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SEJA BEM-VINDO ! SEJA BEM-VINDA! VOCÊ ESTÁ NO BLOG PASSARELA CULTURAL, cujas postagens, na maioria das vezes, são postadas aos sábados e domingos. Nossa trajetória começou em 02/07/2004, com o nome de Timbaconexão, como coluna sociocultural do extinto site de entretenimento Timbafest. Em 12/10/2007, Timbaconexão migrou para blog com o nome de PASSARELA CULTURAL, quando teve início a contagem de visitas. ***** Editor: DASLAN MELO LIMA - Timbaúba, Pernambuco, Brasil. ***** Contatos : (81) 9-9612.0904 (Tim / WhatsApp). E-mail: daslanlima@gmail.com

sábado, 24 de setembro de 2011

VALE A PENA LER DE NOVO / DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO

CINE TEATRO RECREIOS BENJAMIN, UMA AGONIA PERTO DO FIM - Ao que tudo indica, a agonia do Cine Teatro Recreios Benjamin está perto do fim. O prefeito Marinaldo Rosendo enviou para a Câmara Municipal de Vereadores um projeto visando as providências devidas para desapropriação da histórica casa de espetáculos, tombada pelo Patrimônio Histórico de Pernambuco. ***** Enquanto isso, a Fundarpe recebeu ordens do governador Eduardo Campos para restaurar o Recreios Benjamin.  ***** Detalhe: Confira no final desta secção, no quadro "Memória Timbaubense", uma bela foto do interior do Recreios Benjamin, totalmente lotado, em dia de espetáculo, na década de 1950. 
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4ª MOSTRA DE ANTIGOMOBILISMO
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No domingo, 25, aconteceu a 4ª Mostra de Antigomobilismo de Timbaúba,evento que reuniu colecionadores de carros antigos de Pernambuco e Estados vizinhos. As festividades começaram às 9 h, com um café da manhã na sede da Banda 1º de Novembro e com a concentração de veículos na Praça de Timbaubinha. Em seguida, os automóveis seguiram para o pátio do Timbaúba Tênis Clube, onde aconteceu a entrega de troféus, tudo ao som de música ao vivo e uma elogiada feijoada. O Dr. Jefferson Leal, idealizador do evento, está de parabéns pelo sucesso da promoção.  
 

 
 
 
A jovem de cabelos encaracolados veio de Natuba-PB com seu fusca dos anos 1980. Metaxas Rodrigues levou a sua camioneta de 1949. A equipe da empresa NOVA, Concessionária Volkswagen, uma das promotoras do evento, estava atenta para efetuar negócios. Motos e bicicletas antigas também marcaram presença.  

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MULHERES NO EVANGELHO
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A FET, Federação Espírita de Timbaúba, promoveu no domingo, 25, um desfile temático sob o título Mulheres no Evangelho, com renda destinada para a construção da sua sede própria. Dezessete mulheres apresentaram modelos inspirados nas grandes figuras femininas da Bíblia, a Samaritana, Madalena, Verônica... Um espetáculo de bom gosto, produzido pela Fraternidade Espírita Peixotinho, do Recife, onde a fé e  a emoção predominaram em cada passo e em cada gesto das protagonistas.
 
 
 
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GAROTA SAFADA, A DOMINGUEIRA DO FORRÓ NO SÍTIO
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O Forró no Sítio voltou a realizar uma grande festa. Além de Garota Safada, o Forró da Canxa levou o público ao delírio.

 
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.....OS 32 ANOS DO MOTOR CLUBE
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O Motor Clube de Timbaúba celebrou seus 32 anos de fundação com uma noitada maravilhosa. A Banda Som Classe A, um dos patrimônios culturais da cidade, deu um show inesquecível. 
 
 Casais Aparecida-Sílvio e Nelsinho-Marciana
 Prefeito Marinaldo Rosendo ladeado por Maria das Mercês Rodrigues e Luiz Gonzaga da Cruz. 
 
 
 
 

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FESTIVAL DE TALENTOS DA ESCOLA SANTA MARIA 
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Graça, inteligência e talento, eis os quesitos que predominaram no II Festival de Talentos da Escola Santa Maria. Registrei poucas imagens, pois passei o tempo integrando a comissão julgadora, mas o site TIMBAFEST, parceiro de PASSARELA CULTURAL, estava documentando tudo. Não foi fácil apontar os três primeiros colocados. Quase todos os concorrentes mereciam o primeiro lugar, cada um deu o melhor de si, dentro da sua vocação.  
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O VERNISSAGE DE JOSELMA 
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Foi um sucesso o vernissage de Joselma de Melo. As obras da artista plástica continuam expostas e à venda no Restaurante Itiban, na frente da Prefeitura Municipal,  até o domingo, 02 de outubro.

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MEMÓRIA TIMBAUBENSE
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Cine Teatro Recreios Benjamin, década de 1950. Na quarta fila, Sr. Joel Monteiro e D. Glorinha, nas cadeiras do centro. Na área direita, a família do Sr. Raul Borba, vendo-se as filhas Rute,Zélia,Narcisa e Marina. Atrás, Luis Marinho    e
Jandira Falcão. Você saberia identificar outras pessoas? Lembrete: Para visualizar a imagem em tamanho maior, basta um clique no lado esquerdo do mouse. (Foto: Arquivo de Ana Glória)
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sábado, 17 de setembro de 2011

CRÔNICAS DE DASLAN MELO LIMA

 UMA VIDA É MUITO POUCO


Daslan Melo Lima

     Recebí da educadora Eliane Souza, professora da Escola Estadual Padre Teófanes Augusto de Araújo Barros, de São José da Laje-AL, um e-mail onde ela diz:  Estou entrando em contato para dizer-lhe que vamos homenageá-lo na II Amostra de Ciência e Cultura, com o tema "Vida e Obras de Escritores Alagoanos". A turma do 2º ano do Ensino Médio vai mostrar a vida e a obra dos 15 alagoanos mais conhecidos por nós daqui de São José da Laje, tais como Graciliano Ramos, Teotonio Vilela, Ledo Ivo, Jorge de Lima, Djavan... Gostaria de contar com os seus poemas e crônicas para apresentarmos no evento. Por isso, estou enviando este e-mail para  solicitar sua permissão com relação à divulgação do seu trabalho,  assim como obter fotos e material que serão de grande serventia para os alunos, pois os mesmos estão buscando fontes bibliográficas para apresentar na amostra. Desde já,  fico muito agradecida e ao mesmo tempo faço o convite para que esteja em nossa terra nos dias 1º e 02 de dezembro. Agradeço por tudo, principalmente pela sua existência lajense. Atenciosamente, Eliane Souza, Professora da Escola Padre Teófanes - São José da Laje, Alagoas. 

     São José da Laje, a cidadezinha alagoana onde nasci, já foi tema de muitas inspirações para meus poemas e crônicas. Um famoso ditado diz que "em sua terra ninguém é poeta".Sempre discordei da frase e o reconhecimento em vida pelas coisas que escrevo inunda minh'alma de emoção.

    "Desde já agradeço por tudo e principalmente pela sua existência lajense" - diz a professora Eliane Souza. São José da Laje foi construída em cima de um mágico leito de pedras, daí a origem do nome da cidade e do gentílico lajense. Somos eternos aprendizes, mas vivi em São José da Laje os anos mais importantes da minha vida, aqueles que servem de base para a formação do caráter e da personalidade. Sou grato aos Mistérios da Vida e da Morte por minha existência lajense. Uma vida é muito pouco. Mil vidas que eu possa ainda viver neste planeta de provas e expiações, gostaria que DEUS me desse São José da Laje como berço.
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Timbaúba-PE, 05/11/2011.
         
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 MINHA ÚLTIMA CRÔNICA DE OUTUBRO DE 2011


Daslan Melo Lima


     Diante de mim, a tela do computador, onde digitarei a minha última crônica do mês de outubro de 2011. Com a mesma rapidez com que chegou, o décimo mês do ano está indo embora. Faço uma pausa e vou para a frente do espelho. Fico satisfeito com a imagem que ele reflete, apesar das marcas que os outubros deixaram em meu rosto. Sei que estou mais sábio com as lições da caminhada, mas isso o espelho não reflete. Sorrio para ele e volto a digitar minha última crônica de outubro de 2011. 


     Um frio e uma presença estranha me envolvem. Paro de digitar. Algumas lágrimas escorrem pelo meu rosto. Em silêncio, pergunto ao menino que um dia eu fui quantos outubros ainda  viverei. Como ele não responde, contento-me em fazer planos apenas para mais um ano, até outro 17 de outubro, quando farei aniversário.


     E com um sorriso nos lábios e o coração inundado de fé em DEUS, o homem que sou termina aqui sua última crônica de outubro de 2011.
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Timbaúba-PE, 29/10/2011
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COM OS AMANTES DE OUTUBRO ( E DE TODOS OS MESES )

Daslan Melo Lima

          Ele geme, e cheira, e toca, e possui. Ela sussurra, e gosta, e pega e se entrega. Ela geme, e cheira, e toca, e possui. Ele sussurra, e gosta, e pega e se entrega.

      Fui mais um alquimista que lutou, chorou, pelo avesso se virou e vários engimas não decifrou. Desisti de perder muito tempo com as perguntas sem respostas.

      Convivi com enigmas chorando meu pranto, que era mais pranto no silêncio do meu canto. Convivo com os mistérios da vida e da morte cantando meu canto, que é mais canto nos mágicos momentos de encanto. E se choro meu pranto com os amantes de outubro (e de todos os meses),  também canto meu canto, nesta roda de desencanto e encanto.
    
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   A POESIA DO TREM QUE PASSA


Daslan Melo Lima
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          O apito, a estação, um trem de passageiros. Imagens fortes da minha infância alagoana em São José da Laje. Parodiando "Encontros e Despedidas", a bela música de Milton Nascimento e Fernando Brant, todos os dias era um vai e vem, a vida se repetia na estação. Tinha gente que chegava para ficar. Tinha gente que vinha e queria voltar. Tinha gente que ia e queria ficar. Tinha gente que vinha só olhar. Tinha gente a sorrir e a chorar. E assim chegar e partir eram só dois lados da mesma viagem.
 
           Hoje, em São José da Laje, não se ouve mais apito, a estação está em ruínas e o trem só existe em meus sonhos.  

           Também já não há mais trens de passageiros em Timbaúba, minha adotiva terra pernambucana, apenas um melancólico trem de cargas que passa eventualmente.

            O menino que um dia eu fui adora ver o trem timbaubense passar. Em pensamento, ele restaura a estação de São José da Laje, trás ela para Timbaúba, e de mãos dadas com o homem que sou mergulha na  sabedoria da bela canção. “O trem que chega é o mesmo trem da partida / A hora do encontro é também despedida / A plataforma dessa estação é a vida desse meu lugar / é a vida desse meu lugar.”
 
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Timbaúba-PE, no 15º dia de outubro de 2011.
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 É OUTUBRO OUTRA VEZ


Daslan Melo Lima

     É outubro outra vez, um mês muito especial para mim, pois foi em uma  tarde alagoana de São José da Laje, no dia 17 de outubro de um ano que se foi, para sempre se foi, que nasci. 
     Durante muito tempo, a minha relação com o décimo mês do ano foi marcada por conflitos. Envolvido com os mistérios da vida e da morte, e com mil perguntas sem respostas, eu não via sentido celebrar aniversário.    
     Amadureci. Mudei com o tempo, para alegria do menino que um dia eu fui. Hoje, sinto-me bem com a chegada de outubro, mesmo sabendo que envelheço e morro a cada ano. 
     E porque é outubro, canto a minha canção. São versos que, antes de terem sido escritos, foram vividos até as últimas conseqüências, com corpo, alma e coração.


MINHA CANÇÃO DE OUTUBRO

Daslan Melo Lima


Seja bem-vindo, meu amado mês de outubro.
Pode contar meus desamores e desilusões.
Com o silêncio e o vento, aprendi a lhe amar,
mesmo com a  ausência de amores e ilusões.

Seja bem-vindo, meu amado mês de outubro.
Foi com você que vim cunprir uma jornada.
Atravessei tempestades, sonhos e pesadelos,
até amadurecer com as lições da caminhada.

Seja bem-vindo, meu amado mês de outubro.
Há fé em minhas mãos de esperança.
Ajuda-me a espalhar sabedoria ao nosso redor,
até que o abismo seja diluído em lembrança.

Seja bem-vindo, meu amado mês de outubro.
Por um mundo melhor colabora o meu coração.
 Deus colocou este sorriso no meu rosto
e deu-me  harmonia para cantar esta canção.

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EU E AS GARÇAS
Daslan Melo Lima

      Todas as tarde, dezenas  de garças passam voando no céu do bairro onde moro, em Timbaubinha, zona norte de Timbaúba. Quando o relógio se aproxima das 17 horas, elas vêm das zonas sul e oeste em direção à zona rural do distrito de Queimadas. Sempre que estou em casa, vou para a calçada admirar o belo espetáculo.



     Gostaria que os meus braços também tivessem as funções de asas.  Que maravilha seria poder voar! Mas é melhor assim, não ter asas para voar. Compenso a falta delas com os meus pensamentos. Eles voam mais rápido e  vão mais longe do que as garças. Ultrapassam o céu em busca de respostas para o sentido da minha caminhada,  e com a graça de DEUS voltam em harmonia.
   

      Abençoadas sejam estas garças que todas as tardes me oferecem de graça abençoados momentos de graças.


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SOLIDÃO É MUITO MAIS QUE ISTO 

Daslan Melo Lima

         Há uma grande diferença entre estar só e se sentir só. Você pode ter alguém ao lado, dividindo a mesma casa e a mesma cama todos os dias, e mesmo assim se sentir só. Você pode se sentir bem, apenas acompanhado de você mesmo, sem uma companhia, e se sentir só com gente ao redor.  Quem tem excelentes definições sobre o assunto é Fátima Irene Pinto, poetisa mineira. Ela diz o seguinte:

Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo. Isto é carência.   Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar. Isto é saudade. 
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe às vezes para realinhar os pensamentos. Isto é equilibro. Tampouco é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida. Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado. Isto é circunstância.
Solidão é muito mais que isto. Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa Alma.

         O fato de uma pessoa morar só e sempre ser vista só não significa, necessariamente, que ela sofra de Solidão.  Por experiência própria, concordo plenamente que Solidão é muito mais que isto. Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa Alma.
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Timbaúba-PE, na noite do último sábado de setembro de 2011, enquanto estou só, circunstancialmente só.

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 MANITO, UM GAROTO QUE COMO EU AMAVA OS BEATLES E OS ROLLING STONES
  
Daslan Melo Lima


       Como dói ver a carruagem do tempo passar atropelando e levando tantas coisas boas que foram referências em nossas vidas. O menino que um dia eu fui ficou triste, muito triste,  ao saber da morte de Manito, saxofonista do conjunto Os Incríveis, uma legenda da jovem guarda. 


        Antônio Rosas Seixas, o Manito, faleceu no dia 09 deste mês. Ele estava com câncer na laringe e se tratava desde 2006.  Natural da Espanha, nascido em 03/04/1944, Manito, antes de Os Incriveis, fez parte do grupo The Clevers. Depois dos Incríveis, montou o grupo "Som nosso de cada dia", e em 1970 gravou um disco solo,  O Incrivel Manito.

        
        Nas festas aonde vou, quando tocam músicas dos anos 60, danço e canto, mas choro em silêncio pelas perdas que a minha geração já enfrentou. Da próxima vez que eu escutar “Era Um Garoto que como eu amava aos Beatles e os Rolling Stones”, um dos maiores sucessos de Os Incriveis, mais uma lágrima se somará a outras e outras, por Manito e por todos os garotos que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones
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          Era um  garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones. / Girava o mundo sempre a cantar as coisas lindas da América. / Não era belo, mas mesmo assim havia mil garotas a fim./ Cantava Help and Ticket to ride, oh! Lady Jane and
Yesterday. / Cantava viva à liberdade, mas uma carta sem esperar / da sua guitarra o separou, fora chamado na América. / Stop! Com Rolling Stones! Stop! com Beatles songs! / Mandado foi ao Vietnã, brigar com os vietcongs./ Tá-tá...tá-tá... /// Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones. / Girava o mundo mas acabou, fazendo a guerra do Vietnã. / Cabelos longos não usa mais, não toca a sua guitarra e sim / um instrumento que sempre dá a mesma nota ra-tá-tá-tá. / Não tem amigos, não vê garotas, só gente morta caindo ao chão. / Ao seu país não voltará, pois está morto no Vietnã. / Stop! Com Rolling Stones! Stop! Com Beatles songs. / No peito um coração não há, mas duas medalhas sim./ Tatá-ratatá...Ra-tá-tá-tá tá-tá 

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Timbaúba-PE, no terceiro sábado frio e chuvoso de setembro de 2011.
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DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO

                                                     MAHATMA COSTA 

          Timbaúba (PE) - Giordano Mahatma Rosendo Costa, ou simplesmente Mahatma Costa, o grande vencedor da etapa nacional do 5º Festival Internacional Roland de Acordeon, está se preparando para representar o Brasil na  etapa mundial, a  Copa do Mundo de Acordeonistas, que vai acontecer na China. 
        Mahatma  Costa tem 28 anos de idade e começou a tocar sanfona aos 17. Ele toca de tudo: forró, valsa, frevo... Antes da China, irá disputar o Campeonato Mundial de Acordeon Digital, em Roma, na Itália, onde tocará ópera. Tranquilo, simpático e humilde, Mahatma declara: “Eu vou para lá tentar mostrar o que o Brasil tem. Essa essência, esse sentimento da música, esse suingue que só o Brasil tem. Se eu ganhar, graças a Deus. Se não ganhar, vou ser um vitorioso porque estou mostrando a minha música para o resto do mundo”.


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BUMBA MEU BOI TIMBAÚBA

          A dança folclórica do bumba meu boi é um dos traços marcantes na cultura brasileira, principalmente na região nordeste. Surgiu como forma de crítica à situação social  dos negros e índios. Timbaúba também tem o seu bumba meu boi, um espetáculo que encanta ao som da toada Boi Boi Boi o teu nome é alegria desce a ladeira e dança na folia, composição de Artur de Moura Apolinário, o  Dr. Mourinha . 

 
               Recentemente, um evento reuniu batuqueiros de diversos bois carnavalescos dos três morros da cidade: Abolição (Alto do Cruzeiro), República (Alto Santa Terezinha) e Independência (Alto da Independência).  O Bumba meu boi Timbaúba é uma criação do professor e carnavalesco, José da Silva Ramos (Zé da Silva) e envolve, alem do boi, diversos personagens: Porta bandeira, Mateus e Catirina,vaqueiros , boiadeiros, toureiros, damas espanholas, burricas, índios, etc.
              A criação foi materializada pela Secretaria de Desenvolvimento de Políticas Sociais, em parceria com o Departamento de Cultura, através do Programa Mundo  Alto, Resgatando a Cidadania, por ocasião do evento Folclorizando Social 2011, realizado no dia 26 de agosto, no Centro Administrativo Social. Logo em seguida, o Bumba Meu Boi Timbaúba apresentou-se na II Feira de Empreendedorismo da Mata Norte, promovida  pela Escola Técnica Estadual Miguel Arraes de Alencar.

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CURSO DE SAÚDE INTEGRAL ENSINA BIODANZA
                        

           A Secretaria de Desenvolvimento de Políticas  Sociais,  em parceria com a Ação DARMATA, proporcionaram  aos beneficiários do Programa de Desenvolvimento Sócio Rural- TERRA NOSSA mais uma aula do Curso de Saúde Integral e Ervas Medicinais. Na ocasião foram vivenciados conhecimentos teóricos e práticos sobre a BIODANZA,  a dança da vida, um sistema de autoconhecimento, de integração e crescimento. 
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          Através do afeto - afeto por si mesmo, pelas pessoas, pela vida e por tudo que cerca o indivíduo – a Biodanza possibilita o resgate da identidade: ser aquilo que se é, fazer o que se sonha, desenvolver os próprios potenciais. A música, o movimento e a emoção compõem esse sistema que leva o aluno a redescobrir o prazer de sentir e a capacidade de se expressar.   
          A Biodanza é orgânica, é afetiva, é um processo de descoberta do “eu”, do outro e do “eu” nos olhos do outro. Na última aula, os alunos  foram convidados a baixar as defesas, a abraçar e a dançar livremente, sem preconceitos.
         São propósitos da Biodanza: Tornar a vida mais rica, intensa, divertida e criativa; Resgatar a essência de cada um, sem culpa e sem medo; Aumentar a autoconfiança, a coragem e a alegria; Facilitar a integração dos sentimentos à ação e aos pensamentos; Desenvolver a capacidade de amar mais e melhor, para que as relações de afeto sejam vividas com riqueza e harmonia

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 MEMÓRIA TIMBAUBENSE
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          Um instante de um tempo que se foi. Eles eram jovens, bonitos, cantavam e encantavam. Quem são eles?
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DENEVAL MATOS, IN MEMORIAN

            Morreu no domingo, 11, Deneval Matos. Os versos abaixo, compostos por Djalma Almeida, evocam a personalidade  de um dos mais antigos e estimados balconistas farmacêuticos de Timbaúba.

Eu era um menino/um pré-adolescente/quando nosso destino/acabou unindo a gente/um rubro-negro chato/com alvirrubro doente.


Mesmo em silêncio/ensinou-me a profissão,/o futebol pelo rádio,/histórias da seleção,/nas tardes de domingo/quando juntos em plantão.


Louco pelo Náutico/seu timbu coroado/era sua eterna paixão/orgulho sempre lembrado:/-o hexa é um luxo,/nunca será alcançado.


Errando e acertando/em silêncio vivia/em meio à tribulação/em silêncio permanecia/mantendo sua postura/nunca se comprometia.


Uma coisa eu queria/com ele ter aprendido/a sempre silenciar/fazer meu grito contido/quando o muito falar/deixa a gente arrependido.


Profissional da saúde/a sua desprotegia/ser só sua a sua vida./em silencio dizia/

família e trabalho/era assim que vivia.


Pontual e honesto/sempre muito centrado/mestre durante anos/Foi na Farmácia Estado/pela sua experiência/foi bastante admirado.


Assim foi Deneval/nossa farmácia chora/estamos todos órfãos/só há lembranças agora/daquele que em silêncio/Nos disse: -Adeus, vou embora.

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