*****

SEJA BEM-VINDO ! SEJA BEM-VINDA! VOCÊ ESTÁ NO BLOG PASSARELA CULTURAL, cujas postagens, na maioria das vezes, são postadas aos sábados e domingos. Nossa trajetória começou em 02/07/2004, com o nome de Timbaconexão, como coluna sociocultural do extinto site de entretenimento Timbafest. Em 12/10/2007, Timbaconexão migrou para blog com o nome de PASSARELA CULTURAL, quando teve início a contagem de visitas. ***** Editor: DASLAN MELO LIMA - Timbaúba, Pernambuco, Brasil. ***** Contatos : (81) 9-9612.0904 (Tim / WhatsApp). E-mail: daslanlima@gmail.com

sábado, 31 de julho de 2021

JUNIOR WANGEL, GANHANDO OU PERDENDO


Um amigo fez a "Grande Viagem" ontem, sexta-feira, 30 de julho. 

Natural de Goiana, PE, timbaubense de coração, casado, um filho e duas filhas, quarenta e um anos de idade a completar em 6 de setembro, Wandemberg Farias de Albuquerque Junior, o  Junior Wangel, seguiu na Luz ao encontro de outra missão, em um dos fantásticos mundos do Pai Eterno.

-

O problema de saúde que enfrentou teve a ver com diabetes e uma infecção surgida após cirurgia para retirada de um tumor na cabeça.

Doravante, quando eu estiver assistindo aos jogos do Sport Club do Recife, um vento sutil e anjos invisíveis confirmarão que Junior Wangel, meu amigo rubro-negro, estará em outra dimensão, torcendo por nosso Leão, ganhando ou perdendo.


__________

Daslan Melo Lima
Timbaúba, PE, 31. 07. 2021 

segunda-feira, 12 de julho de 2021

SEGUE NA LUZ, VALDELUSA D'ARCE

 


A jornalista Valdelusa D’Arce, 81 anos, faleceu ontem, domingo, 11, às 07h15min, no Hospital da HapVida, no Recife, em decorrência de um AVC, Acidente Vascular Cerebral, sofrido no dia 06 de junho. O velório e o sepultamento ocorreram à tarde no Cemitério Parque das Flores, no bairro de Tejipió.


Valdelusa D’Arce nasceu em Correntes, PE, foi criada em Garanhuns, PE, onde estudou no tradicional Colégio Santa Sofia, e em seguida radicou-se no Recife com a família. Continuou seus estudos no Colégio Padre Félix e formou-se em Jornalismo na Unicap, Universidade Católica de Pernambuco. Por mais de trinta anos  lecionou na referida instituição e durante quase uma década coordenou o curso de Jornalismo. Também atuou na área empresarial, em assessorias governamentais, e exerceu o cargo de Secretária de Turismo da Ilha de Itamaracá, sua terra do coração, onde possuía uma casa. No Diario de Pernambuco, passou cerca de trinta anos trabalhando em várias editorias. “Garçom”, a mais famosa música do cantor Reginaldo Rossi (1943-2013), de quem era amiga, foi composta ao seu lado, numa mesa de bar. Era solteira e não deixou filhos. 

-----------

Abaixo, trechos de depoimentos de personalidades que conheceram bem Valdelusa D‘Arce.

Magno Martins, jornalista

Professora Val, como era tratada carinhosamente, fez parte do mesmo grupo de professores no curso de Jornalismo da era de ouro da Católica, integrado por Lúcia Noya, Vera Ferraz, Eduardo Ferreira, Salett Tauk, Teresa Cunha, Neide Mendonça, Isaltino Bezerra e Carlos Benevides.

Além de professora, Val foi minha colega de redação no Diário de Pernambuco entre os anos 80 e 90. Atuava na área de cultura para o caderno Viver, editado por Lêda Rivas e vez por outra substituía Gildson Oliveira, meu chefe, na editoria Regional.

Texto impecável, chefe durona, professora exigente, mas justa, Val fez história no jornalismo pernambucano. Nunca quis tentar a sorte no plano nacional. Era muito apegada à cultura regional, gostava de festas, principalmente Carnaval.

Fará muita falta!

----------

Lêda Rivas, jornalista e Mestra em História

Tinha que ser num domingo, não é, Val? Dia de sol, de praia e de umas geladas, em Itamaracá, sua terra do coração, onde o inverno se disfarça em cores e cirandas, e onde você plantou, como sonhava, seu refúgio, seu porto seguro. Determinada e detalhista, tinha mesmo que escolher o momento de partir. Cansou-se do sofrimento, da expectativa, da incerteza, e, bem ao seu estilo, bateu o martelo e virou a mesa. E seguiu, como quem parte em um cruzeiro, numa nave, vocação de viajante, aberta ao encontro de outros mundos.

Vá na luz de Deus, minha amiga, mas, por favor, não me desaponte: não se acomode. Faça barulho, quando chegar, ponha ordem na casa, se for preciso (Deus vai aprovar a sua assessoria) convoque os amados, a nossa gente do Diario de Pernambuco, os que se foram antes de nós rumo às estrelas. Adeth Leite, seu amigo esquisitão, estará à sua espera, e a ele se juntarão outros tantos.

Vou omitir alguns, por falha de lembrança, mas resgato os que me ocorrem. Nosso chefe Antonio Camelo vai estar na porta principal, arrancando de você as novidades do dia; Mauro Mota, o poeta maior, já compôs uns versos em sua homenagem; Lúcio Costa vai recebê-la com um abraço apertado; Orismar Rodrigues será seu mestre-de-cerimônias: Fernando Spencer passará a eternidade falando de cinema; Zé Maria Garcia vai levá-la ao Savoy do céu; Fernando da Cruz Gouveia lhe mostrará o grande arquivo que construiu para a memória do Criador; com Mary Lúcia Sena você dará boas gargalhadas; Loyde Reis, a nossa Tia Lóla, tem uma edição fresquinha do Júnior para lhe entregar.

Por favor, dê um beijo em Selênio Homem, o maior repórter que conhecemos, tire por menos as brincadeiras de Gilberto Prado, o Betoca, e não discuta com Manoel Barbosa, que ele é da turma do bem. Finalmente, não se esqueça de dizer a Potiguar Matos que guarde bem direitinho a metade de mim que ele levou.

Vá arrumando os espaços enquanto espera os que restamos. Separe o meu lugar, de preferência, um jardim que cheire a lavanda, com vista para o mar, de onde eu enxergue a Ibéria e reencontre os caminhos por onde andou o coração do meu pai.

Qualquer dia, amiga, a gente vai se encontrar.

----------

Fátima Bahia, jornalista

Minha querida amiga Valdé, que  enquanto alguns colegas  torciam o  nariz para meu revolucionário estilo, me levava para que eu falasse aos seus alunos da Unicap. 

Excelente pessoa, visionária/revolucionária, ótimo papo, generosas gargalhadas. Valdé,  te amo e deveria ter te dito isto, várias vezes, antes disso.

----------

Muciolo Ferreira, jornalista

Segundo a fábula da onça e o gato, "Nem tudo os mestres ensinam aos seus aprendizes ". Vou abrir uma exceção para contestar essa regra afirmando que isso nunca foi aplicado nas aulas da professora Valdelusa ,  no Curso de Jornalismo da Unicap. Ética e honesta com seus alunos, minha mestra sempre se pautou pela verdade e, por essa retidão, fez parte por muitos anos da elite dos bons profissionais da Imprensa pernambucana e do corpo docente da Unicap.

Era bastante exigente e durona quando preciso, mas paciente, didática e amiga dos alunos na arte de ensinar Jornalismo Comparado, sem omitir nenhuma informação sobre o tema. Na sala de aula orientava os futuros jornalistas como dividir os espaços das páginas de um jornal conforme a importância da notícia e o quantitativo dos anúncios publicitários.  Na prática era a diagramação do jornal.

Fora da sala de aula Valdelusa era uma figuraça.  Nem lembrava a mestra exigente que procurava tirar o melhor, o máximo do aluno, de modo a qualificá-lo para não ser reprovado no vestibular da vida quando chegasse nas redações dos jornais, das revistas, das rádios ou televisão. Concluída a graduação no final da década de 70, reencontrei a colega de profissão em inúmeros eventos, fossem culturais, sociais, corporativos, congressos ou nas feiras de Turismo,  ela como Editora-chefe do Caderno de Turismo do Diario de Pernambuco. Há uns quatro ou cinco anos encontrei minha eterna mestra no evento pré-carnavalesco “Aurora dos Carnavais”, na Rua da Aurora, acompanhando as apresentações dos Blocos Líricos. Foi um momento de alegria, descontração e pura nostalgia. Val esbanjando um sorrisão e a mesma descontração de sempre, indagando-me se o Bloco da Saudade já tinha se apresentado.

É com a recordação desse último reencontro que quero ficar com sua imagem. Lembrança de uma pessoa animada e de alto astral. E qualquer dia, qualquer hora a gente se encontra novamente. Mas desta vez em outra dimensão.  E quem sabe não seja no “Banquete da Vida Eterna" como prometeu Jesus Cristo a todos que creem na sua ressurreição?

----------

Alexandre Figueiroa, jornalista, professor universitário do curso de Jornalismo da Unicap e cineasta

Muitos dos atuais professores do curso de Jornalismo da Unicap têm algo em comum em sua história. Foram alunos da jornalista e professora Valdelusa D’Arce. Com ela aprendemos passos importantes para o exercício dessa profissão que tanto amamos. Antigos alunos, e depois colegas e amigos, nunca a esquecerão. Os novos não a conheceram pessoalmente, mas certamente a adorariam. Vai em paz, Darling.    

--------------------

As palavras fogem em momentos assim, Paulo D'Arce, mas a essência de Valdelusa está envolvida em LUZ, indo ao encontro de outra missão, em um dos fantásticos mundos do Pai Eterno.

Mensagem de Daslan Melo Lima, editor do blog, para o amigo Paulo D'Arce, irmão de Valdelusa.  

----------

Crédito das imagens: Fernando Machado (colorida) e Acervo Pessoal/reprodução (preto e branco).


domingo, 4 de julho de 2021

SESSÃO NOSTALGIA - Ângela Soares Chichierchio, Miss Brasil Beleza Internacional 1978


Daslan Melo Lima

                                                                             ----------

                                                                            ----------

Ângela Soares Chichierchio
Miss Nilópolis, Miss Rio de Janeiro, terceiro lugar no Miss Brasil, nossa representante no Miss Beleza Internacional 1978.

---------  

MISS BRASIL 1978

Ginásio Presidente Médici, Brasília, 08.07.1978

TOP 3 DO MISS BRASIL 1978

Da esquerda para a direita: Laura Angélica Viana Pereira, Miss Bahia,    segundo lugar; Suzana Araújo dos Santos, Miss Minas Gerais, primeira  colocada; e Ângela Soares Chichierchio, Miss Rio de Janeiro, terceiro lugar.

----------
 

TOP 5 DO MISS BRASIL 1978

Da esquerda para a direita: Ângela Agra Galvão, Miss Pernambuco, quinto lugar; Ângela Soares Chichierchio, Miss Rio de Janeiro, terceiro lugar, Miss Brasil Beleza Internacional; Suzana Araújo dos Santos, Miss Minas Gerais, primeira colocada, Miss Brasil Universo; Cássia Janys de Moraes Silveira, Miss São Paulo, Miss Brasil Universo 1977; Laura Angélica Viana Pereira, Miss Bahia, segundo lugar, Miss Brasil Mundo; e Tanara Régia Beer, Miss Brasília, quarta colocada.

----------

Ângela Soares Chichierchio, Miss Rio de Janeiro, terceiro lugar; Ângela Agra Galvão, Miss Pernambuco, quinto lugar; e Ana Lúcia Alves Netto, Miss São Paulo, semifinalista (Top 10).

----------

MISS BELEZA INTERNACIONAL 1978
Hotel Mielparque, Tóquio, Japão, 10.11.1978

Ângela de maiô e traje de gala
----------
                                                                  
Ângela em momento de  descontração ao lado de Maria Luísa Rendon, Miss Bolívia.
                                                                           ----------
                                                                            ----------
Katherine Ruth, Miss Estados Unidos, eleita Miss Beleza Internacional 1978.
                                  ----------

DEPOIMENTO DE MUCIOLO FERREIRA 

Em depoimento para PASSARELA CULTURAL, o jornalista Muciolo Ferreira externou o seu sentimento ao assistir à live que o Josenildo Batista produziu em 02.02.2021, em homenagem a Ângela Soares Chichierchio.     

----------   

Reencontrar uma miss dos Anos 70, mesmo virtualmente participando de uma live, é uma das coisas mais prazerosas e agradáveis que acontece com um jornalista, missólogo ou um simples fã dos mágicos anos de ouro do Miss Brasil daquela década. Foi o que aconteceu na noite de 02.02.2021, assistindo à live com a Miss Rio de Janeiro e Brasil Beleza Internacional, Ângela Soares Chichierchio. E tudo graças ao Mago das Lives das Misses Brasil Forever, Josenildo Batista, que mais uma vez marcou um gol de placa ao entrevistar a eterna Miss Nilópolis, cidade da mais vitoriosa escola de samba carioca na era do Sambódromo, a Beija-flor de Nilópolis.

Alegre, brincalhona e dizendo as verdades dos tempos em que representou Nilópolis, o Rio de Janeiro em Brasília obtendo a terceira colocação e o Brasil no Japão, assim foi a Ângela durante 1 hora  e 15 minutos de live. Agradeceu as pessoas que lhe ajudaram a fazer bonito nas passarelas, como um ex-jornalista do jornal O Globo, a manequim Pia Nascimento e a prima Marisa, pelo inglês fluente ao acompanhá-la a Tóquio, e por todos os momentos vividos na sua trajetória de Miss. É assim que deve ser uma miss de verdade, como foi a Miss Brasil Beleza Internacional de 1978, Ângela Soares. Nada de guardar mágoas nem ressentimentos pelos tropeços ou dificuldades. 

Vibrei na tela do meu computador a cada foto inédita que ela mostrava. Assisti seu concurso estadual pela televisão e não lembrava de ter ouvido algumas vaias como ela revelou. Acho que os aplausos superaram as vaias. Até porque tinha vencido a melhor candidata. Gostaria de fazer apenas uma observação: o último concurso Miss Rio de Janeiro e Miss Brasil promovido e transmitido pela TV Tupi foi em 1980.

Parabéns ao Josenildo Batista pela live e vida longa à nossa Miss Brasil Beleza Internacional 1978, Ângela Soares Chichierchio, e ao povo de Nilópolis por ter confiado, abraçado e acolhido uma filha de Nova Iguaçu.

----------

LIVE


Link para a live: 
----------

MISS PARA SEMPRE MISS

De bem com a vida, aposentada, divorciada, mãe e avó, Ângela Soares Chichierchio é a eterna Miss Brasil Beleza Internacional 1978. 

----------

"UMA MULHER DE LUTA"
"Santinho" de candidata ao cargo de vereadora nas últimas eleições de Nova Iguaçu.  
----------

Esta matéria é parte da edição de 04.07.2021, de PASSARELA CULTURAL.
 Para visualizar todo o conteúdo do blog, assim como a seleção de postagens, clique: 
Editor: Daslan Melo Lima
Telefone/WhatSapp: (81) 9.9612.0904

*****





sábado, 3 de julho de 2021

EXPERIMENTE TOMAR BANHO DE CHUVA

   


   OH! CHUVA

O mês de julho chegou com muita água do céu.
E enquanto lá fora a chuva cai,
copiosamente cai,
canto "Oh! Chuva",
uma canção do conjunto Falamansa.

----------

Você que tem medo de chuva
Você não é nem de papel
Muito menos feito de açúcar
Ou algo parecido com mel

Experimente tomar banho de chuva
E conhecer a energia do céu
A energia dessa água sagrada
Nos abençoa da cabeça aos pés

Oh! Chuva
Eu peço que caia devagar
Só molhe esse povo de alegria
Para nunca mais chorar


----------

Vontade de ir para a rua e tomar um banho de chuva,
mas o frio não permite, com medo que eu adoeça.
Por isso deixo de ouvir a voz do menino que um dia fui,
e que suplica para me banhar d'água do céu.
Enquanto lá fora a chuva cai,
copiosamente, cai.
------------
Para ouvir a música:
https://www.youtube.com/watch?v=v6n07sDIgZk
------------
Daslan Melo Lima
Timbaúba, PE
1º/07/2021 
*****


DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO - Em memória de Hermano Coutinho, Dedé Judeu, Luiz da Traíra, Rivaldo Guerra, Alex Apolinário e Pedrinho Matias

AO ENCONTRO DE OUTRA MISSÃO

Havia esperança que o quadro dramático fosse revertido, pois sempre há esperança enquanto persiste um sopro de vida.
No entanto, os mistérios insondáveis que nos cercam se vestiram de mais mistérios, e ele partiu para a Grande Viagem de madrugada, vítima de Covid 19.


Timbaúba sombria no feriado de São João, com a partida do
Hermano José Jacques Coutinho, cinquenta e nove anos a completar no dia 03 de agosto, filho do inesquecível Dr. João Gomes Guedes Coutinho (1916-1993), um ícone da medicina timbaubense.
Hermano estava sempre de bem com a vida.
E de bem continuará, com a graça de Deus, envolvido em LUZ, ao encontro de outra missão, num dos fantásticos mundos do Pai Eterno.
-------
Daslan Melo Lima
Timbaúba, PE
24.06.2021
------------------------------

BEM-TE-VI

Acompanhei na manhã desta sexta-feira o cortejo fúnebre de José Pachêco Marinho,
o Dedé Judeu, 96 anos de idade,
uma personalidade que marcou época em Timbaúba.
Ele se foi de causas naturais,
pronunciando o nome de Nevinha,
a esposa amada que partiu há dez anos.


Vizinho ao jazigo da família, atenuando o cinza e dissipando o frio, no alto de uma palmeira imperial, uma das aves mais populares do Brasil cantava de alto e bom som: "Bem-te-vi! Bem-te-vi! Bem-te-vi!"
Abençoado Bem-te-vi,
que não vi, mas ouvi,
continue diluindo a melancolia desta sexta-feira em doses de fé,
esperança e poesia.
--------
Para conhecer um pouco da trajetória de Dedé Judeu, clique aqui,
--------
Daslan Melo Lima
Timbaúba, PE
18.06.2021
-----------------------------

MOMENTOS

Em um dia de junho de um tempo que se foi, minha amiga Nazaré Guerra deixou-se fotografar ao lado do seu amado Rivaldo, no embalo de uma festa junina.


Rivaldo fez ontem a Grande Viagem. Na manhã de hoje, Nazaré se despediu da sua presença física, sem bandeirinhas de São João, sem forró e sem milho assado na fogueira.

Estou triste, Nazaré Guerra, mas convicto que os bons momentos vividos ao lado do teu amado Rivaldo renovarão tua alma, mesmo que ao redor não encontres bandeirinhas de São João, forró e milho assado na fogueira.
------------
Daslan Melo Lima
Timbaúba, PE
15.06.2021
-----------------------------

ENVOLVIDO NA LUZ
Perdão, Senhor do Universo.
Sei que mistérios insondáveis rondam nossa passagem pela Terra,
mas outra vez estou desencantado com esse planeta conturbado.

Alex Apolinário, pessoa íntegra, perdeu a vida ontem à tarde, vítima de assalto, quando trabalhava dirigindo seu veículo numa vicinal da BR 408, entre as cidades de Aliança e Timbaúba.

Corro para um álbum de fotografias, encontro o Alex adolescente,
primeiro colocado no concurso "Gato Verão de Timbaúba",
um dos eventos que coordenei durante anos, e choro diante de mil perguntas sem respostas.
Segue envolvido na LUZ, Alex, ao encontro de outra missão, em um dos fantásticos mundos do Pai Eterno.
--------
Daslan Melo Lima
Timbaúba, PE
12.06.2021
-----------------------------

PEDRINHO MATIAS, O MENINO E O IMORTAL
O céu se vestiu de serenidade na primeira tarde de junho,
a fim de compor o cenário do sepultamento do corpo do professor Pedrinho Matias,
um ícone da educação timbaubense.



O mestre faleceu na última tarde de maio de causas naturais,
serenamente dormindo.
Faria 98 anos de idade no dia 3 do próximo mês.

-------
Pedrinho Matias nunca perdeu de vista o menino que um dia foi,
o menino que guardava uma bolsa e um par de sapatos usados pela mãe que morreu quando ele tinha apenas seis anos de idade.


Entre as coroas de flores enviadas para o velório,
destaque para uma onde se lia uma citação de Paulo Freire,
"O educador se imortaliza em cada homem que educa."
Pedrinho Matias,
o menino e o imortal,
uma personalidade incomum que a memória timbaubense vai guardar.
----------
Confira matéria sobre Pedrinho Matias,
----------
Daslan Melo Lima
Timbaúba, PE
1º.06.2021

*****