Se o calor aumentar mais um pouco, eu acho que tiro toda a roupa. Se o calor continuar assim, ai de nós, ai de mim, um dia todos andarão nus no Rio, de janeiro a dezembro. Sinto saudades do Recife e relembro Alceu Valença cantando no Marco Zero “Ai de ti, Copacabana”, https://www.youtube.com/ watch?v=UBPETwIVUOI . Tudo a ver como o meu estado de espírito.
Eu te procuro nos lençóis da minha cama.
Ai de ti, Copacabana, será duro o teu penar.
Pelo pecado de esconderes quem me ama.
Ai de ti, Copacabana, serás submersa ao mar
No mar, oh, oh, no mar...
O riacho navega pro rio
E o rio desagua no mar
Pororoca faz um desafio
No encontro do rio com o mar
No mar, oh, oh, no mar
Então mergulho no meu sonho absurdo,
entre carros, conchas, búzios,
entre os peixinhos do mar.
Lembro Caymmi, Rubem Braga, João de Barro
e sigo no itinerário da princesinha do mar.
No mar. oh, oh, no mar...
- Daslan Melo Lima, Rio de Janeiro, fevereiro/2015.
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Um comentário:
"O tempo é como o horizonte que está constantemente à nossa frente, silencioso, sereno e contemplativo, oferecendo-nos as mais belas surpresas e guiando-nos sempre para o novo". Foi o que lhe aconteceu: de repente o Rio de Janeiro, sambódromo - a passarela do samba - o encantamento do desfile, Copacabana ... e as garotas de Ipanema! Parabéns, amigo, você bem o merece. Um grande abraço.
Jeová Barboza
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