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SEJA BEM-VINDO ! SEJA BEM-VINDA! VOCÊ ESTÁ NO BLOG PASSARELA CULTURAL, cujas postagens, na maioria das vezes, são postadas aos sábados e domingos. Nossa trajetória começou em 02/07/2004, com o nome de Timbaconexão, como coluna sociocultural do extinto site de entretenimento Timbafest. Em 12/10/2007, Timbaconexão migrou para blog com o nome de PASSARELA CULTURAL, quando teve início a contagem de visitas. ***** Editor: DASLAN MELO LIMA - Timbaúba, Pernambuco, Brasil. ***** Contatos : (81) 9-9612.0904 (Tim / WhatsApp). E-mail: daslanlima@gmail.com

sábado, 12 de novembro de 2011

CRÔNICAS DE DASLAN MELO LIMA

COMETAM AMOR

Daslan Melo Lima


... Eu quero me enrolar nos teus cabelos,
abraçar teu corpo inteiro,
  morrer de amor, de amor me perder...
      Quando a canção “Moça”, na interpretação de Wando, explodiu nas paradas de sucesso de todo o Brasil, eu vivia mais uma das mil paixões platônicas que inundaram a minha vida. Fiquei triste com a morte dele, ocorrida na quarta-feira, 08, da mesma forma como fiquei triste quando partiram outros cantores românticos populares como Altemar Dutra, Alcides Gerardi, Anísio Silva, Nélson Gonçalves, Núbia Lafayette, Waldick Soriano...
     A propósito, outro dia,  um jovem leitor de PASSARELA CULTURAL perguntou-me o porquê de eu gostar de falar de coisas passadas em minhas crônicas.  Na condição de romântico assumido e sentimental incorrigível, vou responder agora com um trecho de outra música do Wando:
...Talvez hoje vocês me julguem assim,
um cara cansado, velho, mas não é nada disso.
 A verdade é que eu gosto de retornar  às minhas coisas antigas
 porque elas me fazem muito bem.
E vou dar um conselho pra vocês:
Cometam amor porque amor faz bem, ao espírito, ao coração...

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 VERÃO COM CARA DE INVERNO

Daslan Melo Lima

            
          A bela foto acima, clicada por Alexandre Gondim/JC Imagem, ilustrou a matéria "Verão com cara de inverno", na primeira página do caderno Cidades, do Jornal do Commercio, Recife, edição de 24/01/2012. Um poema em forma de foto, mostrando o casario da Rua da Aurora e o Rio Capibaribe repleto de baronesas.
        Durante quatro anos da minha vida, a Rua da Aurora e o Rio Capibaribe foram testemunhas de alguns dos meus sonhos mais sonhados, quando eu passava para estudar no tradicional Ginásio Pernambucano. Eu estava no verão da minha vida, mas era um verão que muitas vezes ficava com cara de inverno, quando, confuso  e preocupado com que o futuro me reservava, sentava-me  às margens do Capibaribe sonhando com um verão permanente em minh'alma. 
       Na maturidade das nossas vidas podemos entender melhor as sábias lições da natureza. Verão e inverno dentro de nós. Verão e inverno fora de nós. Nem tudo é verão, canta o céu quando a chuva cai. Nem tudo é inverno, canta o céu quando o sol sai. 
       Assim Seja ! 

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 AI SE EU TE PEGO

Daslan Melo Lima

Nossa! Nossa! / Assim você me mata!  / Ai se eu te pego! / Ai, ai, se eu te pego! / Delícia! Delícia! / Assim você me mata! / Ai se eu te pego! / Ai, ai, se eu te pego!

      Peço perdão aos meus leitores mais conservadores, mas confesso que gosto da sensualidade que emana dos versos dessa música que atravessou as fronteiras brasileiras através da voz de Michel Teló. Os jovens de  hoje desconhecem a repressão sofrida pelos rapazes e moças da minha geração. Na minha juventude, garotos e garotas, principalmente os meninos, tinham de se policiar a todo momento, pois bastava um rebolado sutil, um leve balançar de quadris, para sermos estigmatizados como integrantes da juventude transviada.

Nossa! Nossa! / Assim você me mata!  / Ai se eu te pego! / Ai, ai, se eu te pego! /

                 Acredito que “Ai se eu te pego” vai ser uma das músicas mais tocadas do carnaval deste ano. Espero ouvi-la nos poucos e selecionados focos de folia em que irei comparecer, a fim de, com sabedoria, permitir que o garoto tímido que um dia eu fui entre na sintonia de outra realidade. Distanciado dos amores impossíveis e proibidos de ontem, e aberto para viver com equilíbrio os amores possíveis e permitidos de hoje, cantarei e dancarei a música do Michel Tolé.     

 Delícia! Delícia! / Assim você me mata! / Ai se eu te pego! / Ai, ai, se eu te pego!

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 DIANTE DO PORTO DE CABEDELO

Daslan Melo Lima


       Sou um homem de poucas viagens pelo Planeta Terra.  Sou um homem de muitas viagens para dentro de mim. 



      Diante do Porto de Cabedelo, Paraíba, tenho plena consciência que não preciso de nenhum navio. Os meus pensamentos podem me levar para qualquer mar. Estou preparado para administrar as tempestades dos meus mares interiores. 

    Aprendi a equilibrar a minha embarcação e sigo em frente, eterno aprendiz em todos os portos que Deus colocar na minha rota.
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Cabedelo-PB, janeiro de 2012.

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VELHO ANO NOVO

Daslan Melo Lima
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               Final de 2011. Sensação de algo morrendo em mim e ao redor de mim. 
Talvez seja por conta da última folha de dezembro que logo mais destacarei do calendário.
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               Final de 2011. Sensação de algo nascendo ao redor de mim. Talvez seja a vibração positiva do vento, ou os anjos invisíveis que estão dançando para saudar o novo ano.
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                Final de 2011. Morro um pouco com ele, como tantas vezes morri nos finais dos anos que se foram, para sempre se foram. 
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                 Final de 2011. Renascerei um pouco em 2012, como tantas vezes renasci nos inícios dos anos que se foram, para sempre se foram.
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ALGUMAS LÁGRIMAS CONTENTES

Daslan Melo Lima

          Ganhei vários presentes de Natal, entre eles um do meu amigo Dido Borges, de São Vicente Férrer-PE, um  cd de Clara Nunes (1942-1983), reprodução do vinil Claridade, de 1975, que tem a canção "Que Seja Bem Feliz", do Cartola (1908-1980). 

Se bom pra você for, / pode partir, amor. / E que seja feliz / e muito bem feliz. /// Que Deus e a natureza, / as aves nos seus ninhos, / as flores pela estrada / perfumem todos os caminhos.  /// Eu aqui ficarei. / Por você rezarei / todas as tardes /ao bater Ave-Maria. /// Que seja bem feliz / e leve-me na mente. / Que cresçam suas glórias / e as minhas lágrimas contentes.

         Muito mais que poesia, a canção é uma verdadeira oração. Imagine você saber que está perdendo um grande amor e, no lugar de ficar desesperado, pede  a Deus para que ele seja feliz e muito bem feliz.

      Um pouco de melancolia teima em se instalar em nossos corações nestas festividades de Natal e Ano Novo. Se isso acontecer, devido a certo alguém que um dia se foi, qualquer que tenha sido a circunstância, imagine que ele esteja feliz. Reze. Imagine que ele tem você na mente. Reze, peça a Deus que cresça suas glórias, ponha um sorriso no rosto e deixe escapar algumas lágrimas contentes.
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Timbaúba-PE, antevéspera do Natal de 2011
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Ouça Clara Nunes interpretando “Que seja bem feliz”,     http://www.youtube.com/watch?v=ZDUK_h5lDk4

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 UM PRESENTE DE NATAL PARA ROSA CALDAS

Daslan Melo Lima

          Lembro-me de um dezembro de um tempo que se foi, para sempre se foi.  Minha prima Rosa (Maria Rosângela Silva Caldas) chegou à minha casa e pediu-me que lhe desse de presente um livro infantil que fazia parte da minha coleção de publicações infantis. Tratava-se de Lady, de Walt Disney, que falava de uma linda cachorrinha rica, uma dama  que se apaixonava por Travesso, um vira-lata, um vagabundo. Eu gostava muito da Rosa, mas era incapaz de desfazer-me daquele livro mágico que tanto combinava com o Daslan-menino, romântico e sonhador.


 
        
          Na semana passada, encontrei em um “sebo” do Recife, um exemplar idêntico de Lady. Comprei o livro e enviei  ontem pelos Correios para a minha prima Rosa, que continua morando em São José da Laje-AL, a Princesa das  Fronteiras.

 

         Gostaria de viajar com o pensamento, acompanhado do silêncio e do vento, para estar ao lado de Rosa quando ela abrir o envelope, a fim de  testemunhar sua emoção. Mas  estarei aqui em Timbaúba-PE, a Princesa Serrana, relendo o meu exemplar de Lady no dia de Natal, para atender aos insistentes pedidos da criança que um dia fui.

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Timbaúba-PE, no 16º dia de dezembro de 2011, a um passo do Natal.

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IRMÃ VIDA, IRMÃ MORTE

Daslan Melo Lima

          Gosto muito da história de São Francisco de Assis (1182-1226) e do seu Cântico do Sol, onde ele trata todas as coisas por irmãs: Irmã Terra, Irmã Lua, Irmão Fogo...


          No Alto do Cruzeiro, em Macaparana, Pernambuco, na companhia do Irmão Sol e do Irmão Vento, sinto-me tão leve que tenho a impressão que posso voar como minhas Irmãs Aves.
             Ao lado do Irmão Silêncio, mergulho em mim caminhando lentamente ao redor da Capela dedicada ao Irmão São Francisco de Assis. As Irmãs Nuvens  são testemunhas das mil falhas que tenho como ser humano, mas também são testemunhas que todos os dias peço a DEUS para que Ele me faça um instrumento de sua Paz.
                     
                             E assim, após renovar minha alma de Esperança e Fé,  estendo minhas mãos à Irmã Vida, consciente que um dia estenderei minhas mãos à Irmã Morte, rumo a uma nova missão em outra dimensão.
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EU NÃO VIREI MACACO


Daslan Melo Lima

          “Dizem que em sessenta nego vai virar macaco! / Olham vejam só que grande confusão! " Assim começava o frevo pernambucano “Operação Macaco” , de Nelson Ferreira e Sebastião Lopes, na interpretação de Nerize Paiva, muito tocado nas rádios durante um carnaval da minha infância alagoana em São José da Laje. Comentava-se que um “profeta” americano teria dito que quando chegasse o ano de 1960 todos os negros virariam macacos. Se fosse hoje, um assunto desse não teria credibilidade alguma na mídia, assim como a música, politicamente incorreta, jamais seria gravada.
          Meu pai, filho de uma negra com um homem branco, era mulato. Minha mãe era branca, filha de uma morena com um louro de olhos azuis. Meu pai era sapateiro e minha avó paterna ganhava a vida carregando lata d’água na cabeça, enquanto minha mãe vinha de uma família de melhores condições financeiras. Lembro-me de ter ouvido meu pai dizer a minha mãe: “Daslan é estudioso, mas a cor da pele vai atrapalhar a vida dele. Se ele fosse mais claro, ou se fossemos ricos, a história seria diferente.”
           Em São José da Laje havia duas famílias afrodescendentes ricas, os Martins e os Bernardo, pessoas finas que gozavam de grande prestígio na sociedade local. Dois integrantes de ambas as famílias foram colegas meus no Ginásio São José, José Bernardo e Antonieta Martins. Por parte dos meus companheiros de estudo, não sofri discriminação por causa da cor da minha pele, embora me sentisse inferior, por conta da precária condição econômica dos meus pais. Outra coisa, soava estranho ouvir expressões assim: Ele é um negro de alma branca... Negro quando não caga na entrada solta um peido na saída... A coisa está preta...
          Voltando ao frevo “Operação Macaco”, eis a letra completa da música: Dizem que em 60 nego vai virar macaco. / Ora vejam só que grande confusão. / Se for verdade essa Operação Macaco, / penca de banana vai custar um milhão. /// Quem mata um gato tem sete anos de azar. / Tem nego como o diabo fazendo tchuitchui. / Se for verdade o que diz o profeta, / o que seria de Pelé ou do Didi?/ Nego é gente igual a gente, / muito preto existe pra ninguém botar defeito. / Profeta toma jeito, / cuidado com a negrada, / se ela te pega vai dizendo, olha a papada.
          Os tempos mudaram. Barack Obama é negro e é presidente dos Estados Unidos. Leila Lopes, Miss Angola,  é negra e é Miss Universo.  Não sei até que ponto a cor da minha pele me fez perder algumas oportunidades, mas consegui o meu lugar ao sol. No entanto, o menino que um dia eu fui não esquece das lágrimas que derramava quando certa pessoa  gracejava:  “Lá vem ele ! O  rabo dele já está saindo! Daqui a uns dias,  ele vai virar macaco! “ 
            Na semana em que se celebra a consciência negra, o menino que um dia eu fui dar as mãos ao vento, olha para o céu, agradece a DEUS pelos encontros e desencontros da caminhada  e grita em silêncio: Que bom que tudo isso faz parte do passado ! Que bom que eu não virei macaco!

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DÚVIDAS E PROMESSAS DE AMOR

Daslan Melo Lima

          Eu tinha onze anos de idade quando mergulhei pela primeira vez em um poema romântico. Uma senhora trouxe um par de sapatos para  meu pai consertar embrulhado em folhas de uma revista e numa delas havia um pequeno poema chamado DÚVIDA, de autor desconhecido, que li e reli inúmeras vezes. 

  Estou ficando com medo / de que este nosso brinquedo / não seja simples assim. /// Junto a ti só te vejo / longe de te só revejo / as horas ainda sem fim. /// E se te vejo não rias / eu penso noites e dias / se também pensas em mim.

        Há dez anos, inspirado nos mistérios do amor-desamor, da ilusão-desilusão e dos encontros-desencontros, criei o poema chamado DÚVIDAS E PROMESSAS DE AMOR.

          Há mil dúvidas no ar / (Nem só as certezas pairam no  ar ) / Era verão de um tempo que se foi / (ou seria inverno de um tempo que não se foi?)  /// O menino que um dia eu fui /  (Será que um dia deixei mesmo de ser menino?) / ao folhear uma revista mergulhou  na beleza de um poema de amor. /// Há mil certezas no ar / (Nem só as dúvidas pairam no ar ) / É verão de um ano que também se permite ser inverno. / O homem que sou ( sem nunca deixar de ser  o menino que fui ) / ainda mergulha naquele poema decorado na infância / E embora nas tardes cinzas sinta a dor do desamor / abraça as manhãs ensolaradas que trazem dúvidas (e promessas) de amor.  

          A um passo de um novo ano, permito-me mergulhar nas dúvidas da caminhada e emergir de braços dados com as promessas que o amor ofereçe.

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Timbaúba-PE, no último sábado de novembro de 2011. 
         

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A ROSA DO AMOR


Daslan Melo Lima


          Por pudor, formação religiosa, temperamento ou bloqueios, há quem levante um muro altíssimo entre o amor e o prazer. O primeiro é visto como algo celeste, superior... O segundo como um sentimento terreno, inferior...  Mas ambos podem dividir o mesmo espaço. 
       Omar Khayam (1050-1123), poeta e astrônomo persa, disse um dia: “Se enxertaste em teu coração a rosa do amor, tua vida não foi inútil, quer tenhas buscado ouvir a voz de Deus, quer tenhas, sorridente, empunhado a taça do prazer.”  
         Não podemos sentir culpa se em certas ocasiões o prazer transborda em nossas taças, desde que a rosa do amor floresça em nossos corações. Quando o amor norteia nossas ações, não brincamos com os sentimentos de ninguém.  Quando o amor norteia nossas ações, as ciladas da paixão passam distante dos nossos corações. 
       Só uma coisa importa ao término da nossa missão no planeta Terra: ouvir um coral de anjos invisíveis cantar que nossas vidas não foram inúteis. 

         Assim Seja!
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Timbaúba-PE, no primeiro sábado do último mês de 2011.
                                                  
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 QUE SEJAS FELIZ, FELIZ, FELIZ...

Daslan Melo Lima

          Não há dúvida alguma de que é muito sofrido o término de uma relação amorosa.  É complicado quando não se tem estrutura emocional para encarar o fim de um relacionamento, onde as pessoas assistem o naufrágio dos sentimentos e dos sonhos envolvidos. E pior quando os dois ou um dos dois torna público as particularidades do casal e as ofensas mútuas chegam à justiça e à imprensa. 
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          Acho bonito quando as pessoas rompem uma relação de forma civilizada. A paixão acaba, o amor acaba, mas a amizade permanece. Quem expressou isso muito bem, através de "Que Sejas Feliz", uma música linda gravada por Carlos Alberto, foi a compositora mexicana Consuelo Velasquez (1924-2005).
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          Que sejas feliz, feliz, feliz... / É tudo o que peço em nossa despedida. / Não pode ser depois de haver te amado tanto. / Assim são essas coisas tão estranhas desta vida. /// Sempre irás contar comigo. / Que importa se chegou o fim do nosso amor. / Ficamos como amigos. / E em vez de despedirmos com rancores e com pranto, / Eu que te amei tanto, quero que sejas feliz, feliz, feliz...
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         Um dia um alguém disse para mim: “Valeu o tempo que passei com você, mas por força das circuntãncias é melhor pararmos por aqui.” Apesar do pranto que ameaçou cair dos meus olhos, pedi a DEUS em silêncio unicamente uma coisa : que dissipasse o rancor que ameçava se instalar em minh'alma. Os anjos invisíveis ao meu redor ajudaram-me a não compactuar com a raiva, o ódio e o rancor, sentimentos negativos e destruidores. Apertei a mão daquele alguém e com um sorriso nos olhos falei com toda sinceridade: “Quero que sejas feliz, feliz, feliz...”
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3 comentários:

Dido Borges disse...

Daslan,
esse texto me fez lembrar de Clara Nunes e sua interpretação para uma linda canção do Mestre Cartola:

Que Seja Bem Feliz (Cartola)

Se bom pra você for
Pode partir amor
E que seja feliz
Muito bem feliz

Que Deus e a natureza
as aves nos seus ninhos
as flores pela estrada
perfume todos os caminhos

Eu aqui ficarei
por você rezarei
todas as tardes
ao bater Ave Maria

Que seja bem feliz
E leve-me na mente
que cresçam suas glórias
e minhas lágrimas contentes

Abraço vicentino,

Dido Borges
didoborges@yahoo.com.br

DASLAN MELO LIMA disse...

E-mail enviado pelo jornalista Muciolo Ferreira, via-email
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Que sejas feliz, feliz,feliz...

Eis ai um belo comentário neste novembro de tantas emoções e saudosismos de minha parte. Lembranças da minha irmã Madalena, do meu pai Amarino, que partiram justamente num novembro para um outro plano de vida. A primeira e única irmã cumpriu sua missão no dia 5 de novembro no finalzinho dos anos 80. E o patriarca da Família Teixeira que casou com uma Ferreira, se foi na metade dos anos 70.

Essa crônica do poeta-jornalista Daslan é para refletir e lembrar sempre que nada é para sempre, mas que a cada partida aparece um novo tempo. E que o mais importante na vida é nunca fechar o coração, mas deixá-lo sempre aberto a novas possiblidades.

Uma boa semana a todos os leitores da Passarela Cultural.

Muciolo Ferreira
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Anônimo disse...

Daslan.
Tive um relacionamento curto com uma garota em 1987. Mas depois que acabou, ficou uma grande amizade. Sei que por ironia do destino perdi o meu grande amor, mas pelo menos a amizade dela tenho e me orgulho da mesma.

Abs.
Paulo Alex
Eterno apaixonado pela vida e por Timbauba.