Na reinauguração do Supermercado Novo Hiper, Erasmo (gerente da agência local do Bradesco), ladeado por Raissa e Williana.
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Wellington Morais e o sorriso contagiante da filha Amanda, cumplicidade na paixão pelo Santa Cruz Futebol Clube.
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Entre as personalidades timbaubenses aniversariantes da semana, destaque para o Padre Damasceno, quinta-feira, 27. Radicado há muitos anos no Rio de Janeiro, ele adora retornar aos braços da Princesa Serrana e reencontrar o menino que um dia foi em locais como o da foto acima: na antiga estação ferroviária.
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ROTEIRO POÉTICO DE TIMBAÚBA
Dependendo do ângulo, o Alto do Cruzeiro remete ao Alto da Sé, em Olinda. De qualquer ângulo, a paisagem timbaubense é linda.
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MEMÓRIA TIMBAUBENSE
Porque estamos na Primavera, a garota que um dia foi eleita Rainha da Primavera de Timbaúba volta a ilustrar esta secção: Rebeca Brandão.
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CINE TEATRO RECREIOS
BENJAMIN: ESTIGMA CULTURAL DA CIDADE DE TIMBAÚBA-PE (Capítulo 3)
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----- Por Alexandre José Barboza dos Santos, Bacharel em Ciências Contábeis (FACET), Especialista em Auditoria Fiscal e Tributária (UFPE), Mestrando em Gestão Pública (UFPE), Contador, Professor do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Timbaúba e Servidor efetivo da Prefeitura Municipal de Timbaúba.
----- Por Alexandre José Barboza dos Santos, Bacharel em Ciências Contábeis (FACET), Especialista em Auditoria Fiscal e Tributária (UFPE), Mestrando em Gestão Pública (UFPE), Contador, Professor do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Timbaúba e Servidor efetivo da Prefeitura Municipal de Timbaúba.
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Em 08 de dezembro
de 1916, apresentou-se a opereta “A Princesa de Monte Azul”, do paraibano
Camilo Ribeiro, com elenco constituído por Jovens da sociedade local. Em março
de 1917, ocorre a reapresentação da opereta “A Princesa de Monte Azul” e na
mesma noite a apresentação do “Conserto Instrumental” pelo Club Symphonico. E
em meados de novembro de 1918
a Trope “Cora Costa” do Rio de Janeiro, veio a Timbaúba
onde encenaram no palco do Recreios Benjamin a revista: “ Por causa da
Espanhola” e as peças: “ Os dois Sargentos e o Dote” (SUNA, 1992).
O Cine Recreios Benjamin passou
por uma primeira reforma e foi reinaugurado em 07 de Setembro de 1924,
posteriormente em 1926 foi efetuada uma nova reforma. Suas dimensões de palco
são assentadas no tamanho do Teatro Santa Isabel da capital pernambucana; sua
estrutura é composta de colunas de metal artisticamente trabalhadas, servindo
de apoio a cobertura; conta com um fosso para orquestra e oito camarins para
atores, sua fachada de inspiração eclética, ostenta cinco largas pontas
protegidas por um alpendre. (REVISTA DO
CENTENÁRIO, 1982)
No primeiro ano de funcionamento
houve 306 sessões, e frequentaram o Cine Teatro Recreios Benjamin, para
assistirem filmes, peças, operetas e musicais, 55.787 espectadores. As
exibições cinematográficas aconteciam diariamente, interrompendo-se apenas para
as temporadas teatrais. Exibiam-se filmes como: “Tapete Sagrado, Judeu Errante,
Mais forte que o ódio é o amor, Estrada proibida e Rapariga a La mode”, com
Charles Chaplin, fazendo grande sucesso. (REVISTA BANCO NO NORDESTE, 1983)
A
partir de 1925, houve um progresso significativo na produção cinematográfica nacional
(MIUCCI, 2009). Contudo o Cine contava com apresentações cinematográficas de
diversos filmes internacionais europeus e norte-americanos.
Isnar
Moura[1],
escrevendo o artigo “Timbaúba na Saudade” (ACIAT, 1987, p. 21) descreve:
“a sua lotação,
podendo acolher milhares de expectadores. Tendo ainda o privilégio de
apresentar programa diferente cada noite. Assim os melhores filmes passados em
Recife – europeus e norte – americanos, eram vistos por Timbaubenses
freqüentadores da casa.”
Nos
meados de 1926, foram apresentados vários espetáculos pelo “GRUPO ROSAS”,
constituído por alunos da Professora Ana Eufrásia[2],
em maio de 1928, exibiu-se o “QUARTETO MUSICAL DE GOIANA”, com pianista recém
chegado de Paris, em novembro do mesmo ano a “TUNA PORTUGUESA” do Recife, nos
anos de 1929 a
1933 não encontra-se registros das apresentações, contudo nesse período não
ocorriam interrupção nas programações ora teatro, ora filmes e até mesmo
bailes. Já em 1934 foi encenado o drama: “BEIJO DE JUDAS”, com integrantes do
Centro Dramático de Timbaúba, o qual era constituído por Jovens da sociedade
local. No mesmo ano a comédia: “O BOMBOZINHO” foi apresentado pelo Centro
Dramático de Viriato Correia. De 1935 a 1937, outro período
que não se sabe ao certo quais foram as programações, porém já em 1938 foi
apresentada a peça “EVA NA POLÍTICA”, pelo Centro Dramático Valdemar de
Oliveira, no ano seguinte a comédia “COMPRA-SE UM MARIDO” de José Wanderley. (SUNA,
1992)
O
Tradicional Colégio Normal Santa Maria, fundado em 1938 por freiras alemãs,
utilizava o Cine Teatro Recreios Benjamin para uma infinidade de eventos
escolares inclusive as suas formaturas. Como nos afirma Costa (2003, 152.):
“As alunas
consideravam uma importante singular, porque apresentavam peças com instrumentos,
dramatizações, músicas e danças no Cine Teatro Recreios Benjamin, com público
pagante. Havia polcas, cantigas e danças de Portugal, marchas, sonatas, coros
orfeônicos escolares, partituras de autores alemães...”
Para
o teatro, a alunas do Colégio Normal Santa Maria apresentavam peças como
“Theatro Infantil”, composta por versos do Prof. Américo G. Costa, com música
de Francisco, “Sangue que Ora”, em três atos “Ondas do Danúbio Azul”; “O
Gazeteiro”, “Os Morangos” em 2 atos, entre outras. Algumas apresentações para
público pagante, a arrecadação era destinadas a obras de caridade ou para as
missões cristãs católicas. (COSTA, 2003)
Em
14 de fevereiro de 1943, estreou-se a comédia “A DITADURA” de Paulo Guimarães,
no mesmo ano “TEM DE CASAR, CASA!” de Waldemar de Oliveira, posteriormente em
1947 ocorre a encenação da cômica “A CIGANA ME ENGANOU”, de Paulo Magalhães e
no inicio da década de 1950, apresentam-se as Companhias de Procópio Ferreira e
Barreto Júnior. (SUNA, 1992)
Já
no final da década 1950 se inicia o período de declínio de espetáculos teatrais,
posteriormente este passou a limitar-se apenas a apresentação de filmes de
baixa qualidade, no entanto estes gêneros atraiam um vasto público de camadas
mais populares da sociedade.
Nos
anos 70, o Cine Teatro Recreios Benjamin passou pela sua última reforma. Foram
instalados novos projetores, substituídos os bancos por cadeiras, e a
substituição da tela de projeção por outra de maiores dimensões e construído o
piso em declive para dar maior visibilidade aos espectadores, (em razão do piso não ser mais nivelado,
deixou-se de ocorrer os bailes que eram realizados em suas dependências), porém
as reformas não alteraram a sua arquitetura original. (REVISTA DO CENTENÁRIO,
1982) Ainda na década de 1970, as apresentações cinematográficas que se
constituíam no período as únicas apresentações no Cine Teatro Recreios Benjamin
ganharam a concorrência de outros tipos de entretenimento como os programas
televisivos.
O Cine
Teatro Recreios Benjamin consagrou-se como local de aglomeração de indivíduos
interessados em teatro música, encontros dançantes e recreativos, de
conferências literárias e ainda de movimentos filantrópicos e espetáculos beneficentes.
O mesmo marcou profundamente várias gerações por haver concentrado uma vivência
cultural, passando a ser considerado com um bem de valor coletivo, sendo até
apelidado carinhosamente pelos timbaubenses como “O Cacareco”.
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[1]
Professora, escritora, jornalista, poetiza e pesquisadora educacional. Manteve
coluna nos seguintes jornais: Jornal do Comércio, Folha da Manhã e Diário da
Noite.
[2]
Professora, que educou várias gerações timbaubenses, o seu nome esta eternizado
em Timbaúba. Em sua homenagem existe uma escola estadual que carrega o seu
nome. [2] Professora,
escritora, jornalista, poetiza e pesquisadora educacional. Manteve coluna nos
seguintes jornais: Jornal do Comércio, Folha da Manhã e Diário da Noite.
Um comentário:
Todos os timbaubenses, de nascimento ou por adoção, precisam dar a sua contribuição para a restauração do velho "Cacareco".
-Selmo Campos- Recife-PE
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