. Tem o meu apoio. Parabéns pela matéria e obrigado por reproduzir o material de Andreia Reis. Abraço, Roberto Macêdo." Foi o comentário do Roberto Macêdo, no dia 20 de agosto do ano passado.  

Brício de Abreu entre quatro misses que disputaram o Miss Universo 1932: Gween Stallard, Miss Inglaterra; Olga Djouritch, Miss Iugoslávia; Marie Émilienne Caisson, Miss França;  e Ingrid Richard, Miss Alemanha. ***** (Foto: revista O Cruzeiro)
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Roberto Macêdo entre vinte e uma mulheres que marcaram época em diversas fases da história do Miss Brasil. ***** Imagem: Miss News. Foto feita em maio de 2015, nos bastidores do Programa do Jô, São Paulo, SP. 
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Dia do Missólogo Brasileiro
A maior emoção de cada um

Faz dias que Roberto Macêdo pediu a mim e a diversos missólogos um depoimento sobre qual foi o momento mais emocionante nesses anos todos acompanhando os concursos de miss. Minha resposta e as demais deram origem a uma matéria fascinante para o Miss News, um verdadeiro documento sobre o tema. Vide: 


O mundo-miss já me proporcionou inúmeras emoções, mas uma delas se sobrepõe a todas. O ano era 1968. A baiana Martha Vasconcellos, Miss Brasil e Miss Universo, veio ao Recife para um desfile no Clube Português. 
Eu morava na capital pernambucana. Saí de casa após o almoço e fui para a praça Maciel Pinheiro, centro da cidade, onde me posicionei nas imediações do Hotel São Domingos. 
Centenas de pessoas tomavam conta do lugar. De repente, o som das sirenes dos veículos da polícia militar. Martha Vasconcellos chegava com imensos óculos escuros. A multidão gritava: “Tira! Tira! Tira! ” Com muito esforço, consegui me aproximar da porta principal, ao tempo de ver Martha abrir um sorriso encantador e tirar os óculos. Depois, da sacada do seu apartamento, no segundo andar, ela jogou beijos e acenos para o povo. 
Quando vou ao Recife, sempre passo pela praça Maciel Pinheiro. O adolescente introvertido e sonhador que um dia eu fui adora relembrar aquele mágico 1968.
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Dia do Missólogo Brasileiro 
Os missólogos na vida das misses

Para este 25 de agosto, Roberto Macêdo também solicitou a muitas amigas misses que escrevessem algo relacionado com a data, sobre o que os missólogos representam para elas, sobre um missólogo amigo... Recomendou que o homenageado não poderia ser ele, o que nem todas seguiram. As  mensagens das nossas inesquecíveis misses poderão ser conferidas neste link:

   Foram depoimentos marcantes, mas destaco um deles pelas circunstancias especiais envolvidas, o de Roberta Moreira, Miss Paraíba 1986.

Eu, Roberta Moreira (Miss Paraíba 1986), Patrícia Moreira (Miss Paraíba 1985) e Roberto Macêdo. João Pessoa, PB, 06 de dezembro de 2016. ***** Saiba mais sobre esse encontro em 

        Meu nome é Roberta Moreira, fui Miss Paraíba em 1986, sendo a Miss Brasil daquele ano Deise Nunes, a primeira miss negra vencedora de um título nacional, fato esse que influenciou positivamente uma geração que lutava pelos direitos humanos de igualdade social.
      Entendo que a Missologia é uma ciência aplicada aos certames de beleza estadual, nacional e mundial de grande importância para a cultura de um país. A pesquisa, o resgate, a história da exposição do belo, do talento, da elegância, da tendência da moda, da diversidade, da diferença, da criatividade, da influência de gerações e da reflexão que os concursos trazem para a sociedade do conceito “abstrato” do belo.
        O missólogo entra nesse cenário como propulsor do resgate histórico, através da análise da veracidade e evolução dos acontecimentos, se fazendo presente como formador de opinião e influenciando o desenrolar dos novos concursos.
       Estando inserida no reencontro do meu grupo de “1986” em outubro de 2016 no Club Med, na Ilha de Itaparica, em Salvador-BA, após oito anos de enclausurada e depressiva viuvez, tive a grata oportunidade de rever MissAmigas e de conhecer o missólogo Roberto Macedo com quem desenvolvi fraterna relação de amizade. Conheci posteriormente em João Pessoa ao lado da minha irmã Patrícia (Miss Paraíba 1985), o nosso amigo poeta pernambucano admirável e respeitoso Daslan Melo Lima. 
      Em abril de 2017 tive a grata oportunidade de reencontrar-me com o grupo de Miss do ano de “1987” em São Paulo, no lançamento do livro “Eternamente Miss” da Miss Brasil Jacqueline Meireles, onde interagi com muitos missólogos interessados e eufóricos em nos conhecer pessoalmente. Naquela convivência agradável e harmônica com as amigas Misses consolidei a minha cura da depressão outrora vivida.
    Encontros e reencontros de Misses e Missólogos são enriquecedores, renovadores, animadores, fraternos, solidários e importantes para o compartilhamento de experiências vividas no decorrer dos anos. A gratidão nesse meu caso será sempre a memória mais terna do meu coração. Por isso a minha gratidão e desejo de vida longa aos “Missólogos”
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       Criar uma data comemorativa é uma coisa, mas torná-la oficial é  outra,   pois carece de um projeto de lei a ser apresentado por um Vereador, Deputado Estadual ou Deputado  Federal para  aprovação pelo  Poder Legislativo e   depois sancionado pelo Poder Executivo. Um Deputado Federal fez contato comigo no ano passado   e se  mostrou  interessado em colaborar com a criação  oficial do  Dia  do  Missólogo Brasileiro, mas nada ainda foi concretizado.  
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       Detalhe: foi num programa da TV Itapoan, em Salvador, Bahia, no mês de janeiro de 1987, que a palavra "missólogo" foi utilizada pela primeira vez. Vide https://www.youtube.com/watch?v=a7vp1f29D5Q .
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    Tenho  recebido algumas sugestões visando a celebração do Dia do Missólogo de 2020. Alguém sugeriu um Encontro Nacional. Imagino até a outorga de uma comenda que teria o nome de Brício de Abreu. Sugestões e críticas construtivas são bem-vindas. Poderemos aprofundar as ideias através do meu e-mail daslan@terra.com.br e do telefone/whatsapp (81) 9.9612-0904.

    Vou encerra a última SESSÃO NOSTALGIA de agosto de 2019 com uma citação de Ralph Waldo Emerson (1803-1882), escritor, poeta, filósofo e ensaísta norte-americano: 

 "Podemos viajar por todo o mundo em busca do que é belo, mas se já não o trouxermos conosco, nunca o encontraremos."

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quarta-feira, 21 de agosto de 2019

NORDESTE EM EVIDÊNCIA - Bruna Borges de volta ao comando do Programa Mulher Demais


 >>>>>>>>>> No seu perfil do "instagram" ela agradeceu a acolhida da equipe do programa e as mensagens de apoio dos seguidores e telespectadores.  Bruna Borges deve ficar até a primeira semana de setembro no comando do programa.



A jornalista e apresentadora Bruna Borges está substituindo, desde o dia 8 de agosto, Fernanda Albuquerque, que cumpre período de férias anual.  Não será surpresa se a pernambucana, radicada há 12 anos na capital paraibana, "alavancar", mais uma vez, a audiência do programa matinal da TV Correio / Record, como aconteceu durante a licença maternidade da Fernanda.


       Nas redes sociais o sucesso já vem sendo confirmado. Beleza, dicção e postura, aliadas ao carisma de Bruna Borges, têm chamado atenção e justificam a empatia da apresentadora com o público. 

     O Programa Mulher Demais é exibido de segunda à sexta-feira, das 07h45min às 08h55min, na TV Correio (Canal 12, local, ou 19 e 519 NET). 


      Em tempo: pelo quinto ano consecutivo, Bruna Borges fará a apresentação da cerimônia de entrega do Troféu Heitor Falcão, que acontece no final do próximo mês e é organizado pelo colunista Abelardo Jurema.

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segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Além do Arco-íris

Abro a porta na manhã fria e me surpreendo com um arco-íris na frente da minha casa. Todos os meus vizinhos ainda dormem. Estou só na minha rua. Agradeço a Deus e aplaudo.
Enquanto tiro fotos para eternizar o instante, o menino que fui, e que não me larga, canta "Over the Rainbow", aquela música que Judy Garland interpretou no filme "O Mágico de Oz".
"Um dia vou fazer um pedido para uma estrela
e acordar bem além das nuvens, 
onde problemas se derretem como gotas de limão acima das chaminés.
Se felizes passarinhos azuis voam para além do arco-íris,
por que, por que eu também não posso?"
 

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Daslan Melo Lima 
Timbaúba, PE
16/08/2019
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DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO - Paulo Eduardo, rumo à Austrália para fazer doutorado em Engenharia Aeronáutica



>>>> Filho de Rosemberg e Fabiana Andrade Lima Vasconcelos, neto do Dr. Marcos e Matilde Vasconcelos, a trajetória de um estudante exemplar.  


       Sou um homem do campo. Cresci numa granja em Nazaré da Mata, interior de Pernambuco, onde estudei até os 12 anos de idade no colégio Damas Santa Cristina. Foi lá que formei minha personalidade e reconheci a importância dos estudos. Meu pai largou a escola no ensino fundamental, e minha mãe só concluiu o ensino médio; porém, eles sempre me apoiaram a estudar, me dando oportunidades que não tiveram.
      No meio do ensino fundamental, percebi que teria melhores oportunidades acadêmicas em Recife, e assim eu e meu irmão, que tinha 14 anos na época, mudamos sozinhos para a capital para viver uma nova aventura no Colégio GGE. Lá, comecei a participar de olimpíadas científicas, como as de Física, Química, Matemática e Astronomia. Não demorou muito, e logo comecei a me destacar na nova escola e a acumular medalhas nessas competições, chegando a participar até em eventos em outros estados. Tendo contato com outros alunos do país, descobri que era possível se candidatar para estudar no exterior, algo que eu sempre queria.
      Então, me candidatei para universidades nos Estados Unidos, e por fim, resolvi estudar na Arizona State University (ASU), que me ofereceu uma bolsa de estudos parcial em razão da minha performance nas olimpíadas do conhecimento. Embora já tinha passado em Engenharia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) desde o primeiro ano do ensino médio, queria ter uma experiência no exterior, justamente para sair da minha zona de conforto e estar aberto a maiores oportunidades acadêmicas. Então, em agosto de 2015, me mudei para Phoenix, capital do Arizona, nos EUA, para estudar Engenharia Aeronáutica e viver os 4 anos mais intensos da minha vida. Minha universidade, a ASU, recebe anualmente cerca de R$ 2.5 bilhões em investimentos em pesquisa, e possui professores com prêmio Nobel, diretores da NASA, chefes de engenharia da Forca Aérea Americana e executivos de empresas renomadas como a Boeing. São 70.000 alunos de 142 nacionalidades na ASU, formando uma comunidade altamente multicultural.
       Na ASU, tive várias dificuldades: barreira da língua no começo, falta da família, situação financeira, cotidiano puxado. Dos 4 anos, trabalhei e estudei ao mesmo tempo durante os três últimos deles. Então, além dos estudos e cadeiras difíceis, tinha que trabalhar 20 horas por semana como mentor. A universidade também me deu a oportunidade de fazer pesquisas na área de aerodinâmica computacional, e com isso, movi um passo à frente, e fui estagiar em Toulouse, na Franca, no Instituto Francês de Aeronáutica e Astronáutica, uma referência mundial da aviação, que inclusive presta serviços para a Airbus e o CNES, a NASA francesa.
       Depois desses 4 anos, saio da ASU com uma média (GPA) de 4.18 de 4.00, mais do que a média máxima, me formando em Engenharia Aeronáutica com Summa Cum Laude, a maior honraria de graduação. Devido à excelente classificação, irei fazer direto o doutorado na  Austrália,  em Engenharia Aeronáutica, na área de Aerodinâmica Hipersônica,  para desenvolver aeronaves e foguetes com velocidade superior a Mach 5 (cinco vezes mais veloz que o som). A meta agora não é só conectar a Terra com meios de transportes mais eficientes e velozes, mas também garantir a evolução da humanidade com a exploração espacial e a colonização humana em outros planetas. 

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Daslan Melo Lima
Página de Comportamento
Revista TIMBAÚBA EM FOCO, julho/2019, Edição 99.


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DE OLHO NO PASSADO - Brasil em Manchete, julho de 1960

Revista Manchete
Número 429 - Ano 8 - Rio de Janeiro, 09/07/1960



Mulher e Manchete: programa da TV-Rio - Partindo do principio que o assunto é mulher e concluindo que um dos principais redutos de mulheres bonitas é MANCHETE, o programa mais famoso da TV carioca, "Noite de Gala", promoveu uma audição dedicada a esta revista. Entrevistador, Murilo Néri.  
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Edla premiada na Itália Edla Van Steen, prêmio de Melhor Atriz pelo filme "A Garganta do Diabo", exibido na "Resenha do Cinema Latino-Americano", realizada em Santa Margheritta.  
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A doce Rainha do Açúcar - Como parte dos festejos de inauguração da 1ª Exposição de Intercâmbio Cultural da Associação Atlética Brasil Açucareiro, a senhorita Iole Brizzola recebeu das mãos do Dr. Geraldo Pinto, presidente em exercício, a faixa de Rainha do Açúcar de 1960.
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Medalha para Medalha -  Representando o Estado do Rio, Luís Medalha Filho venceu o I concurso Nacional de Piano, patrocinado por O Globo, UMB e Real. Participará do próximo certame internacional.
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Os melhores em Brasília - Os troféus destinados aos "Melhores do Rádio e da TV de 1959", uma promoção da "Revista do Rádio", sempre foram entregues pelo Presidente da República. A mudança da capital obrigou, desta vez, uma revoada de estrelas à Brasília. Eis Lucienne Franco (revelação) feminina), Vera Lúcia (cantora de rádio), Hebe Camargo (rainha da TV) e Nancy Montez (vedeta).

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SESSÃO NOSTALGIA - Adriana Zselinsky, Adriana Barcellos, Adriana Alves de Oliveira e três reflexões sobre o destino

Daslan Melo Lima

         Havia duas jovens lindas chamadas Adriana no caminho de Adriana Alves de Oliveira, Rainha das Piscinas do Rio Grande do Sul 1979 e  Miss Brasil 1981.

Adriana Alves de Oliveira X Adriana Zselinsky 
Rainha das Piscinas do Rio Grande do Sul 1979


Adriana Zselinsky, gaúcha de Porto Alegre, à esquerda, perdeu para Adriana Alves de Oliveira, gaúcha da cidade de Rio Grande, eleita Rainha das Piscinas do Rio Grande do Sul 1979. 


No ano seguinte, Adriana  Zselinsky venceu o concurso Miss Rio Grande do  Sul e conquistou o quarto lugar no Miss Brasil 1980. 
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Adriana Alves de Oliveira X Adriana Barcellos
Miss Brasil 1981


Nascidas no Rio Grande do Sul, mas morando em outros estados, ambas tinham 1,80 de altura.  A loura Adriana Alves de Oliveira, Miss Rio de Janeiro, foi eleita Miss Brasil 1981, cabendo o segundo lugar a Adriana Lippolis Barcellos, Miss Amazonas.
Adriana Barcellos, Vice-Miss Brasil 1981
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Quis o destino que duas  jovens chamadas Adriana estivessem no caminho de  Adriana Alves de Oliveira
Além de Rainha das Piscinas do Rio Grande do Sul 1997, Miss Brasil 1981 e quarto lugar no Miss Universo, quis o destino que ela também fosse eleita a Miss Brasil Mundo três anos depois e Top 7 no Miss Mundo 1984.


E por falar em destino, vamos ler o que três sábios disseram sobre essa palavra mágica.

"Temos o destino que merecemos. O nosso destino está de acordo com os nossos méritos." 
 - Albert Einstein (1879-1955), físico alemão.
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"Fazemos nossos caminhos e lhes chamamos destino." 
- Benjamin Disraeli (1804-1881), político e escritor britânico.
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"A vida não dá coisa alguma sem retribuição e sobre cada coisa concedida pelo destino há, secretamente, um preço que, cedo ou tarde, deverá ser pago.” 
- Stefan Zweig (1881-1942),  poeta. dramaturgo e jornalista austríaco.


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sábado, 10 de agosto de 2019

Azul é o céu! Azul é o mar!

Acordei cedo. 
A primeira postagem que li no Facebook foi de Josenira de Albuquerque Silva (Josenira Degroot), minha ex-professora de Português, eterna Miss São José da Laje. 
Em Maceió, diante da praia da Sereia, ela digitou:
"Tudo faz infinitamente barulho na madrugada. Principalmente os nossos sentimentos."
Sim, tudo faz infinitamente barulho na madrugada,

principalmente as nossas emoções inacabadas.
O azul desta manhã de sábado
leva minh'alma para os antigos pastoris
dos natais da minha terra natal.
Azul é o céu!
Azul é o mar!
Josenira é a rainha
que nós vamos coroar!
Grato a Deus pelo azul desta manhã de sábado.
Josenira tem um mar de almirante, 
ideal para navegar, 
e eu tenho um céu de brigadeiro,
ideal para voar.

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Daslan Melo Lima
Timbaúba, PE
10/08/2019
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DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO - Memórias da Incal, o exemplo que ficou


>>>>> A empresa de calçados competia em igualdade de condições com os mais renomados fabricantes do país.

Banorte Jornal, setembro de 1986. Acervo: Melo Lima/Passarela Cultural 
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Era setembro de 1986. O extinto Banorte, Banco Nacional do Norte, tinha uma filial funcionando na rua Dr. Alcebíades, centro. A instituição financeira produzia uma publicação mensal chamada Banorte Jornal. Em página inteira, uma reportagem de grande repercussão contava a história de sucesso da empresa Incal, Indústria de Calçados Ltda, fundada em 1976, dirigida por João Alves de Albuquerque (1943-2004), com o apoio da sua esposa Maria do Socorro Alves de Albuquerque (1946-2018), dos filhos Flávio Roberto e Fabiana e do sócio José Gerson do Nascimento.
      A Incal desfrutava de posição privilegiada no mercado brasileiro. Desde sua fundação, tinha procurado oferecer mão de obra ao operário residente em Timbaúba e imediações, oferecendo cursos especiais a seus funcionários, com a finalidade de formar bons profissionais. Possuía um capital estimado em 6 milhos de cruzados, moeda da época. Um dos sucessos da empresa era a sua diversificada linha de calçados. Propiciava emprego a mais de 250 pessoas e fabricava mais de 2.000 pares de calçados diários. Eram números fantásticos, para quem começou com apenas 20 empregados e uma produção de 200 pares de calçados por dia.
      Por considerar que tinha feito muito em apenas 10 anos, João Alves de Albuquerque se sentia feliz, principalmente porque os seus objetivos tinham sido alcançados. Declarou ele naquele setembro de 1986, há 33 anos: “Quando iniciei esta pequena fábrica, tinha um só propósito: vencer, sem pisar em ninguém e sem faltar jamais com a honra de um compromisso firmado. ”
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Matéria postada na página de História da revista TIMBAÚBA EM FOCO, edição número 99, julho/2019.

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SESSÃO NOSTALGIA - Sandra Guimarães, Janeta Eleomara e Mariza Sommer, aquele Top 3 do Miss Brasil 1974

Daslan Melo Lima



Fatos e Fotos, 17/06/1974, Nº 669, Ano XV
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            Era a segunda vez que o concurso Miss Brasil seria realizado no Ginásio Presidente Médici, em Brasília, desde que tinha deixado de ser a maior atração do Maracanâzinho, no Rio de Janeiro, em 1972, após anos de muito sucesso. Entre as vinte e sete candidatas ao título, três delas foram as mais fotografadas, como se os jornalistas tivessem prevendo que estariam no Top 3: Sandra Guimarães de Oliveira, Miss São Paulo;  Janeta Eleomara Hoeveler, Miss Rio Grande do Sul; e Marisa Sommer, Miss Brasília, respectivamente primeira, segunda e terceira colocadas. 
       O Brasil vivia em clima de Copa do Mundo, mas eram as misses que estavam nas capas das revistas.
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Manchete, 1 de junho de 1974, 
Número 1.154, Ano 21

Mariza Sommer, Sandra Guimarães de Oliveira e Carla Mari Klippel, Miss Guanabara, semifinalista, Top 8. 
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Carla Mari Klippel, Sandra Guimarães e Mariza Sommer
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Mariza Sommer, Miss Brasilia; Janeta Eleomara Hoeveler, Miss Rio Grande do Sul; e Sandra Guimarães de Oliveira, Miss São Paulo, em seus desfiles triunfais como vencedoras em seus estados. 
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Fatos e Fotos, 10 de junho de 1974
Número 668, Ano XV 

Janeta Eleomara, Mariza Sommer e Sandra Guimarães.
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Janeta Eleomara, Marisa Sommer, Miracy Jesus de Andrade (Miss Maranhão) e Sandra Guimarães. 
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Em pé, da esquerda para a direita: Mariza Sommer, Janeta Eleomara; Marly de Fátima Silva Alves (Miss Minas Gerais, semifinalista, Top 8) e Sandra Guimarães. Sentadas: Arlene Foretti Kretzer (Miss Santa Catarina), Cilmara Maria Camargo (Miss Paraná, quinto lugar) e Rosa de Lima Pereira, Miss Goiás (semifinalista, Top 8).
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Manchete, 15 de junho de 1974
Número 1.156, Ano 21

Janeta Eleomara Hooveler, Miss Rio Grande do Sul, 21 anos, olhos azuis, segunda colocada, representou o país no Miss Beleza Internacional, em Tóquio,  Japão. 
Sandra Guimarães de Oliveira, Miss São Paulo, 18 anos, olhos verdes, 1,72 de altura, 59 quilos, 88-62-88 de quadris, cintura e busto. Estudante do primeiro ano de Psicologia da PUC-São Paulo, participou do Miss Universo, que aconteceu em Manila, Filipinas. 
Marisa Sommer, Miss Brasília, 19 anos, olhos verdes, terceiro lugar, foi semifinalista (Top 15) no Miss Mundo, realizado em Londres, Inglaterra. 
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O Cruzeiro 
Janeta, Sandra e Mariza
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TOP 5 - Rosa Maria de Azevedo, Miss Mato Grosso, quarto lugar; Cilmara Maria Camargo, Miss Paraná, quinto; Sandra Guimarães, Miss São Paulo, primeiro lugar; Janeta Eleomara, segunda colocada; e Mariza Sommer, Miss Brasília, terceiro lugar. 
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Fatos e Fotos, 17 de junho de 1974
Número 669, Ano XV

Sandra Guimarães, Miss Brasil 1974, se considerava a anti-miss, por gostar de viver descontraidamente. Renunciou ao título depois de ter disputado o Miss Universo nas Filipinas. Janeta Eleomara assumiu o trono da beleza brasileira e cumpriu as suas obrigações como Miss Brasil 1974 até o final do reinado. 
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"O Brasil, um país de mulheres morenas, mandará para o exterior três louras sensacionais."
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          Concluindo, transcrevo um trecho da revista Fatos e Fotos, de 10/06/ 1974, Número 668, Ano XV. No momento em que se discute se haverá ou não o concurso Miss Brasil 2020, o texto de Tarlis Batista (1940-2002) é digno de reflexão, quarenta e cinco anos depois.
       
Para se chegar à conclusão de que o concurso Miss Brasil ainda não perdeu seu velho encanto - e que até mesmo ganhou nova força ao ser transferido para Brasília  - basta passar-se dois dias ao lado de seu diretor executivo, Péricles Leal, colhendo, aqui e ali, todos os dados que ela guarda cuidadosamente anotados. 
         - De certa forma - diz ele - o concurso ainda é uma galinha dos ovos de ouro.
          Não há nenhum exagero nisso. Na verdade, contando toda a sua fase preliminar, em todas as cidades e estados que lhe serviram de sedes, o Miss Brasil é um extraordinário sucesso financeiro e de público. Este ano, cerca de 2.500 jovens participaram das diversas etapas do concurso. O número de pessoas que assistiram aos desfiles em todo o país, é de mais de 300 mil. E embora o custo da promoção, só em sua fase final, chegue à casa de Cr$ 1 milhão, os organizadores estão tranquilos: esse dinheiro é totalmente recuperado com a venda dos ingressos e mais as cotas de patrocínio de firmas comerciais. 
           Péricles informa que a organização do concurso leva onze meses, representando um grupo e complexo trabalho de equipe. Este ano as coisas têm corrido melhor do que no anterior, sem queixas, até aqui, das participantes, de suas acompanhantes ou de público.
        Mas não é apenas no interesse que desperta - ou no esmero de seus organizadores - que o concurso Miss Brasil tem seu encanto. No entusiasmo das candidatas - um entusiasmo que, às vezes, se confunde com o nervosismo ou mesmo com uma ciumeira  entre elas - pode-se notar que, depois de 21 anos de existência, sua carga de emoções não diminuiu.  

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