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sábado, 22 de agosto de 2015

DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO

De repente, como os nossos pais



          Parece que foi ontem que eles eram cuidados pelos pais. O tempo passou rápido e hoje, quatro jovens pais timbaubenses cuidam dos seus filhos.  Nesta página, a vida segue como na canção de Belchor, que o digam Jorge Melo, ao lado do filho Pedro, e Wagner Mendes, com o filho José Wagner

Jorge Melo e Pedro
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Wagner Mendes e José Wagner
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“ Viver é melhor que sonhar / E eu sei que o amor é uma coisa boa / Mas também sei  / Que qualquer canto é menor do que a vida / De qualquer pessoa...”

        Os filhos de ontem repensam.  

“Há perigo na esquina  / ... / Já faz tempo eu vi você na rua /  Cabelo ao vento, gente jovem reunida / Na parede da memória esta lembrança  / É o quadro que dói mais...”
João Victor e Eduarda
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Theo Henrique e Arthur
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Walfredo Silva e Pedro Henrique

         Os homens de hoje abraçam seus filhos, entregam o futuro a Deus e  reinventam a canção no mesmo tom de um tempo que se foi, que o digam João Victor e a filha EduardaTheo Henrique e o filho Arthur; Walfredo Silva e o o fiho Pedro Henrique.

 “Minha dor é perceber / Que apesar de termos feito tudo o que fizemos /Ainda somos os mesmos e vivemos / Ainda somos os mesmos e vivemos / Como os nossos pais.”

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TÚNEL DO TEMPO – O Padre José de Melo Castro Filho, ou simplesmente Padre Castro, pernambucano do Recife, envolveu-se com a paróquia de Nossa Senhora das Dores de 1963 a 1975, de forma irrepreensível. Anos depois, deixou a vida sacerdotal e enveredou pela vida pública, chegando a ocupar a gerência da Secretaria de Trabalho e Ação Social da Prefeitura do Recife. Na velha foto de 1969, marcada pelo tempo, José de Castro continua jovem e padre dando a comunhão a Rosário Dutra Morais (Professora Zarinha) , enquanto Carminha Arruda aguarda a sua vez.  ***** Foto: Cortesia.

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 “Fugi, Guabirus, do esperto mocó! Às suas buscas não escapa um só!”



            O Dicionário Chorográphico, de Sebastião Galvão, escrito entre 1908 e 1927, nomina diversas serras e lugares do interior de Pernambuco que possuem o nome de  “mocós”, sem explicitar o significado da palavra.  Pereira da Costa nos Anais Pernambucanos assinala duas coisas importantes. Primeiro, uma citação antiga nos “Diálogos das Grandezas do Brasil”, que dizia serem esses pequenos roedores “feitos domésticos para combater os grandes ratos, por serem [os mocós] perseguidores deles [os ratos]”. Segundo, que foi esta a inspiração para nomear um jornal redigido pelos praieiros que circulou no Recife na década de 1840, com o título “O Mocó”. Este jornal tinha por epígrafe “Fugi, Guabirus, do esperto mocó! Às suas buscas não escapa um só!”. Os praieiros defendiam entre outras coisas, a nacionalização do comércio com a expulsão dos portugueses que monopolizavam esta atividade e chamavam de "‘guabirus" aos conservadores e partidários dos portugueses, contra quem se rebelaram entre 1847 e 1850. Mocó era, portanto, um pequeno animal, que unido aos seus iguais, não temia enfrentar os guabirus. Epígrafe melhor não poderia haver.
          Em 1847 foi exatamente isso que os habitantes de Mocozinhos, núcleo original da cidade de Timbaúba, fizeram, em um levante contra o fazendeiro português que monopolizava o comércio e a compra do algodão produzido na região, radicado naquelas terras desde meados da década de 1820. Os pequenos proprietários da região encontraram, depois de muito tempo e opressão política, uma fissura no mando que o Guimarães de Timbaúba exercia, levando-os à reação. Esta ocorreu em meio aos protestos que os praieiros conduziram na capital contra o monopólio dos portugueses sobre o comércio. Guimarães foi morto por um tiro, em meio a uma turba, em sua loja de fazendas no final de 1847. Os mocozinhos puseram fim ao que julgavam ser um gigantesco guabiru a roubar-lhes e ameaçar-lhes o cotidiano.
          Pensar no termo 'Mocós' como um nome que remete a uma rebelião popular que põe fim ao mando político de um oligarca e ao controle econômico deste sobre os proprietários e pobres do lugar é algo, sem dúvida, memorável.
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Por Claudio Roberto de Souza, Mestre em História
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QUANDO OUTUBRO VIER
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