Daslan Melo Lima
“As representantes de 43
países já se encontram em Long Beach, nos Estados Unidos, à espera do grande
dia em que será escolhida a Miss Beleza Internacional de 1965. Entre elas, Miss
Brasil nº 2, Sandra Rosa, que foi bastante notada ao aparecer pela primeira vez
em público, na piscina do Laffayette Hotel.”
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“Sandra Rosa cativou, pela
doçura, a imprensa e Long Beach, que a chama de Garota de São Paulo, irmã da de
Ipanema.“
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“Miss Brasil número 2, Sandra Rosa, foi qualificada pela
imprensa local como “rainha da doçura, meiga como a primeira namorada.“
A revista Manchete, de 21/08/1965, ano 13, nº 696, trazia as informações acima sobre
a paulista Sandra Penno Rosa, a Miss Brasil nº 2, como se chamava na época as segundas colocadas no concurso Miss Brasil, denominação que hoje seria Miss Brasil Beleza Internacional, título dado às nossas representantes no Miss Internacional.
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Sandra Rosa, vice-Miss Brasil 1965
Manchete, 26/06/1965, ano 13, nº 688, uma das revistas do meu acervo, com a capa trazendo as marcas de cinquenta e um anos.
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Sandra
Rosa representou o tradicional educandário Instituto Caetano de Campos no Miss
São Paulo, focada no propósito de ajudar as crianças carentes do seu Estado. Desfilou
no Maracanãzinho com classe, segurança e elegância, na noite em que os aplausos
maiores foram destinadas àquela que tinha o apoio da maioria do público para se eleger Miss Brasil 1965,
Marilena de Oliveira Lima, Miss Mato Grosso, quarta colocada.
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MISS BRASIL 1965 - TOP 4 - Da esquerda para a direita, Sandra Penno Rosa, Miss São Paulo, segundo lugar; Berenice Lunardi, Miss Minas Gerais, terceira colocada; Marilena de Oliveira Lima, Miss Mato Grosso, quarto lugar; e Maria Raquel Helena de Andrade, Miss Guanabara, primeira colocada. (Fotos: Manchete, 17/07/1965, ano 13, nº 691).
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Sandra Rosa, top 5 no Miss Beleza Internacional
Ingrid Finger, Miss Beleza Internacional 1965, e Sandra Rosa.
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Ingrid vive na Bavária, gosta de viajar e de conversar, quer ser correspondente estrangeira, toca piano, adora modas e lê clássicos. Sua eleição foi bem recebida pelo público do Municipal Auditorium, enquanto a televisão transmitia de costa a costa dos Estados Unidos, para 80 milhões.
Foi uma vitória difícil, onde predominou
o detalhe da elegância, do charme pessoal, a arte de ser mulher bonita. Não foi
uma vitória de plástica, de polegadas a mais ou a menos, mas precisamente da
“classe”, da irradiação e da naturalidade. Entre as belezas do Mundo, Miss Alemanha se impôs. As 5 damas de honra foram bem selecionadas.
A seu respeito disse o juiz (para nós, em particular) Tom Kelley, o fotógrafo que fez o lançamento da nudez de Marylin Monroe: "Miss Brasil é very pretty." - (O Cruzeiro, 04/09/1965, Ano XXXVII, nº 48).
Very pretty, muito bonita.
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Da esquerda para a direita, Marie Tapare, Miss Tahiti, quarto lugar; Faida Fadioli, Miss Itália, terceiro; Ingrid Finger, Miss Alemanha, primeiro; Gail Karen Krielow, Miss Estados Unidos, segundo; e Sandra Rosa, Miss Brasil, quinto lugar. ***** Detalhe: Marie Tapare, Miss Tahiti, classificou-se em quinto lugar no Miss Mundo 1965.***** Manchete, 28/08/1965, ano 13, nº 697)
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Sandra Penno Rosa
Manchete, 10/07/1965, ano 13, nº 690.
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Por onde anda a eterna Miss São Paulo 1965? Obter essa informação seria resgatar mais um pouco a magia de um tempo que se foi. Seria reviver mais um pouco o charme de uma época, onde as maiores revistas do Brasil usavam legendas românticas
para definir misses como Sandra Penno Rosa, rainha da doçura, meiga como a primeira
namorada.
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