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SEJA BEM-VINDO ! SEJA BEM-VINDA! VOCÊ ESTÁ NO BLOG PASSARELA CULTURAL, cujas postagens, na maioria das vezes, são postadas aos sábados e domingos. Nossa trajetória começou em 02/07/2004, com o nome de Timbaconexão, como coluna sociocultural do extinto site de entretenimento Timbafest. Em 12/10/2007, Timbaconexão migrou para blog com o nome de PASSARELA CULTURAL, quando teve início a contagem de visitas. ***** Editor: DASLAN MELO LIMA - Timbaúba, Pernambuco, Brasil. ***** Contatos : (81) 9-9612.0904 (Tim / WhatsApp). E-mail: daslanlima@gmail.com

domingo, 29 de novembro de 2020

“É muito comum no amor a gente perder. ”

 

Faz quatro anos.O som de uma singela canção que tanto sucesso fez no final da década de 1970,
saía de uma transversal da rua da Imperatriz, centro do Recife,
e se tornava
parceira das minhas emoções inacabadas.

“Te amo demais, me amarro em você.
Fico tão triste andando sozinho
lembrando você.
Existe uma chama em meu coração.
Venha comigo sentir o amor
e não diga não."


Não acreditei quando me aproximei e reconheci naquele senhor o próprio cantor que gravou “Seguindo você”,
o Rodrigo, vendendo seus discos.
Nascido na Espanha e radicado há anos em Pernambuco,
Rodrigo continuava cantando o amor e o desamor.

“Me diga o que faço, me diga onde vou.
É triste demais viver sofrendo assim como estou.
Eu posso lhe dar tudo o que quer.
Você não me liga e não me ajuda a esquecer.
É muito comum no amor a gente perder."


Não sei até que ponto o destino proporcionou ao Rodrigo suficientes ganhos materiais e espirituais.
Só sei que havia verdade no final da música que ecoava pela rua da Imperatriz:
“É muito comum no amor a gente perder. ”
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Daslan Melo Lima
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Para ouvir a música, clique neste link,

https://youtu.be/rJQRLLbndSo 

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DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO - Coisas do Interior

COISAS DO INTERIOR

Abacaxi, Alface,
Banana, Batata,
Coentro, Couve,
Doces,
Feijão-verde,
Macaxeira...

Pela minha rua passam vendedores oferecendo diversos alimentos.




Cada dia da semana
corresponde a um tipo de mercadoria,
anunciada em voz alta,
parecendo uma canção.




Coisas do interior,
raras nas metrópoles,
espalham poesia,
na rua e no meu coração.
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Daslan Melo Lima
Timbaúba, PE
27.11.2020

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SESSÃO NOSTALGIA - Suzana Araújo dos Santos, Miss Brasil 1978, de Ipatinga para Acapulco

 Daslan Melo Lima


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Houve um tempo em que os jornais e as revistas davam muita visibilidade aos concursos de misses. Era a época  dos Diarios e Emissoras Associados, O Cruzeiro, Manchete, Fatos & Fotos, Mundo Ilustrado... Hoje, a Internet está compensando a ausência de material impresso através dos sites especializados, redes sociais e lives. 

Na sexta-feira, 27, o missólogo Josenildo Batista entrevistou Suzana Araújo dos Santos Miss Brasil 1978. Simpática, sorridente, feliz da vida, ela relembrou sua trajetória de rainha da beleza, frisando o quanto estava feliz por estar sendo lembrada quarenta e dois anos depois de ter sido eleita a mais bela brasileira.

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Suzana, de Ipatinga para Acapulco 


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Suzana Araújo dos Santos, filha de pai caminhoneiro, teve seis irmaõs. Nasceu em Dionísio, Minas Gerais, a 160 km da capital Belo Horizonte,  em 08 de agosto de 1958.  Dionísio fica no Vale do Rio Doce e pertence ao colar metropolitano do Vale do Aço. Mas foi em Ipatinga, cidade bem maior, que ela foi eleita em 1978 para disputar o Miss Minas Gerais. Ganhou e daí conquistou o titulo de Miss Brasil, realizado em Brasília, e o direito de representar nosso país no Miss Universo, que aconteceu em Acapulco, México. Não teve a preparação que deveria ter tido. O Miss Brasil foi realizado no dia 08 de julho e ela teve que embarcar atrasada para o exterior no dia 10, com as mesmas duas malas que tinha trazido de Ipatinga para o Distrito Federal. 

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Casada há quarenta anos, três filhos, avó, conciliando as tarefas de Contadora com relevantes trabalhos voluntários, Suzana conquista a todos com seu carisma e sorriso contagiante. 
E nesse contexto de modernidade, não irei entrar em outros detalhes sobre a  eterna Miss Brasil 1978. Basta você, leitor, leitora, clicar no link abaixo. 

https://www.youtube.com/watch?v=-_rlbYEVPLw&feature=youtu.be

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Imagens: Acervo de Suzana Araújo dos Santos

terça-feira, 24 de novembro de 2020

VANUSA, A VIDA INTEIRA PELA FRENTE



Tento em vão afastar a melancolia que se instalou em minh'alma com a morte de Vanusa,
mesmo sabendo que ela fez a Grande Viagem para cumprir outra missão,
em um dos fantásticos mundos do Pai Eterno.



Não consigo esquecer da Vanusa que conheci na adolescência,
na praça Maciel Pinheiro, no Recife,
chegando ao Hotel São Domingos.
Linda, sorridente,
com a vida inteira pela frente.



O adolescente que fui tenta não chorar.
Ele também tinha a vida inteira pela frente.
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Daslan Melo Lima
Timbaúba, PE
09.11.2020

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DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO - Banda 1º de Novembro, uma orquestra regida por Deus

UMA ORQUESTRA REGIDA POR DEUS




Novembro chegou de mansinho,
envolvido em cinza,
contrastando com o azul da Sociedade de Cultura e Musical Primeiro de Novembro,
a Banda Primeiro de Novembro,
a "Pé de Cará",
fundada em 1º.11.1922,
noventa e oito anos de uma nobre missão.



A singela celebração,
por força dos cuidados para com a pandemia do Coronavírus,
constou de um pequeno concerto,
hasteamento das bandeiras e confraternização entre os músicos e a nova diretoria,
da qual faço parte.



No ar,
lembranças de momentos gloriosos vividos pela banda,
e de eventos inesquecíveis que virão,
com a graça de Deus,
norteados pelo refrão do hino da instituição, patrimônio cultural pernambucano.
"Que este canto de doce ternura
Seja o hino de amor destes céus
E possua a harmonia e a doçura
Das orquestras regidas por Deus."
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Daslan Melo Lima
Timbaúba, PE
1º.11.2020
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A diretoria da Banda 1º de Novembro, eleita em 18 de outubro para o período de 1º.11.2020/31.10.2022, é composta das seguintes pessoas:

Otávio Luiz da Silva Neto, Presidente;  Fernando Andrade Ferreira, vice-Presidente; Fábio Paz da Silva, vice-Presidente Financeiro; Ivanildo Rodrigues de Oliveira, suplente; Jean José da Silva, vice-presidente para Assuntos Musicais; Jorge Luiz da Silva Gomes, suplente; Daslan Melo Lima, vice-presidente Social; Manoel Adelino Filho, suplente; Manoel Gonçalo de Brito Filho, vice-presidente de Patrimônio; Sílvio Trajano da Silva, suplente; Martinho Virgílio Aguiar, vice-presidente para Assuntos Jurídicos; Everaldo José da Silva, suplente; José da Silva Ramos, vice-presidente de Relações Públicas; Celma Lúcia de Vasconcelos, Suplente; Severino Francisco da Silva, Secretário Geral, e Jeová Barboza de Lira Cavalcanti, Secretário Adjunto.

O Conselho Fiscal é composto por Maurício Rodrigues Santos, Presidente; Reginaldo José da Silva e Flávio Ricardo Almeida Ferreira, membros efetivos; José Natal de Souza Neto, primeiro suplente; Eraldo Gregório da Rocha Filho, segundo suplente, e Carlos José da Silva Neto, terceiro suplente.

Fazem parte da Ala Feminina:  Luiza Maria de Sales Silva, Presidente; Carmen Gonçalves de Oliveira Melo, Diretora Secretária; Camilla Gonçalves de Oliveira Melo, Diretora Tesoureira; Letícia de Melo Fretas da Rocha, primeira suplente, e Gilvânia Maria de França Silva, segunda suplente. 

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Imagens: Melo Lima

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SESSÃO NOSTALGIA/ESPECIAL - Os 70 anos da televisão brasileira

Texto de Muciolo Ferreira

mucioloferreira2013@gmail.com

Falar sobre os 70 anos da televisão brasileira é o mesmo que mergulhar no universo artístico e tecnológico nos mínimos detalhes, nuances e transformações que o veículo passou ao longo de sete décadas. Isso levaria a intermináveis conteúdos. O próprio tema é abrangente, sendo necessário revisitar vários programas em épocas tão distintas do nosso país. Portanto, vou logo avisando: esse texto não será cronológico e nem obedecerá datas. Será um depoimento individual e personalíssimo sobre o que vi e gostei na minha telinha. Quem sabe não coincida com a preferência de algum leitor ou leitora?

Era  maio de 1967, quando  uma tela parecida com um cinema "invadiu" a sala da minha casa. Foi uma festa porque não precisaríamos mendigar um lugarzinho na casa da vizinha de maior poder aquisitivo para assistir desenhos, concursos de miss e bang bang americano com os índios sendo os vilões. Até porque nem  sempre a vizinha estava de bom-humor suficiente para abrir a porta. 

Durango Kid, Perdidos no Espaço, As Aventuras do Rin Tin Tin e a atrapalhada Jeane  É um Gênio entraram nas nossas vidas para nunca ser esquecidos diante de um monitor de 21 polegadas em preto e branco da fabricante genuinamente pernambucana ABC- Rádio e Televisão, situado em Afogados.

Preferido das meninas e adolescentes, o loirinho lutador  italiano, Ted Boy Marino, do Tele Cat Montilla, tinha Ibope garantido na nossa sala, nas noites de  segunda-feira, com muita algazarra e pipoca derramada no chão ao final do programa.

Mesmo com imagens não muito nítidas, os  programas infantis, de auditórios, os teleteatros, as novelas e os telejornais eram apresentados por quem tinha muito talento. Isso era visível, pois a programação  era ao vivo. Apresentadores e garotas propagandas não podiam errar o texto e nem sair do script.

Da televisão inaugurada por Assis Chateaubriand até a chegada da tecnologia digital, as novelas sempre foram o "grande filão" em termos de audiência e captação de anúncios. A partir delas, as emissoras de televisão ganharam um público cativo, fiel e  publicidades milionárias no horário nobre,  das 16 horas à meia-noite.

Na minha casa isso não foi diferente, sempre tinha gente para ficar de oito a doze meses acompanhando o folhetim eletrônico.

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Observando a evolução do gênero da teledramaturgia em sete décadas, as novelas são um espetáculo à parte por influenciar os costumes e modus vivendi do brasileiro. Destaco quatro delas que voltaria a rever:  Beto Rockfeller, O Bem Amado, Espelho Mágico e Pantanal. Duas da Globo, uma da TV Tupi e outra da Manchete.


Escrita em 1968, por Bráulio Pedroso e Cassiano Gabus Mendes, e exibida na Tupi, Beto Rockfeller foi um divisor de águas na  televisão. Revolucionou ao levar à tela o cotidiano do brasileiro que se identificou com o anti-herói interpretado pelo ator Luiz Gustavo. Esse folhetim mudou a linguagem e a forma de interpretação dos atores. Era o brasileiro passando na tela. Antes de Beto Rockfeller, as novelas retratavam histórias latino-americanas que fugiam da nossa realidade e tinham na escritora cubana Glória Magadan a maior divulgadora dos dramalhões mexicanos e cubanos. Demitida da Globo, Glória Magadan abriu espaço para os autores nacionais, a exemplo de Dias Gomes, Janete Clair e Cassiano Gabus Mendes.


O Bem Amado, de 1973, escrita por Dias Gomes, ficou marcada por ter sido a primeira novela em cores a retratar a corrupção política no Brasil. No papel do prefeito Odorico Paraguaçu, o ator Paulo Gracindo ganhou todos os prêmios do público e da crítica especializada. 

Já a novela Espelho Mágico, de 1977, e também exibida pela Globo, teve a ousadia de revelar os bastidores da vida real das novelas, sobretudo os conflitos, intrigas e brigas entre atores, diretores, jornalistas e autores nos sets das gravações e fora deles. Foi uma novela dentro de outra novela e muito bem escrita por Lauro César Muniz. Teve o casal Tarcísio Meira e Glória Meneses como protagonistas. 

Novela de maior audiência da extinta TV Manchete, Pantanal, de 1990, mostrou aos brasileiros pela primeira vez o Pantanal, um  Brasil desconhecido da maioria. Benedito Ruy Barbosa escreveu a saga da pantaneira Juma Marruá interpretada pela novata atriz Cristiana Oliveira, muito bem dirigida por Jayme Monjardim.

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Na nossa telinha os programas de auditórios, de calouros e os humorísticos tinham lugar cativo. Chacrinha e Flávio Cavalcanti eram os preferidos. Não perdia Chico City com os multifacetadas personagens criados por Chico Anysio. Ronaldo Golias, Dercy Gonçalves e Consuelo Leandro mandavam qualquer tristeza  embora quando surgiam.

O diferencial no  telejornalismo de ontem e hoje é a tecnologia e a rapidez da informação. Quanto ao editorial e conteúdo, são de acordo com a política e posição dos patrões. De resto, a televisão possui ótimos apresentadores e repórteres, cada um puxando a sardinha conforme o interesse da empresa

Todavia o apresentador de telejornais que marcou a sala da nossa  casa não foi  o ex-marido da Fátima Bernardes, e sim o marido de Zélia de Almeida, o homem do vozeirão do Repórter Esso da TV Jornal do Commercio, Edson de Almeida. Que potência de voz ele tinha! .Isso numa época em que o único recurso tecnológico era seu próprio  gogó. 

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Quando se fala dos 70 anos da Televisão Brasileira me bate uma nostalgia. Lembro dos antigos programas locais  das pioneiras TV Rádio Clube, Canal 6, e TV Jornal do Commércio, Canal 2.


Zayra Pimentel, Miss Pernambuco 1957, cantava no programa "Você Faz o Show", de Fernando Castelão, na TV Jornal do Commercio, Canal 2. Na foto acima, diante da câmara, o cantor Expedito  Baracho. Atrás, da esquerda para a direita,  o apresentador Fernando Castelão;  Marilene Silva, ajudante de palco
, que apresentava o programa ao lado de Fernando Castelão, na ausência de Lolita Rodrigues; Zayra Pimentel; Violeta Botelho e Zé de Castelão. (Foto copiada do livro “Canta se Queres Cantar”, de Carlos Eduardo Carvalho dos Santos.

Sinto vontade de rever Fernando Castelão e Marilene Silva apresentando  o Você Faz o Show; Marcos Macena e Nair Silva no comando do Bossa-2; Luiz Geraldo no Noite de Black-tie; Aldemar Paiva no Cidade contra Cidade; José Maria Marques no Meu Bairro é o Maior; Jorge Sá apresentando A Hora do Cháu; Carmen Towar e Albuquerque Pereira como mestres de cerimônia  na era de ouro do Miss Pernambuco;  José de Sousa Alencar,  o Alex, no  dominical Hora do Coquetel, ao lado de Violeta Botelho; João Alberto com o programa diário Top Set, dividindo com Thaís Notare; Carmen Peixoto vivendo a donzela da novela A Moça do Sobrado Grande; Florisa Rossi fazendo propaganda das Lojas Boa Vista, "as mais famosas da cidade".

Se Abelardo Barbosa, o Chacrinha,  liderava a audiência da televisão brasileira nas noites de quarta-feira com A Discoteca do Chacrinha, e aos domingos no mesmo horário com "A Hora da Buzina", no Recife quem ocupava essa posição de destaque era o apresentador Jorge Sá.

Na mesma linha dos programas do conterrâneo global, o Programa "A Hora do Chau" , aos sábados à tarde na TV Jornal,  tinha o mesmo formato:  cenário tropical com frutas penduradas, bailarinas com figurinos iguais às chacretes, jurados, calouros e uma infinidade de  concursos os mais absurdos. Se gongados, os calouros eram colocados debaixo do chuveiro e depois erguidos pelos braços de dois brutamontes halterofilistas até sair de cena. O irrequieto ex-repórter policial do rádio e da tv pernambucanas sorteava entre a plateia  balaios de feiras contendo gêneros de primeira necessidade. Era uma loucura!

O corpo de jurados era formado por gente conhecida da Rádio Jornal, da cena teatral ou personalidades convidadas A radialista Alcinda Beltrão tinha lugar cativo, assim como o ator e diretor de teatro, Albemar Araújo. Este era o galã e queridinho das menininhas, e quem mais recebia cartas das fãs no meio da semana.

Albemar Araújo, o jurado número 1 do programa  A Hora do Chau, acima, declamando "Hiroshima", e abaixo com a câmera 3 do Canal 2.


Outro destaque era o veterano radialista Mário Filho, decano do júri. A eles se juntavam as atrizes estreantes da cena local, Rosineide Victor e Madalena Chiarelli. Madalena era uma espécie de Elke Maravilha do programa, pois era a última jurada a entrar em cena, e  surgia cantando músicas da Clara Nunes. Era irmã do universitário de jornalismo Muciolo Ferreira, que também era do cast do Teatro Equipe do Recife usando o pseudônimo Cilo Montez.

Enquanto na Globo o Chacrinha recebia uma verba milionária patrocinada pela poderosa Casas da Banha, Jorge Sá tinha uma verba modesta da  Aguardente Serra Grande, única anunciante. Com o fim do programa,  Jorge Sá se exilou na cidade litorânea de São José da Coroa Grande onde viveria até ser chamado para uma  outra missão artística, mas  desta vez no firmamento.

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Porque todos merecem as homenagens pelos 70 anos da televisão brasileira, mas certamente não irão aparecer na Globo ou noutra rede de televisão, o nosso tributo. Eles e elas entraram nas nossas casas sem precisar pedir licença, e foram bem recebidos com nossa audiência.

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Esta secção é parte integrante da edição nº 756 do blog PASSARELA CULTURAL, www.passarelacultural.blogspot.com.bra sua revista on-line semanal. ************ Editor: Daslan Melo Lima - Timbaúba, Pernambuco, Brasil. **************************** Contatos : (81) 9-9612.0904 (Tim / WhatsApp). E-mail: daslan@terra.com.br