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quarta-feira, 11 de agosto de 2021

SESSÃO NOSTALGIA - A Zona Norte carioca na "guerra" da beleza de 1959

Daslan Melo Lima


Manchete Esportiva, Ano IV, número 185, segunda quinzena, junho de 1959.   
Na capa, Orlando Peçanha de Carvalho (1935-2010), craque do Club de Regatas Vasco da Gama, campeão mundial pelo Brasil, e sua noiva Marlene.
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Embora focada em assuntos esportivos, nada impedia que belas garotas cariocas aparecessem nas páginas da "Manchete Esportiva", quinzenalmente nas bancas de revistas, nas décadas de 1950 e 1960. Editada pela Bloch Editores, a empresa também era responsável pela publicação semanal da Manchete, repleta de assuntos diversos. 


E foi na Manchete Esportiva da segunda quinzena de junho de 1959, na coluna "Alô, Zona Norte", do jornalista Carlos Renato, que quatro jovens, oriundas de bairros da Zona Norte do Rio de Janeiro, e que tinham disputado o título de Miss Distrito Federal 1959, apareceram mais belas do que nunca.
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Nilda Vasconcelos, Miss Riachuelo Tênis Clube.
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Stela Maris, Miss América Futebol Clube.
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Lila, Miss Grajaú Tênis Clube.
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Vera Ribeiro, Miss Vila Isabel
eleita depois Miss Brasil e finalista (Top 5, quinto lugar) no Miss Universo 1959.
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E para concluir esta seção, vamos ouvir Elizete Cardoso (1920-1990) cantando "Feitiço da Vila", de Noel Rosa (1910-1937) e Oswaldo Gogliano, o  Vadico (1910 - 1962). Clique, https://www.youtube.com/watch?v=Oe5YX_novB0

Quem nasce lá na Vila / Nem sequer vacila / Ao abraçar o samba / Que faz dançar os galhos do arvoredo / e faz a lua nascer mais cedo.
Lá, em Vila Isabel / Quem é bacharel / Não tem medo de bamba / São Paulo dá café / Minas dá leite / E a Vila Isabel dá samba.
A vila tem um feitiço sem farofa / Sem vela e sem vintém / Que nos faz bem / Tendo nome de princesa / Transformou o samba / Num feitiço decente / Que prende a gente. O sol da Vila é triste / Samba não assiste / Porque a gente implora / Sol, pelo amor de Deus / não vem agora / que as morenas / vão logo embora. Eu sei por onde passo / Sei tudo o que faço / Paixão não me aniquila / Mas, tenho que dizer / Modéstia à parte / Meus senhores / Eu sou da Vila!

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    2 comentários:

    Anônimo disse...


    Hoje temos a Internet com suas redes sociais e sites especializados postando dezenas de imagens de candidatas aos concursos de beleza, mas faz falta revistas como O Cruzeiro, Manchete, Fatos & Fotos, Mundo Ilustrado...

    Adorei, Daslan !

    Murilo Jorge
    Rio de Janeiro

    Anônimo disse...

    Nas décadas de 50 e 60, os concursos Miss Distrito Federal, e a partir de 1960, Estado da Guanabara, eram o termômetro de como estaria a safra de moças bonitas que semanas depois disputariam o Miss Brasil.

    O estadual da Guanabara era como se atualmente fosse o Campeonato Paulista de Vôlei Masculino e Feminino que antecede a Super Liga de Vôlei, maior competição brasileira dessa modalidade esportiva.
    O Miss Distrito Federal e o Miss Estado da Guanabara eram tão disputados que qualquer uma das oito finalistas poderiam muito bem representar qualquer outro estado na final do Miss Brasil. E temos vários exemplos. O mais conhecido e célebre deles é a participação de Denise Rocha de Almeida que havia disputado em 1959 o Miss Distrito Federal, voltando quatro anos depois com a faixa de Miss Brasília, ficando em quarto lugar, no ano em que a vitoriosa foi a gaúcha Ieda Maria Vargas.

    Uma informação que o Daslan poderia explorar nas próximas Sessões Nostalgia é a de que nem sempre as misses dos clubes da Zona Norte moravam nos respectivos bairros. É que havia uma profusão de clubes e outras associações esportivas no outro lado do Túnel Rebouças, que separam os bairros e subúrbios da Zona Norte da elegante Zona Sul carioca. Mas no Miss Distrito Federal e Estado da Guanabara as diferenças não eram medidas pela geografia, mas pela beleza da candidata.

    Parabéns ao Daslan.

    Muciolo Ferreira - jornalista/Recife