Vem e vomita,
a lágrima contida,
o gesto mutilado,
a carícia perdida,
o grito anulado...
E de costas para o que já não é,
abraça toda esta claridade.
Escrevi Canto de Verão, o poema acima, há muitos anos, um conselho do Silêncio e do Vento para mim que permanece atual no contexto ímpar dos meus sentimentos.
Vem e vomita as emoções inacabadas, dizia o Vento e o Silêncio aos meus ouvidos naquele dezembro de 1984.
E desde então, quando canto o meu Canto de Verão, ouço os aplausos da claridade que lá fora me espera.
E desde então, quando canto o meu Canto de Verão, ouço os aplausos da claridade que lá fora me espera.
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Timbaúba-PE, no 19º dia de 2013.
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Um comentário:
Este é, dos poemas de Daslan, o meu favorito, deveria ser tão famoso quanto os poemas dos maiores poetas que a humanidade já conheceu.
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