Sensação estranha, a de entrar no espaço dedicado às personalidades culturais da III Fecicult, Feira de Ciências e Cultura da Escola Maria Emília Vasconcelos, e ouvir uma pessoa da recepção dizer:
“Pessoal, eis Daslan Melo Lima, um dos poetas homenageados pela III Fecicult. Ele está aqui, vivo"
Sensação mágica olhar para o bannner, ver minha imagem e uma síntese da minha biografia, saber que estou com saúde, interagindo com o público, lúcido, recebendo o reconhecimento pelas coisas que escrevo.
Emocionado e grato a Deus, lembro-me da música "Quando eu me chamar saudade", de Nelson Cavaquinho (1911-1986) e Guilherme de Brito (1922-2006), gravada por Nelson Gonçalves (1919-1988), que diz :
Sei que amanhã quando eu morrer
os meus amigos vão dizer
que eu tinha um bom coração.
Alguns até hão de chorar
e querer me homenagear
fazendo de ouro um violão.
Mas depois que o tempo passar
sei que ninguém vai se lembrar
que eu fui embora.
Por isso é que eu penso assim,
se alguém quiser fazer por mim,
que faça agora.
Me dê as flores em vida,
o carinho, a mão amiga,
para aliviar meus ais.
Depois que eu me chamar saudade,
não preciso de vaidade,
quero preces e nada mais.
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– Daslan Melo Lima, Timbaúba, PE, na primeira quinta-feira do penúltimo mês de 2015.
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"Quando eu me chamar saudade", uma canção para reflexão, http://www.youtube.com/watch?v=BkC8Sk5VsuU
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Um comentário:
Linda,poesia!Parabéns pela homenagem!mas estranho,mesmo,é dizer:Ele está vivo!kkkkkkkkkkk!Abraços,Jap(ão).
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