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sábado, 7 de novembro de 2009

SESSÃO NOSTALGIA - Maria Augusta Nielsen e a lenda de uma bengala

Daslan Melo Lima


          Morreu às seis horas da manhã do domingo, 02/11/2009, no Rio de Janeiro, Maria Augusta Thurmann Nielsen, 86 anos, a Maria Augusta da Socila, vítima de parada cardíaca. 
           Esta Sessão Nostalgia foi construída com base em pesquisas que fiz nas seguintes fontes: Fernando Machado (www.fernandomachado.blog.br), Misses em Manchete (www.missesemmanchete.blogspot.com), Misses na Passarela Blogger (www.evandrosilvabr.blogspot.com), O Globo e revistas do meu acervo, Caras, Fatos & Fotos, Manchete, O Cruzeiro e Realidade.

MARIA AUGUSTA E A SOCILA

          Nascida no Rio de Janeiro, em 06/05/1923, Maria Augusta começou sua carreira quando  tinha 16 anos, numa casa chamada M.C.Modas. Seu pai morreu nessa época. Ela era a mais nova de seis filhos. Quando quis desfilar, as próprias irmãs achavam que aquilo não era para moças de família, mas sua mãe a apoiou e ela foi em frente. Estudou em Nova York, na “Lucky” e no “Powers School”, para aprender o que se passava nos mais famosos cursos de comportamento. Casou-se em 1948, com o ator Jardel Filho (1927-1983). Ficaram casados por cinco anos e depois de separados continuaram sendo grandes amigos. Maria Augusta casou-se novamente e separou-se. Não teve filhos.


Maria Augusta Nielsen, mestre de elegância e etiqueta, a grande criadora de Misses.
(Foto: Álbum de família de Maria Augusta, publicada há alguns anos na revista Caras)
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          Maria Augusta Nielsen fundou a SOCILA, Sociedade Civil de Intercâmbio Literário e Artístico, em 1953, e treinou as candidatas ao título de Miss Brasil, de 1958 até 1976. A SOCILA era uma escola para modelos, na época uma profissão malvista. Motivo: com o fechamento dos cassinos por Getúlio Vargas (1882-1954), os desfiles foram invadidos pelas coristas desempregadas. As moças bem nascidas, que até então faziam esse trabalho, se retiraram.
          Maria Augusta dizia que teve muita sorte. Quando a primeira dama do país Sarah Kubitschek (1909-1996) a procurou para ensinar postura às suas filhas Márcia (1943-2000) e Maria Estela (Maristela), ganhou página inteira do jornal O Globo. A propósito, Maristela foi adotada aos quatro anos de idade e conta situações emocionantes de sua vida no livro Simples e Princesa (Editora Siciliano, 2006).


Maria Augusta e Juscelino Kubitschek (Foto: O Globo)
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          Graças às aulas que dava às filhas do Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira (1902-1976), a SOCILA virou uma coqueluche, mas legalmente não tinha ainda como enquadrar sua atividade. Isso só aconteceu em 1957, quando o Presidente criou uma lei regulamentando os cursos profissionalizantes. A proposta de Maria Augusta era a de criar modelos de classe e brasileiras. A primeira brasileira que Maria Augusta Nielsen preparou foi a cearense Florinda Bolkan, nome artístico de Florinda Bulcão, logo depois veio Ilka Soares.

A MAIS FAMOSA CINDERELA DE MARIA AUGUSTA



A mais famosa cinderela treinada por Maria Augusta foi Josepha, cujo nome verdadeiro era Josefa Domingos Soares, empregada doméstica, natural de Itabaiana, Paraíba. Josepha, que morreu na Itália em 31/07/2009, era uma negra belíssima. Foi modelo na Europa e desfilou para Pierre Balmain (1914-1982). Passou a se chamar Josepha Massimo quando casou com o nobre italiano Vittorio Emanuele Massimo (1911-1983), Principe di Roccasecca dei Volsci, tornando-se Princesa di Roccasecca dei Volsci. (Foto: Manchete)

MARIA AUGUSTA E A LENDA DE UMA BENGALA

          Hoje, para muitos, soa estranho a história de uma senhora com uma bengala fazendo a marcação de um desfile de Misses em um ginásio de esportes chamado Maracanãzinho. O interesse pelos concursos de Misses no Brasil atraía tanto a atenção como os jogos da Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo. Em 1964, por exemplo, o concurso Miss Brasil foi assistido ao vivo por 50 mil espectadores, conforme a revista Fatos & Fotos, de 16/07/1964. Nada disso é invenção, inclusive a bengala de Maria Augusta.


Esta é a bengala que toda Miss obedecia. (Foto: revista Realidade, agosto 1966)
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          No início da década de 60, Maria Augusta recebeu uma vaia homérica por ter advertido uma Miss que ficou mandando beijinhos para a platéia, o que era proibido pelo certame. Em várias situações, teve que sair escoltada pela polícia, pois as pessoas achavam que ela era a culpada pela derrota das candidatas.


Maria Augusta em pé, atenta ao desfile de uma candidata ao título de Miss Guanabara 1961, enquanto outras Misses ansiosas, vestindo maiôs Catalina, aguardam a vez de enfrentar a passarela. (Foto: Manchete, 24/06/1961)
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          Em suas lembranças, a coisa que Maria Augusta achava mais engraçada era as mães das Misses, que em muitos casos mais atrapalhavam que ajudavam. Contava que um problema sério era o assédio masculino, à época chamados de gabirus. A virgindade era um tabu, e se suspeitassem que uma Miss tivesse uma aventura, ela era carta fora do baralho.


Nem todas as moças aprendiam a desfilar como Maria Augusta queria. Quem não aprendia desfilava errado. (Foto: revista Realidade, agosto 1966)
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Bengala faz a marcação 


Miss tem que saber desfilar, para não dar vexame. E vão para as mãos de dona Maria Augusta, que tem uma escola de modelos, e há nove anos acompanha o concurso de Miss Brasil, ensinando andar, parar e rodopiar. Comanda tudo com uma bengala, e umas batidas no chão:
- A marcação da bengala é a marcação internacional. As moças saem daqui já sabendo desfilar como nos outros países.
Na terça-feira depois da chegada, há o primeiro contato entre as mocinhas e Maria Augusta, para as medidas. Ela mesma, ou uma sua auxiliar, tira as medidas – busto, cintura, quadris, coxas, tornozelo, altura e peso – só na presença de senhoras, em lugar onde ninguém mais pode entrar. Nesse dia, as candidatas fazem seu desfilezinho inicial, para Maria Augusta ver qualidades e defeitos.  
----- (Revista Realidade, agosto 1966)



Maria Augusta, à esquerda, de preto, no momento de começar o desfile em traje de gala das candidatas ao título de Miss Guanabara 1972 (Foto: Manchete)

AS MENINAS DA SOCILA

Ela ensinou ao Brasil a ser elegante. Entre os anos 50 e 70, a empresária Maria Augusta Nielsen ditava o que era de bom tom em sociedade. Fundadora da Socila, em 1954, ela aceitou o convite de dona Sarah Kubitschek para preparar as filhas, Maria Estela e Márcia, para o début em Versailles. 
— Passei a dar aulas no Palácio das Laranjeiras para as meninas. Depois disso dona Sarah reuniu as amigas e as irmãs para que eu as orientasse também. Até o presidente ia para lá na hora do lanche. E perguntava: “Como é que eu estou, professora, estou bem?”. E aí ele desfilava e também dizia que precisava de aulas. Eu dizia, “o senhor não precisa disso, presidente”. E ele respondia: “Preciso sim, sou de Minas”. Ele era muito engraçado, ficamos muito amigos — lembra Maria Augusta. 



Juscelino Kubitschek, a esposa Sarah e as filhas Márcia e Maristela. (Foto: www.almanaquebrasil.com.br)
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Foi o próprio Juscelino que, em 1957, ajudou a legalizar a escola de aperfeiçoamento social, já que não havia registro da profissão no país. — Um dia tomei coragem e disse a JK: “Presidente, estou trabalhando na ilegalidade”. Então, ele reuniu uma banca examinadora com diplomatas do Itamaraty, um médico e professores para me argüir. Passei com louvor e recebi o registro — conta Gugu, como era carinhosamente chamada.
Depois da temporada no Palácio das Laranjeiras, freqüentar a Socila virou item obrigatório na agenda das moças bem-nascidas. — Dona Sarah abriu portas incríveis, é claro que nós fizemos um bom trabalho, mas também tivemos uma estrela fantástica. Depois da temporada no Palácio, foi um deus-nos-acuda, veio toda a sociedade procurar a Socila, foi uma maravilha.

Maria Augusta lançou muitas delas em passarelas, inclusive no exterior: de Lúcia Moreira Salles — segunda brasileira a desfilar para a maison Chanel — e Cookie Richard a Marina Colassanti e Florinda Bolkan.

Gugu ergueu um império da beleza com filiais em quase todo o país, onde oferecia de cursos de modelo e etiqueta a tratamentos estéticos. Foi a precursora dos spas com o Beauté Services Socila. — Na Europa era comum os serviços serem oferecidos em salões, mas para apenas uma necessidade. Eu trouxe aparelhos e técnicas da Europa e dos EUA e oferecia tratamentos completos para pele, flacidez, celulite, tudo num só lugar — conta a ex-empresária. 

Ela abriu a primeira agência de modelos da América Latina nos anos 60 — as agências de propaganda já requisitavam as meninas da Socila para campanhas desde os anos 50. Fez fortuna e perdeu tudo. Sua vida renderia um filme ou uma novela. 

A vida da Gugu se confunde com a história da moda no Brasil. Ela foi manequim, empresária, lançou as primeiras manecas e os estilistas Clodovil, Dener, Guilherme Guimarães, profissionalizou os desfiles de misses, viveu na Europa e foi amiga de todos os grandes costureiros. 

(...) Recebe uma pequena aposentadoria do INSS, complementada pela ajuda dos muitos amigos no país e no exterior — algumas ex-modelos que lançou, como a manequim Josefa... (... ) Pragmática e bem-humoradíssima, Gugu freqüenta o Instituto Benjamin Constant, onde aprende computação: - Estou cega do olho esquerdo e tenho 10% de visão no direito. É irreversível. Falei com a minha terapeuta e ela me aconselhou: “Assuma, você vai se sentir melhor e as pessoas também”. Lá aprendo a ser cega — diz sem floreios. 

Quando o assunto é elegância, Gugu mostra que há coisas imutáveis: — A evolução da moda é natural. Mas há coisas que não mudam, nas atitudes, por exemplo. Você pode impor suas opiniões de maneira elegante. O que falta no país é educação, em todos os sentidos. Conversar com as pessoas com a mão no bolso é um horror — decreta. — Todo mundo tem altos e baixos. Não me lembro de coisas desagradáveis e acho ótimo. Fiquei muito rica, depois houve um final melancólico. Estou pobre, essa é a verdade, mas estou feliz, as coisas materiais não me fazem falta. Não me sinto sozinha, recebo meus amigos, vivo de amor, por isso não fico velha.
----- (Roni Filgueiras, jornal O Globo, caderno Ela, 02/07/2005)

MARIA AUGUSTA, UM NOME PARA A HISTÓRIA


         Maria Augusta não gostou de como “JK”, a minissérie da Rede Globo, conduziu sua personagem. Achou que não tinha absolutamente nada a ver com sua personalidade. Disse que a personagem Maria Alice, vivida por Mila Moreira, que teria sido inspirada nela, tinha hábitos morais muito duvidosos, embora tivesse sido procurada pela produção da Rede Globo e dado muitas entrevistas sobre aquela época; sobre sua própria vida e de todas as mais importantes personalidades daquele tempo.


Além da coroa, do manto e do cetro, toda Miss tinha o sorriso de Maria Augusta. Carmem Sílvia de Barros Ramasco, Miss São Paulo e Miss Brasil 1967, também a teve ao seu lado na vitória. (Foto: Manchete)
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          Maria Augusta, depois de ter morado sozinha durante um período na Gávea, estava morando há um ano e meio na casa da amiga Maria Augusta Morgenroth, escritora, que está escrevendo sua biografia. Estava cega e parcialmente surda. Anselmo Duarte Jr, seu afilhado, filho de Ilka Soares e Anselmo Duarte (1920-2009), tem planos de lançar o documentário A Batuta Mágica, numa referência à bengala que ela usava para treinar as misses.


Martha Vasconcellos, Miss Bahia, Miss Brasil e Miss Universo 1968, teve o apoio de Maria Augusta para o êxito do seu reinado. (Foto: Manchete)
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Maria Augusta ladeada por Vera Fischer, Miss Santa Catarina e Miss Brasil 1969, e Eliane Fialho Thompson, Miss Guanabara e Miss Brasil 1970. (Foto: Manchete)
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CITAÇÕES DE MARIA AUGUSTA

-  Fui a fada madrinha de muitas Cinderelas.

-  Eu gostaria de viver eternamente.
- Vi moças que mais tarde atrairiam admiração e inveja chegarem a mim desesperadas por não saberem como superar um par de pernas finas, uma pele ruim ou uma timidez doentia.
- Sei que maridos e filhos muitas vezes não sabem das lágrimas e da coragem com que estas mulheres os conquistaram.
- É inútil estabelecer regras para o sucesso.
- Altura, beleza, inteligência não influem, desde que haja força de vontade. O que cria um manequim é a descoberta de seu tipo.
- Cafonice é ir à praia com maquilagem e peruca, é usar solitário com calça Lee, é recusar conselhos e se achar capa da Vogue.
- A Beleza é magnetismo pessoal.
- Twiggy, por exemplo, influenciou as jovens do mundo inteiro e acabou reformulando os padrões.


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          DEUS convocou Maria Augusta Nielsen para uma nova missão em outra dimensão. Seu nome ficou como ícone de uma época. Sua bengala ficou como lenda. Falo aqui de lenda não no sentido de narração deformada por minha imaginação poética, mas de lenda do latim legenda, “coisas que devem ser lidas”.
          No silêncio desta madrugada de novembro de 2009, quando concluo esta matéria, fecho os olhos e me transporto para um Maracanãzinho escuro e vazio. Não há aplausos e nem vaias para as Misses. Apenas batidas no chão e uma mulher com uma bengala.
“- Quem é essa mulher?

- Quem?
- Aquela ali, em pé no palco com uma bengala na mão.
- Bengala, que bengala?”

          No Maracanãzinho vazio e escuro, só eu vejo Maria Augusta Nielsen e sua bengala. E choro com saudades de um tempo que se foi, para sempre se foi.



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16 comentários:

missnews disse...

Daslan,

Parabéns pelo trabalho. Ficou excelente a sua pesquisa, mostrando-nos quem foi esse mito. Martha ficou muito sentida com a morte de Maria Augusta Nielsen. E, não sei se você sabe, Maria Augusta Mongeroth - que abrigou a Nielsen nos seus últimos anos - é uma mulher de muita cultura, viveu na Bahia (não sei ainda se é baiana), foi fundadora do Balé do Teatro Castro Alves e uma das maiores incentivadoras da candidatura de Martha Vasconcellos ao Miss Bahia 1968.
Um abraço e, mais uma vez, parabéns.

Roberto Macedo

Anônimo disse...

EU TIVE O PRIVILÉGIO DE SER ALUNA DE MARIA AUGUSTA NA DÉCADA DE 70. APRENDI MUITO E HOJE ESSE APRENDIZADO FAZ PARTE DE MINHA VIDA, DO MEU MODO DE SER. APOS LONGOS ANOS, CONTINUEI A FRENQUENTAR A SOCILA NA RUA FONTE DA SAUDADE, COM O QUERIDO CARLOS AMOLINÁRIO, QUE, POR ESTRANHO QUE PAREÇA, SUMIU DO MAPA. ALGUÉM SABERIA ME INFORMAR POR ONDE ANDA O MESTRE DA TESOURA? SEU BLOG FICOU O MÁXIMO. PARABÉNS. SAUDADE SEMPRE MARIA AUGUSTA. GLAMOUR IN HEAVEN...

Erika Leal disse...

Sugestão:por que não fazem alguma reportagem sobre o casal Pedro e Neuza Aleixo(eles foram figuras marcantes na sociedade timbaubense)?
Erika Leal

Anônimo disse...

Fui aluno da Sra. Maria Augusta na época, eu era modelo, desfilava pela Ford models.
Quero prestar a minha homenagem a esta pessoa maravilhosa que me ajudou muito, ensinando-me etiqueta, postura, enfim...
Obrigado por tudo!

Marcão

adriana soares disse...

Mia cara Zia, ora volata in cielo, sarebbe molto arrabiata per ciò che avete scritto di lei... sono Adriana Soares, nipote della principessa Josefa Massimo di Rocca Secca dei volsci. e vivo in Italia... ora farò leggere anche a mia cugina Mizina Massimo.

Unknown disse...

Trabalhei em um curso que ela tinha na Hotel Glória ...Por ser muito nova não tinha idéia da importância daquela mulher elegante e eucadissíma que todos os dias chegavacom uma classe sem igual .Mas uma coisa que nunca esqueço era a foto dela bem grande com seus cahorrinhos yorkshire..
saudades..................

Roger Massimo disse...

O tempo pode passar, mas a saudade da Gugu... não passa... Minha família e eu sentimos sua falta... Esteja com Deus. Bjs, Roger Massimo.

Rosário Varejão Vitória ES disse...

AADOOREEEIIII !!!! Assistia os desfiles de Misses e ficava encantada com a condução dela para o sucesso do mesmo...

Anônimo disse...

Nome adotado, vida oculta.....
Carregou por anos sobrenome de seu segundo casamento com um "socialite" noruegues e quando casada com Jardel Filho, ostentava o de solteira.
Tipo de pessoa que vale mais morta do que viva!!!!

Marcos disse...

E' uma grande tristeza observar que esse tempo de elegancia e educacao acabou e nao volta mais.

A sra Maria Augusta pertenceu e simbolizou essa epoca de classe e glamour.

Hj nos vemos vencidos pela banalidade do desleixo e pela inadequada falta de educacao, que fazem parte do nosso cotidiano e que nos fazem sentir que nao pertencemos a essa epoca.

A sra Maria Augusta e' um mito admiravel.

Tilara Serpa disse...

Sensacional esta história. Eu fiz o curso de modelo e manequim na Socila da rua Fonte da Saudade e tive aulas de etiqueta com ela! Soube disso ao ler seu texto, porque lembrava que a professora era cega. E que aula de elegância ela nos dava! Lembro de sua postura, de sua elegância, seu perfume e gentileza até hoje! Seus ensinamentos de etiqueta me acompanham até hoje e se fui modelo e conheci muitos lugares do Brasil e do mundo, devo parcela disso tudo à Socila e à Maria Augusta!!!
Parabéns por perpetuar a história do mundo da moda no Brasil.

nuum disse...

Nossa...

Vera maria disse...

Nossa!!!to emocionada
Fui acompanhante de dela,e tive o prazer de viver e aprender muitas coisas,
Só gratidao e muita,mais muitas saudades

Vera maria disse...

Nossa!!!to emocionada
Fui acompanhante de dela,e tive o prazer de viver e aprender muitas coisas,
Só gratidao e muita,mais muitas saudades

Unknown disse...

Cecilia Marta, tive o privilégio de ser convidada pela senhora Maria Augusta, diretora da Socila p fazer o curso de modelo e manequim na década de 70, não aceitei por influência do meu namorado, q mandou eu escolher ele, ou essa profissão. Por ser muito nova, não tinha idéia daquele convite tão importante, vindo de uma pessoa tão talentosa, famosa e importante, p o mundo da Moda no Brasil. Mesmo assim, sou muito grata, por ela ter visto em mim, qualidades para ser sua aluna. Fique na paz do Senhor!!!

Anônimo disse...

Parabens! Qta poesia, Darlan!Claro que lembramos da tzarina do MB,hh.Autoridade!Japão.