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SEJA BEM-VINDO ! SEJA BEM-VINDA! VOCÊ ESTÁ NO BLOG PASSARELA CULTURAL, cujas postagens, na maioria das vezes, são postadas aos sábados e domingos. Nossa trajetória começou em 02/07/2004, com o nome de Timbaconexão, como coluna sociocultural do extinto site de entretenimento Timbafest. Em 12/10/2007, Timbaconexão migrou para blog com o nome de PASSARELA CULTURAL, quando teve início a contagem de visitas. ***** Editor: DASLAN MELO LIMA - Timbaúba, Pernambuco, Brasil. ***** Contatos : (81) 9-9612.0904 (Tim / WhatsApp). E-mail: daslanlima@gmail.com

domingo, 4 de abril de 2021

AGNALDO TIMÓTEO, AINDA MAIS FORTE


Segue na Luz, Agnaldo Timóteo, ao encontro de outra missão, em um dos fantásticos mundos do Pai Eterno.
Mil vezes encontrei minha saudosa mãe chorando e cantarolando trechos de famosas canções gravadas por você, seu cantor preferido, a exemplo de:
"Ai que vontade de gritar / seu nome bem alto no infinito, / dizer que meu amor é grande, / bem maior do que o meu próprio grito."
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"Tão longe, de mim distante, / onde irá, onde irá o teu pensamento? / Quisera saber agora se esqueceste o juramento."
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"Se algum dia a minha terra eu voltar, / quero encontrar as mesmas coisas que deixei. / Quando o trem parar na estação, / eu sentirei no coração a alegria de chegar."
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"Deus, meu Deus, traga pra junto de mim esse alguém que me faz chorar, / que me faz sofrer tanto assim."

Imagino que na esquina de outra dimensão, a sua voz esteja cantando e encantando, ainda mais forte, mil almas românticas e sonhadoras.
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Daslan Melo Lima
Timbaúba, PE
04.04.2021
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Foto: Murilo Alvesso/Divulgação


O corpo do cantor Agnaldo Timóteo será sepultado neste domingo (4/4) no crematório e cemitério Jardim da Saudade, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O artista morreu neste sábado (4/3) em decorrência das complicações da Covid-19, aos 84 anos.

Ao longo do dia, amigos e fãs do músico foram às redes sociais prestar condolências e escrever mensagens de luto pela morte do artista. 

O sobrinho de Agnaldo, Timotinho, disse ao portal R7 que a cerimônia não estará aberta ao público, mas restrita para alguns familiares. "Infelizmente, devido à situação pandêmica de nosso país, não haverá velório nem sepultamento aberto ao público e a seus fãs. O breve velório e o sepultamento serão restritos apenas a um pequeno número de familiares!”.

O sepultamento acontecerá às 14h15. Em comunicado enviado à imprensa, “a família agradece todo o apoio e profissionalismo da Rede Hospital Casa São Bernardo nessa batalha e a todos que estiveram juntos em orações". Os familiares também pedem apoio e otimismo em prol do fim da pandemia e pelos que ainda estão internados. O cantor mineiro, que já havia recebido duas doses da vacina contra a COVID-19, deu entrada no hospital no último dia 17, quando seu quadro começou a se agravar. Os médicos acreditam que Agnaldo Timóteo tenha contraído a COVID-19 entre a primeira e a segunda dose da vacina, já que o artista havia tomado o reforço na segunda-feira, 15.

Nascido em Caratinga, em 16 de outubro de 1936, ainda garoto Agnaldo se exibia na rádio da cidade natal. Aos 16 anos, ele se mudou para Governador Valadares, foi torneiro mecânico e trabalhou em retíficas em Belo Horizonte. Nos anos 1960, trocou Minas pelo Rio de Janeiro e se tornou motorista de Ângela Maria. Fã da estrela, o rapaz não se cansava de ouvir “Adeus, querido”, sucesso da diva. A conselho dela, instalou-se na Cidade Maravilhosa.

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sábado, 3 de abril de 2021

SESSÃO NOSTALGIA - Leila Schuster, a Adalgisa Colombo dos anos 90

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NOTA DO EDITOR

A Sessão Nostalgia, mais uma vez, cede espaço para uma crônica do Muciolo Ferreira, mucioloferreira2013@gmailjornalista graduado pela Universidade Católica de Pernambuco, um dos coordenadores do Miss Pernambuco Universo em 1988 e 1989, do concurso Rei e Rainha dos Estudantes de Pernambuco nos anos 90 e do Rainha do Baile Municipal do Recife, de 1985 a 2000.

A produção desse tributo à Leila Schuster, Miss Brasil 1993, estava pendente para postagem há mais de um mês, aguardando a solução de um problema de configuração do blog.

Esse texto é parte da edição de 03/04/2021, do blog PASSARELA CULTURAL, http://passarelacultural.blogspot.com/
Um abraço para todos os leitores e leitoras.

Daslan Melo Lima
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Leila Schuster, a Adalgisa Colombo dos anos 90


Inspirado nos vídeos do Miss Universo 1993 e nas entrevistas e aparições da atual jornalista, empresária de moda, apresentadora de televisão Leila Schuster Gandini, Miss Brasil, semifinalista, top 10 no Miss Universo 1993, inicio essa crônica em sua homenagem. Seu nome é uma grife na Missologia como uma das mulheres mais elegantes e requintadas que pisaram nas passarelas. Graças ao projeto do Josenildo Batista, "Live das Misses Brasil Forever", tivemos o privilégio de reencontrar essa diva 28 anos depois do seu reinado de miss (https://www.youtube.com/watch?v=0-F8IWnDBeI).

Pisar numa passarela igual à Miss Brasil 1993, Leila Schuster, só conheci duas pessoas: Adalgisa Colombo (1940-2013), Miss Brasil e Vice-Miss Universo 1958, e a manequim internacional Betty Lago (1955-2015), a preferida do costureiro italiano Valentino.

Adalgisa Colombo
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Betty Lago 
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De diferente da Adalgisa Colombo faltou à Leila Schuster apenas passar óleo Johnson no corpo para dá um lustre, e da Betty Lago empinar o nariz ao desfilar. De resto eram iguais até no penteado que lhe deu mais sofisticação e categoria.
Leila foi soberana, poderosa e classuda na passarela daquele Miss Universo, realizado na Cidade do México, tanto nas preliminares como na noite final do concurso.
Arrasou! Não fosse a jurada Maria Conchita Alonso, com suas notas inferiores às demais dos outros jurados, ela teria sido, no mínimo, Top 3.
Acho que seu grande pecado foi ter sido preparada pelo Osmel Sousa, amicíssimo da Alonso. Imagine uma brasileira ter recebido as últimas orientações do preparador da Organização Miss Venezuela e ser eleita Miss Universo. O cubano seria expulso da Venezuela, rsrsrs...
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Leila Schuster, Miss Brasil 1993
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Naquele palco poderia ter saído a terceira gaúcha eleita a mulher mais bela do universo, depois de Iolanda Pereira (1910-2001), em 1930, e de Ieda Maria Vargas, em 1963, não fosse por um detalhe: a jurada Maria Conchita Alonso, cubana naturalizada venezuelana, impediu, dando nota 7,5 à brasileira, justamente em traje de banho, o quesito mais forte de Leila.
Vale lembrar que nossa representante tinha 1,78 de altura e estava com 54 kg muito bem distribuídos numa plástica perfeita, inquestionável. Sua apresentação diante dos jurados foi impecável. Na live, Leila revelou que sempre se inspirou na Miss Brasil 1986, Deise Nunes, outra brasileira injustiçada no Miss Universo.
Mas, na minha visão, quando Leila surgia, o seu desfile tinha a cara da Adalgisa Colombo no Maracanãzinho, depois em Long Beach, no Miss Universo, e nas passarelas internacionais como manequim.
Leila foi espetacular nos pivôs, no olhar e no posicionamento diante das câmeras. Os pivôs estavam milimetricamente sincronizados a uma circunferência de 360 graus. E quando ela dava uma pausa olhando para a plateia lembrava a famosa "paradinha do Pelé" na grande área, antes de chutar a bola e fazer o gol.
Acho que a jurada Conchita Alonso deve ter ficado incomodada com a performance, por não ter feito a mesma coisa quando representou a Venezuela no Miss Mundo 1975.
Com relação à live, se eu não tivesse o vídeo do Miss Universo 1993 não acreditaria que já se foram 28 anos. Quando a imagem atual de Leila Schuster apareceu na tela do meu computador, eu disse a mim mesmo: "Gente, que mulher é essa? Como pode? Para tudo!" Parecia uma mulher de 30 anos, uma beleza estonteante. Pragmática, sistemática, prática, uma pessoa que busca resolver soluções e não se deixar impressionar com os obstáculos, mas ultrapassá-los.
É essa a avaliação que faço da Leila Schuster que acabo de reencontrar, a partir das perguntas e respostas dadas aos internautas, às amigas do Grupo Misses do Brasil, aos fãs e aos seus seguidores que interagiram durante a entrevista concedida ao Mago das Lives das Misses Brasil Forever, Josenildo Batista.

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Voni Delfos, Miss Austrália 1993
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Eugenia Santana, Miss Espanha 1993
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Dayanara Torres, Miss Porto Rico, Miss Universo 1993
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Leila apontou Voni Delfos, Miss Austrália, semifinalista, top 6, como a que deveria ter vencido o Miss Universo. Eu confesso ter gostado mais de Eugenia Santana, Miss Espanha, semifinalista, top 10, Miss Fotogenia. O meu Top 3 teria sido Brasil, Espanha e Porto Rico (Dayanara Torres, eleita Miss Universo), por essa ordem. Quanto ao penteado na noite final, acho que Leila acertou. O cabelo preso dá muito mais categoria, elegância e sofisticação em qualquer situação ou ocasião. E fica mais fácil para colocar a coroa.
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Concordo literalmente com nossa Miss Brasil Forever 1993, ao afirmar que as futuras ou atuais misses não devem se preocupar apenas com a beleza estética. Elas têm que pensar no seu intelecto, ter conteúdo e uma postura de vida com retidão, pois é isso que ficará para a história como legado.
As respostas dadas por Leila Schuster na última etapa da live, o popular "pingue pongue", foram precisas e divertidas. Sobre essa parte, quero parabenizar ao Josenildo pela inovação, por tornar a entrevista mais dinâmica.

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Leila Schuster, vinte e oito anos depois de eleita Miss Brasil 1993
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Sobre a solidão, eis meu recado para Leila Schuster:
"Não tenha medo da solidão. Mesmo porque, enquanto existir um missólogo, fã ou admirador de uma diva das passarelas, você jamais estará só, por ser uma pessoa do bem e encontrar em nós mais um porto seguro, além da sua família. Sabemos que nunca colocou o sucesso à frente das amizades; sempre agiu com respeito às pessoas e instituições, além de ser amada pelos brasileiros."

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