Ele tinha apenas sete anos de idade quando despertou para o futebol e aos quinze já despontava como uma das maiores promessas pernambucanas de 1985, quando contribuiu para que o Santa Cruz Futebol Clube conquistasse o campeonato pernambucano juvenil. Estamos falando de Josemar Araújo Santos, o Mazo, timbaubense, nascido em 24/04/1970, um dos cinco filhos do comerciante José Francisco dos Santos e Maria das Dores Araújo Santos, ex-zeladora da escola Jáder de Andrade.
Recentemente, ocupou a função de técnico do Vera Cruz, em Vitória de Santo Antão, PE, depois de morar vários anos em Portugal. Mazo esteve há poucas semanas em Timbaúba e em seguida resolveu voltar para Portugal.
Recentemente, ocupou a função de técnico do Vera Cruz, em Vitória de Santo Antão, PE, depois de morar vários anos em Portugal. Mazo esteve há poucas semanas em Timbaúba e em seguida resolveu voltar para Portugal.
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Santa Cruz Futebol Clube - 1990. Mazo, segundo da esquerda para a direita, agachado.
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Poster da revista Placar - Mazo, terceiro da esquerda para a direita, agachado.
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Santa Cruz futebol Clube - Mazo na extrema direita, fila da frente.
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Recordando sua trajetória, confessa: “Fui revelação do campeonato pernambucano de 1990 e campeão pelo Santa Cruz em 1993. Atuei no ABC de Natal, Central de Caruaru e agremiações portuguesas. Joguei no Maracanã contra o Flamengo e o Fluminense e conheci grandes craques, Rinaldo, Orlando, Sócrates... Cheguei a ser cedido a um clube da China por seis meses. Sou muito grato aos que acreditaram em meu potencial, a exemplo de Hiram Freire, Waldyr Calábria, o treinador Rinaldo, o olheiro José Custódio, o treinador Rubem Alves... Pendurei as chuteiras em Portugal, sou casado com Ana Catarina Alves e ainda tenho residência em terras lusas.”
Mazo tem um sonho: ver funcionando em Timbaúba uma instituição beneficente voltada para meninos humildes, onde eles possam receber todas as orientações básicas para se tornarem um dia profissionais do futebol. “Seria uma forma de elevar a autoestima de muitas crianças, livrando-as de um futuro sem horizontes. Ainda não encontrei o apoio necessário para fundar uma entidade desse nível na minha terra, mas estou disposto a ser parceiro de quem desejar levar essa bandeira adiante”, finalizou emocionado.
Mazo tem um sonho: ver funcionando em Timbaúba uma instituição beneficente voltada para meninos humildes, onde eles possam receber todas as orientações básicas para se tornarem um dia profissionais do futebol. “Seria uma forma de elevar a autoestima de muitas crianças, livrando-as de um futuro sem horizontes. Ainda não encontrei o apoio necessário para fundar uma entidade desse nível na minha terra, mas estou disposto a ser parceiro de quem desejar levar essa bandeira adiante”, finalizou emocionado.
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MEMÓRIA TIMBAUBENSE
TÚNEL DO TEMPO – Na Escola Santa Maria, crianças fazem uma pausa para uma foto ao lado das professoras Penha e Raimundinha. Entre elas estão Cassia Patriota, Demétrio Araújo, Etyenne Andrade, Gerluce Maciel, Gildo Filho, Gustavo Ferraz, Gustavo Henrique Borba, Jane Barbosa, Karina Rodrigues, Maíra Morais, Marcylene Macêdo, Milena Costa, Patrícia Maciel, Rodrigo Chaves, Sandra Dias e Vania Barreto.
Era 1976 e o Brasil cantava “Como Nossos Pais”, de Belchior. Tantos anos depois, a canção tem tudo a ver com o sentimento daquelas crianças de um tempo que se foi. “Já faz tempo, / eu vi você na rua, / cabelo ao vento. / Gente jovem reunida. / Na parede da memória, essa lembrança é o quadro que dói mais.../ Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo o que fizemos, / ainda somos os mesmos e vivemos como os nosso pais.” - ***** Foto: Cortesia.
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EU TAMBÉM SOU CARIOCA - “O que é ser carioca? É ter nascido no Rio de Janeiro. Sim, é claro, e também não. Não porque ser carioca é antes de tudo um estado de espírito." ***** Sou nordestino, alagoano de berço e pernambucano de coração, mas a julgar pelo que disse o poeta Vinicius de Morais (1913-1980), eu também sou carioca. - Daslan Melo Lima
Sob o sol intenso da Cinelândia, em frente ao banner com as imagens das majestades do carnaval carioca, Clara Paixão, a rainha; e Wilson Dias da Costa Neto, o rei momo; faço pausa para uma foto. Saudosista, estou fisicamente aqui, mas com a alma longe. No meu pensamento só dá ela, Vera Lúcia Couto Santos, a deusa do ébano que inspirou João Roberto Kelly a compor “Mulata Bossa Nova”. *****
O vento sabe que eu gostaria de encontrar a Miss Guanabara, vice-Miss Brasil e terceira colocada no Miss Beleza Internacional 1964, por isso está cantando em silêncio:
“Mulata bossa nova / Caiu no Hully Gully / E só dá ela / Ei! Ei! Ei! Ei! Ei! Ei! Ei! Ei! / Na passarela /// A boneca está / cheia de fiufiu / Espantando as loiras / E as morenas do Brasil. /// Mulata bossa nova / Caiu no Hully Gully / E só dá ela / Ei! Ei! Ei! Ei! Ei! Ei! Ei! Ei! / Na passarela” ***** http://globotv.globo.com/rede-globo/fantastico/v/clipe-com-a-marchinha-mulata-bossa-nova/2338123/
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Um comentário:
Legal, daslan! Comentário perfeito para ilustrar sua foto na cinelândia em plena folia carioca.
Eu também sou nordestino do Recife mas tenho o espírito carioca.
muciolo ferreira
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