Daslan Melo Lima
Parece até que o ano de 2004 foi ontem. O telefone tocou numa manhã ensolarada. Era a
voz do meu amigo Dido Borges dizendo: “Bom dia, Daslan! O Roberto Macêdo fez
contato comigo. Ele vai reunir depoimentos de missólogos para postar no seu
site Miss News, dentro das homenagens aos 50 anos do concurso Miss Brasil. Indiquei o seu
nome.” Dias depois, Roberto Macêdo telefonou para mim e fiquei motivado a elaborar uma crônica falando de como começou
a minha paixão pelas Misses. Dei a ela o título de MINHA MISS INESQUECÍVEL. A matéria foi postada no site do Roberto, fez sucesso, e outras se sucederam naquele 2004, todas veiculadas no Miss News e transcritas por missólogos para outros sites especializados.
E agora, com vocês, com alguns ajustes, aquela que foi a minha primeira crônica sobre Misses.
E agora, com vocês, com alguns ajustes, aquela que foi a minha primeira crônica sobre Misses.
MINHA MISS INESQUECÍVEL
São José
da Laje, interior de Alagoas, nordeste do Brasil, 1961. “Este ano parece que
não vai ter misses. O Presidente Jânio Quadros quer acabar com os concursos”,
dizia desconsolada e revoltada uma vizinha. Pela primeira vez eu ouvia alguém
pronunciar este nome mágico: miss.
São José da Laje, interior de Alagoas, nordeste do Brasil, 1962. Estou no prédio comercial da Tia Soledade e ela está absorvida com a leitura da revista O Cruzeiro. Ao seu lado, outras pessoas observam. Minha tia diz: “Não gostei muito dela”. Alguém comenta: “Eu gostei”. Outra opina: “A do ano passado era mais bonita”. Aproximei-me e quis saber que história era aquela. O assunto era a moça da capa, Maria Olívia Rebouças Cavalcanti, Miss Brasil, baiana de Itabuna, 1m72cm de altura, 59 Kg, 91cm de busto e quadris, 60cm de cintura e 56cm de coxa, posando na escadaria da Igreja do Santíssimo Sacramento do Passo e no Cais dos Saveiros.
A
partir daí, a imagem da bela Miss Brasil 1962 passou a ocupar todos os meus
pensamentos. Com Maria Olívia, minha namorada inacessível, teve início minha
compulsão para acompanhar os concursos e colecionar reportagens sobre as
misses. Inexistiam aparelhos de televisão na minha pequena cidade natal. O tempo corria lento. As notícias vinham pelo
rádio como se fossem acontecimentos ocorridos em outras dimensões. Tudo tão
longe... Tudo tão devagar... Todo um
clima predispondo à introspecção, ao sonho, à fantasia, à poesia e ao romantismo.
E foi com muita ansiedade envolvida em sonho, fantasia, poesia e romantismo que
fiquei aguardando chegar na casa da minha tia aquela preciosidade chamada O
Cruzeiro com a cobertura completa do concurso Miss Universo. E ali estava minha
deusa, quinta colocada em Miami Beach, entre as mulheres mais belas do mundo:
Helen Lyu (Miss República da China, quarto lugar), Aulikki Jarvinen (Miss
Finlândia, terceiro lugar), Ann Geirsdottir (Miss Islândia, segundo lugar) e Norma Beatrice Nolan (Miss
Argentina, primeiro lugar).
No meu interesse compulsivo por tudo aquilo que se referia às misses, eu nem percebia que aquelas moças maravilhosas, de sorrisos lindos e plásticas harmoniosas emolduradas pelos maiôs Catalina, eram de carne e osso. Só caí na realidade quando despertei para três fatos envolvendo as três finalistas do Miss Brasil-62. Ei-los, pela ordem dos acontecimentos:
1 - O casamento precipitado de Vera Lúcia Saba, Miss Guanabara, terceira colocada. Mineira de nascimento, após participar do concurso Miss Mundo em Londres (vencido por Catherine Lodders, Miss Holanda), Vera esteve no Líbano e, num típico caso de amor à primeira vista, casou-se com o cabeleireiro Georges Kour. O Brasil inteiro foi pego de surpresa com aquele repentino casamento. Ninguém conseguia entender como a Miss Brasil número 3, trocava seu cobiçado título por um estrangeiro desconhecido.
2 – A notícia de que a minha paixão platônica, Maria Olívia, ia casar.Após passar a faixa de Miss Brasil para a gaúcha Ieda Maria Vargas, Olívia acompanhou sua sucessora a uma festa e lá conheceu o fazendeiro paulista Olavo de Almeida Pereira Cordis, que estudava Direito no Rio de Janeiro. Em pouco tempo, namorou e noivou.
O Top 3 do Miss Brasil 1962. Da esquerda para a direita: Julieta Strauss, Miss São Paulo, 2º lugar; Maria Olívia Rebouças Cavalcanti, Miss Bahia, 1º; e Vera Lúcia Saba, Miss Guanabara, 3º lugar.
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O Top 5 do Miss Universo 1962. Da esquerda para a direita: Maria Olívia Rebouças Cavalcanti, Miss Brasil, 5º lugar; Aulikki Jarvinen, Miss Finlândia, 3º; Norma Nolan, Miss Argentina, 1º; Ann Geirsdottir, Miss Islândia, 2º; e Helen Lyu, Miss China, 4º lugar. No meu interesse compulsivo por tudo aquilo que se referia às misses, eu nem percebia que aquelas moças maravilhosas, de sorrisos lindos e plásticas harmoniosas emolduradas pelos maiôs Catalina, eram de carne e osso. Só caí na realidade quando despertei para três fatos envolvendo as três finalistas do Miss Brasil-62. Ei-los, pela ordem dos acontecimentos:
1 - O casamento precipitado de Vera Lúcia Saba, Miss Guanabara, terceira colocada. Mineira de nascimento, após participar do concurso Miss Mundo em Londres (vencido por Catherine Lodders, Miss Holanda), Vera esteve no Líbano e, num típico caso de amor à primeira vista, casou-se com o cabeleireiro Georges Kour. O Brasil inteiro foi pego de surpresa com aquele repentino casamento. Ninguém conseguia entender como a Miss Brasil número 3, trocava seu cobiçado título por um estrangeiro desconhecido.
2 – A notícia de que a minha paixão platônica, Maria Olívia, ia casar.Após passar a faixa de Miss Brasil para a gaúcha Ieda Maria Vargas, Olívia acompanhou sua sucessora a uma festa e lá conheceu o fazendeiro paulista Olavo de Almeida Pereira Cordis, que estudava Direito no Rio de Janeiro. Em pouco tempo, namorou e noivou.
Maria Olívia e Olavo de Almeida Pereira Cordis |
3 - O acidente de automóvel sofrido por Julieta Strauss. Carioca de nascimento, Julieta Strauss, Miss São Paulo, que havia encantado os americanos com seu inglês no concurso Miss Beleza Internacional em Long Beach (vencido por Tânia Verstak, Miss Austrália), desconversava quando o assunto era amor. Ela dirigia seu próprio automóvel quando aconteceu o acidente, batendo em uma árvore. Machucou-se bastante, mas sua beleza não foi afetada. Com um certo ar de Romy Schneider (a “Sissi” do cinema) gostava de dizer: “Casar é fácil. Casar bem e por amor é que é difícil”.
Timbaúba,
interior de Pernambuco, nordeste do Brasil, 2004. Reflexões sobre os anos 60,
memórias da infância, quando eu não me dava conta de que estava sendo
testemunha de uma década que deixou marcas inapagáveis: o muro de Berlim; a
inauguração de Brasília; a renúncia de Jânio Quadros; o golpe militar; os
títulos de Miss Universo conquistados por Ieda Maria Vargas e Martha Vasconcellos;
o bicampeonato mundial de futebol; o movimento musical da Jovem Guarda; os
festivais de música popular; a guerra do Vietnam; o assassinato de John Kennedy; a minissaia; o sucesso dos Beatles
e dos Rolling Stones; a descoberta do vírus do câncer ;o suicídio de Marylin
Monroe e os filmes “O Pagador de Promessas” e “A Noviça
Rebelde”.
Nos anos 60, eu nem sonhava de que um dia estaria
na frente de duas coisas fantásticas chamada computador e internet, evocando
imagens tão distantes e tão presentes como a da Tia Soledade, uma missóloga que
não sabia que o era, até porque naquele tempo ninguém ouvia pronunciar esta
palavra.
Maria Olívia na escadaria da Igreja do Santíssimo Sacramento do Passo, Salvador-BA
Nos anos 60, eu nem tinha consciência da
importância histórica de ser testemunha do tempo áureo dos concursos de misses
e que daquela época conservaria como ícone a bela imagem de uma moça posando
na escadaria da Igreja do Santíssimo Sacramento do Passo e no Cais dos Saveiros. A bela imagem da
Miss Brasil 1962, Maria Olívia Rebouças Cavalcanti, minha primeira deusa, minha
miss inesquecível, meu primeiro referencial de glamour de um planeta (e de um
universo) cujas misses dão ao mesmo um sentido especial, muito especial.
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Crédito das imagens:revistas O Cruzeiro e Manchete
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19/06/2010,
Sessão Nostalgia, Maria Olivia Rebouças Cavalcanti e Gilmar dos Santos Neves, a Miss
Brasil e a “Miss” Copa do Mundo 1962.
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Abaixo, os links de acesso a três Sessões Nostalgia dedicadas a Maria Olívia:
16/05/2009, Sessão Nostalgia-Maria Olívia, Vale a
Pena Ser Miss,
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19/06/2010,
Sessão Nostalgia, Maria Olivia Rebouças Cavalcanti e Gilmar dos Santos Neves, a Miss
Brasil e a “Miss” Copa do Mundo 1962.
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22/10/2011, Sessão Nostalgia, Maria Olívia Rebouças
Cavalcanti, Miss Brasil 1962, e o carro mais antigo do Brasil,
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15 comentários:
Que memória imbatível, Daslan.
Que generosidade, meu amigo.
Saúde e paz.
Um abraço direto da minha terra, São Vicente Férrer.
Dido Borges
didoborgespe@hotmail.com
Valeu Daslan, obrigado pelo carinho. Você já deveria ter nascido escrevendo, e não apenas a partir de 2004. Juntar palavras, todos juntam, mas ter sentimento para expressar as mensagens da alma é privilégio de poucos. Parabéns por fazer os nossos domingos mais alegres com as suas deliciosas crônicas.
Um abraço desde essa manhã ensolarada na capital baiana,
Roberto
A Bahia sempre nos representou com dignidade nos concursos de beleza internacionais. Lamento o quinto lugar de 1962 para Mara Olívia Rebouças. Mas a louvamos, porque devemos a ela a descoberta e o surgimento de um poeta alagoano da pequenina São José da Laje que aos domingos nos encanta com suas crônicas e relatos antológicos, nostágicos dos concurss de miss. Um forte abraço ao Daslan e ao meu amigo Roberto Macêdo, outro escritor e profundo conhecedor do universo das misses, além de ser um baiano arretado de bom, na melhor acepção desse termo nordestino.
Muciolo Ferreira
Quem ganhou mais com o telefonema que vc recebeu, DASLAN, para postar a sua matéria no MISS NEWS, tenha certeza, fomos nós, admiradores dessas belas mulheres e de um tempo que parece que não volta mais. Parabenizo vc pelo potencial, pelo acervo de fotografias e matérias e pela facilidade que tem em trazer a nós verdadeiros legados, sobretudo, de maneira sensata e de fácil assimilação.
Quanto a MARIA OLIVIA REBOUÇAS, sou até um pouco suspeito pra falar, visto que sou baiano tb, mas o MUCIOLO deixou bem claro no comentário já postado o quão a BAHIA tem contribuído, trazendo belíssimas mulheres para abrilhantar os concursos de Miss Brasil: das eternas MARTA ROCHA (54), MARIA OLÍVIA REBOUÇAS (62) e MARTHA VASCONCELLOS (68) até beldades que não venceram.
Me arrisco até em citar alguns nomes, tais como os de STELLA ROCHA (61),FLORIANAEL PORTELA (66 - in memmorian), VERA GUERREIRO (67 - in memmorian), MARIA ADÉLIA JUNQUEIRA (72), ZAÍDA COSTA (75),JERUSA RIBEIRO (77), LAURA ANGÉLICA (78), CRISTINA MALAGUTTI (84), MORGANA BRASIL (86), VANESSA BLUMENFELD (88), ISACARLA PETRI (94), CHRISTRIANE ANDRADE (96), JULIANA PINA (2006) e GABRIELLA ROCHA (2011).
parabéns por mais este excelente trabalho. Obrigado por tudo.
GENARO OLIVEIRA
Paulo Afonso-BA
Acrescentando ao que já foi dito pelo Genaro Oliveira (a quem agradeço pela referência à minha pessoa) sobre a beleza da mulher baiana, eu sempre digo e comento com meus amigos que foi uma piada a Miss Bahia de 1986, Morgana Brasil, ter perdido o título para a Deise Nunes.
Sei que vão me crucificar, mas é a minha opinião, da qual não retiro uma vírgula. Assim como foi a maior injustiça a Vanessa Magalhães ter perdido para a catarinense em 1988.
Muciolo Ferreira
Em tempo: sou um brasileiro afro-descendente. Portanto, minha opinião sobre o resultado do Miss Brasil de 1986 não se trata de racismo ou preconceito contra Deise Nunes, pessoa que tenho o maior respeito.
Mucíolo,
Parabéns pelos seus comentários corajosos.
Não vejo nada de racismo em seu comentário sobre o Miss Brasil 1986. Racismo é não emitir uma opinião apenas porque a vencedora é negra. Esse patrulhamento não seria um racismo ás avessas?
Um abraço e obrigado pelo carinho,
Roberto
Mucíolo, parabéns pelas palavras, pela coragem em dizer o que sente, o que pensa, com credibilidade e confiança. Concordo plenamente com vc: MORGANA BRASIL em 86 era verdadeiramente a "FADA MORGANA": uma mulher linda, inteligente. Em 1988, nada justifica a vitória da Isabel Beduschi: VANESSA BLUMENFELD era, disparado a melhor. Dizia-se até que a Bahia estava com a nova MARTA ROCHA. O mais difícil foi ter que "engolir" o voto e a desculpa esfarrapada da coreógrafa do Sílvio santos, a Joyce (já falecida), que chegou até a ofender a integridade e a moral da baiana. 1988 definitivamente foi um ano para ser esquecido na história do Miss Brasil. Reforço que não qualquer indício de preconceito no seu comentário, muito pelo contrário, você o fez de forma natural, espontânea e coerente. Abraços! (Genaro Oliveira)
apesar de eu achar uma ds maiores injustiças a não eleição de Geórgia Quental,q(que poderia ser a MU daquele ano), a MB 62 está em sua melhor foto no top 5 do MU.
Agora,darem o título à argentina,é de doer!
Essa Miss China foi questionada quanto à sua sexualidade: em reportagem de revista, na década 60, pensava-se que era travesti.
Lembro do casamento de Vera Lúcia e o bafafá que deu. Ainda se curtia a eleição de Yeda no MU e Ângela Vasconcellos (lindíssima) continua sendo minha MB favorita.
Abraços,Japão
Corrigindo: a chinesa ,que talvez fosse travesti,era de 1954... Segundo informações que chegaram aos meus ouvidos; talvez por isso,não apareça na relação das candidatas em tal ano.Criança,naquela época dificilmente tinha acesso à revista de adulto...
Acho que cada um tem o direito de opinar e, muitas vezes passa por racista ou preconceituoso (em relação aos policiais missólogos de plantão). Achei o MB 86 fraquíssimo como tantos outros.Depois,revendo fotos,vi a pernambucana linda,que talvez pelo corpo,tenha perdido lugar na final;o rosto,é dos mais lindos do MB.A matogrossense que ficou entre as 3 parece mais bonita ao menos em fotogenia . Deise é linda; mas, mesmo,depois de eleita;o que acontece,em geral com as misses brasileiras.
De toda forma,sou pela diversidade.Eleger um tipo diferente,é sempre bom.Às vezes,a diferença da beleza não é tão grande assim.Mas,entre Vanessa(88) e Bianca Rocha,sou mais a Bianca,que era minha MB naquele ano;a paraibana em 2º , preferida do público.Em 88 preferia ES e RN;Miss PE perdeu pelo extremo nervosismo.Este ano já elegi a minha MBU:Paraíba.
Abraços,Japão
As misses da Bahia, na maioria das vezes, são muito bonitas. Não entendo porque elas não ganham mais o concurso nacional. É público e notorio a injustiça sofrida pela Vanessa em 88. Ninguem conseguia acreditar na vitoria da catarinense. Em 2011 eu torcia para a Bahia, que ficou em 2º e a Amazonas, que ficou em 5º, e na minha opinião, foi a melhor na pergunta final. Mais uma vez o título foi para candidata que poucos esperavam ver coroada. Fazer o quê!? Abzz
Postar meu comentário, Daslan, é um privilégio que divido com tantos outros comentaristas do Mundo Miss. A minha Miss Brasil Inesquecível é MARTHA VASCONCELLOS. A Bahia sempre enviou lindas representantes na maioria das vezes como Stella Rocha 1961, Forianel 1966, Vera 1969, Laura Angélica, 1978, Morgna Brasil 1986, Vanessa, 1988, além de outras como Bianca Rocha, Juliana Pina em 2006 por exemplo e por fim Gabriela Rocha em 2011. E por falar em beleza, Adriana Lima em 07 último de setembro, foi novamente merecedora do título de mulher mais sexy do mundo, prémio que ela já conquistou desde 2010. Além destas não citei Martha Rocha que na noite de recepção do título da primeira norte-americana trouxe para o Brasil o carro e as assinaturas com os principais patrocinadores, perdendo o título por uma alegação qualquer. Pois bém, talvez por isso mesmo não levem as mais belas aos concursos internacionais, porque os franqueadores estão coma franquia no Brasil e não abrem mão por outras pessoas, também outros estados quando eleitos a concursos internacionais não tem o mesmo apoio que suas indicadas. E enquanto isso Equador, Angola, China vão conquistando espaço no mundo Miss, por ausência de ética e de postura. Sobre o Miss Brasil 2012, a vencedora está apenas aguardando a coroa. Poupo qualquer comentário, como foi feito recentemente quando foi eleita a última participante. Por isso o black out na mídia sobre este concurso.
MARCIO LANDIN
Meus parabens,Daslan, pela excelente reportage sobre a linda Maria Olivia Reboucas, uma de minhas Misses Brasil favoritas...Abracao..
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Comentários de Roberto Macêdo, jornalista baiano, no Facebook:
“O Miss Bahia daquele ano foi disputadíssimo. 8 mil pessoas lotaram o Ginásio Balbininho, que pela primeira vez sediava o evento. 12 candidatas lindas, ficando em segundo lugar Isadora Queiróz (prima do compositor Waltinho Queiróz), que poderia tranquilamente também ter vencido aquele Miss Brasil. A Miss SE, Gladys Freitas, foi a 5ª colocada no Miss Bahia.”
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“Ah, e foi o primeiro Miss Bahia coordenado pela jornalista Dometila Garrido, que se orgulha de ter iniciado com uma Miss Brasil e encerrado com outra (Zaida Costa, em 1975), tendo uma Miss Universo no meio do caminho... Poderosa essa Dometila, numa época em que ainda não existiam os Osmel...”
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Bom dia.
Poderia informar quais foram candidatars ao Miss Bahia 1962 ?
Bom dia.
Poderia informar os nomes das candidatas ao Miss Bahia 1962 ?
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